Capítulo: TRINTA E SETE

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- Eu preciso saber se o meu diagnóstico está certo! E pra isso, eu preciso do remédio que alguém lá de fora tem que trazer... Não tem outro jeito de te dar a resposta que você tanto quer! - Alexandra disse.

Depois de examinar o homem com a ajuda de Callie, as duas médicas chegaram a um resultado que só poderia ser comprovado com o uso de um remédio e como eles estavam presos na sala da chefe, não havia remédio algum lá dentro.

- Tudo bem... - Ele falou depois de muito discutir com as duas médicas. - Eu quero que alguém traga, mas sem armas.

Aham, sem armas. Bom exemplo o seu meu amigo. Callie pensou. Apesar de estar com medo, a morena sentia sua paciência se esvaindo aos poucos.

- Tá bem. - Ela falou. - Eu preciso do telefone pra pedir pra alguém trazer... - Ela falou apontando para o aparelho.

Com um pouco de desconfiança, o rapaz mais novo se aproximou da mesa e depois foi em direção à Callie com o telefone em mãos.

- Deixe no viva voz. - Ele falou. - E peça duas doses.

A morena respirou fundo e digitou o número de Bailey.

- Callie? Tá tudo bem? - A loira perguntou atendendo antes do segundo toque.

- Oh se tá! - Callie falou. - Eu preciso que alguém me traga Capsaicina e sem armas por favor.

Porque ia ser perigoso alguém com uma arma.

- Tá bom... Eu já vou.

Alguns minutos se passaram e logo Bailey estava entrando pela porta com as duas doses de Capsaisina. A mulher já estava preparada para ter de ficar lá dentro, mas o homem logo a expulsou depois que a mesma lhe entregou o remédio. Mas após ter visto que todos estavam bem, ela ficou um pouco mais calma. Os policiais ainda não tinham conseguido acessar as câmeras de sua sala.

Porém, assim que a mulher voltou ao lado de fora, seu nervosismo voltou a ficar maior ao ver Maggie, Mer e Arizona com lágrimas nos olhos. As três mulheres correram até Bailey e esperaram que a mulher mais velha falasse.

- Eu acabei de levar o remédio que ele pediu. Elas estão bem. - Falou e pode ouvir as três suspirarem aliviadas.

- Dra. Bailey? - Um policial chamou. - Nós conseguimos acessar as câmeras.

- Ah, ainda bem... - Disse indo para lá junto as outras mulheres.

A situação não estava muito boa dentro da sala. Agora o homem discutia, dizendo que não iria tomar nada, sem alguém tomar por ele antes.

- Você pegou pacientes doentes... Não vai dar o mesmo efeito neles do que em você! - Alexandra explicou calma.

- Eu não vou tomar se alguém não fizer isso antes! - Ele falou.

- Então me deixa dar pro amiguinho que você trouxe junto. - A loira falou.

- Não! Ele é meu filho, como é que eu vou saber que isso não vai matar? - Ele perguntou.

- Ah que belo exemplo você é pro seu filho! - Callie falou. - Me dá essa droga desse remédio aqui. - Falou pedindo a seringa que estava na mão de Alexandra.

- Callie... - Addison protestou. Ficar se dopando não era bom nem pra alguém saudável e pra alguém com Huntington era pior ainda. - Deixa que eu tomo então...

- Não... Eu vou tomar. - A morena falou decidida.

- Você sabe que isso vai doer né? - Alexandra perguntou.

- É... Eu sei, dá logo essa coisa.

- Callie, por favor... - Addy tentou novamente.

- Addy, calma. -Callie se virou para a amiga e lhe lançou um olhar extremamente calmo. - Eu sou a médica aqui, eu não vou deixar os pacientes se machucarem e muito menos vou deixar você ou a Lex tomar isso aqui. Você sabe que eu sou a escolha mais racional aqui... - Ela sussurrou.

Você Me Salvou (CALZONA) Adaptada Where stories live. Discover now