E pra falar do amor de verdade...

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É... Oi? Depois de muita tortura psicológica, chego eu com um dos capítulos que mais amei/odiei escrever, mas que ficou bom o suficiente no fim das contas.

Esse capítulo eu queria dedicar a uma pessoa muito especial e que, mesmo entre trancos e barrancos, sempre está comigo. Cami, esse capítulo é todo seu, se não fosse você pedindo essa música 24 horas por dia, talvez ela não estivesse aqui agora. Só quero reforçar que amo te ter na minha vida e tenho muito orgulho da mulher incrível que você é. (Att erótica pelo amooooooor) <3

Ah, e também a uma das primeiras amantes dessa história: feliz aniversário, Josy. Tudo de mais lindo na sua vida sempre, você merece!

E mais uma coisa, já foram ler Profana? rsrsrs.

Um beijo e um cheiro e até o próximo! <3


𖤐

Giovanna Antonelli

Em certos dias, a gente sente que não sabe quais as atitudes que tomamos no passado foram responsáveis pelos momentos que vivemos no presente, obviamente esse não é o meu caso.

Se tem uma coisa que eu tenho conhecimento no agora, é sobre quais foram as minhas atitudes até chegar aqui, sentada em uma cama minúscula em um ônibus voltando pra capital goiana.

A minha eu de ontem acreditou piamente de que estava fazendo as escolhas certas para aquele momento, porém, sinto que poderia ter sido mais transparente quanto às minhas escolhas.

Não as mudaria, mas poderia ter agido de outra forma.

No fim, se eu tivesse contato tudo pra ele, o clima teria ficado muito melhor do que ficou.

Minhas emoções estão uma bagunça completa, nem eu mesma sou capaz de entender cada uma das coisas que sinto, era como se eu não tivesse controle sobre meu próprio corpo e meus sentimentos.

Sentia raiva de mim mesma por ter omitido uma informação que era importante para Alexandre, sentia mágoa dele pelas coisas que havia me dito ainda no quarto de hotel sem se preocupar em ouvir o meu lado da história.

E sinto mais ódio do cantor cretino que resolveu cantar uma das músicas mais fortes do seu repertório justo naquele dia. Mesmo que não fosse pra mim, era um recado bem dado.

O ônibus que ele viaja por todo o país possui algumas camas na parte traseira do veículo, as quais eram divididas por cortinas que poderiam ser fechadas para dar mais privacidade a quem estivesse descansando ali.

Assim que entramos, ouvi que Alexandre pediu que os demais ocupantes ficassem na parte da frente do automóvel até terminarmos nossa conversa, até mesmo para que ninguém ficasse nos ouvindo por trás das cortinas.

— Me desculpa. — Alexandre começa a falar assim que nos ajeitamos melhor na cama dele. — Sei que eu me desculpar não muda o fato de eu ter sido um idiota com você, exagerei e tenho plena consciência de que você não merecia ouvir nada do que eu disse.

Nós dois sempre fomos uma explosão, desde o dia em que nos conhecemos.

Isso faz com que seja inevitável que em momentos de grandes emoções nós tivéssemos atitudes impensadas e impulsivas.

— Eu fiquei muito chateada com a sua atitude, sabe? — comecei meio sem saber muito bem o que eu precisava dizer, só sentia uma necessidade absurda de colocar pra fora toda essa angústia que eu estou sentindo. — Te dei toda a razão de ter ficado chateado pela minha omissão, por ter pedido um tempo sozinho pra colocar a cabeça no lugar... Achei que nós estivéssemos em um caminho de amadurecimento, Alexandre.

Coração CiganoTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang