25

459 55 27
                                    


Anelise Stein
~• 🌷 •~

A noite chegou e os convidados também. Uma noite fria com um típico vinho e uma lareira acesa. Casais reunidos, porém nada do meu namorado. Nenhuma ligaçao nem ao menos uma mensagem.

Georgina que estava sentada ao sofá ao lado de Tom, estava mais bonita. Vestia um glamuroso vestido bege, semelhante a cor de sua pele. Seu cabelo era repartido ao meio, com algumas presilhas ao lado da testa. Sua personalidade nao havia mudado, pelomenos enquanto conversava comigo.

— Nao sabia que estava prestes a noivar, Anelise! — Golou o vinho, entreolhando de cima a baixo meu vestido vinho. — Nao vejo seu namorado, onde ele está? Ou vai me dizer que ele é apenas imaginário?! — sorriu sarcastica me vendo retrair me.

— Noivar? Ainda me acho nova demais para casar, Georgina! — Sorri de volta, com os lábios avermelhados que já estariam pouco borrado pela taça da bebida alcoólica. — Ele teve que ir, sabe como é né?! O trabalho em Berlin!

Anne que descansava depois de amamentar David. Tomava goles de água dando pequenos risos nasais pelas mesmas brigas de sempre.

— E Você, Georgina! Nao pensa em casar ou ter filhos? — Lotti pergunta golando o vinho, e degustando um pedaço de queijo. A famosa mesa de frios.

— Nao! Uma criança atrapalharia minha vida com o Tom, deve ter sido difícil ser mae muito nova. Nao é? — Se refere a Lotti.

— Olha querida, nao me arrependo nem um pouco de ter dado a luz! Meu filho é meu maior amor, junto a meu marido — Encostou o queixo no ombro de Georg, que sorriu ao ouvir as falas da sua esposa.

— Ah! Claro — Golou denovo o vinho, cochichando algo no ouvido de Tom.

— Porque ir agora? — Escuto o mesmo indagando a ela. — Se desejar vá você! Eles sao minha família!

Batidas na porta chamam a atençao de todos nós. Joseph que foi até a mesma abri-la, deu um grande sorriso. Gustav junto a sua família, e Bill que estava como um jovem. Cabelo loiro e um estilo super difente de sua adolescência.

— Nao acredito, Gustav! Bill! — Ando devagar devido a quantidade de álcool. Cumprimento eles, junto a familia dos mesmos. — Gus! Você já tem filha!! Ela é muito linda — Sorri a abraçando.

— É uma pequena mistura, minha e do Gus! — Sua esposa sorri ao adentrar melhor dentro da casa.

Todos se levantaram e se abraçaram. Era tempo que todos nós nao nos juntavamos assim, e tinhamos uma noite dessas.

— E você querida, soube que está namorando! — Bill pergunta com um de seus sorrisos maravilhosos.

— Estou sim! Porém ele teve de ir trabalhar, voltou para Berlin — Sorri um pouco, ao encher mais a minha taça.

Enquanto todos conversavam felizes, Georgina ainda discutia baixo com Tom. Parecia que a mesma queria ir embora, apenas sair dalí.

— Amigos! Eu vou ter que ir embora, e o Tom tambem irá ir! Beijos — Levantou apressada, o Kaulitz mais velho nao ficou satisfeito e apenas saiu seguindo a mulher.

— Poxa Tomtom, só porque eu cheguei? — Bill pergunta fazendo um biquinho bobo. — Fica aqui seu tonto, dorme lá em casa! — Um sorrisinho saiu do canto da sua boca.

— Uma pena Bill, hoje ele vai dormir lá em casa! — Puxou a mão dele prestes a sair.

— Georgina! Deixe ele escolher o que ele quer! Fala aí meu amigo, vai ir ou vai ficar? — Georg pergunta sem vergonha, Lotti me entreolhou com uma risada mental que apenas eu e ela entendiamos.

— Eu gostaria de ficar... Mais não vou desapontar minha mulher, foi mal! Tchau — A mulher sorriu ao sair e ver ele a seguir até um carro proximo a entrada da casa.

Todos ficaram surpreendidos com a resposta do Kaulitz. Um menino que nunca obedecia, muito menos seguia regras. Sendo comandado por ela, uma mulher como ela, a qual ele odiava de qualquer jeito.

— Nao sabia que o Tom Estava assim! — Gustav da uma risada, dando um gole na cerveja. Dizia ele ser melhor do que vinho.

— uma mulher muda a vida de qualquer um! — Riu Joseph.

— Concordo! Lotti mudou minha vida para melhor! — Selou Georg seus lábios ao de Lotti. Senti saudade do meu namorado.

Sorri leve me levantando. Cheguei até ao banheiro trancando a porta, peguei meu pequeno telefone tentando ao menos sequer um sinal de Karl. Desde que ele saiu de Vegas e voltou para a Alemanha, nenhum sms ou ao menos uma ligaçao foi recebida.

Digitei nas pequenas teclas do telefone, pedindo ao menos um oi, ou um boa noite meu amor!

— Ane! Você está aí? — Anne me chamava ao tentar abrir o banheiro, e ver o mesmo trancado.

— Estou sim! — Cafungo dando um suspiro. — Estou Anne!

— O que foi irmã? Abra a porta, por favor — pede ao escutar o barulho. Destranco a porta, dando espaço para ela entrar no cômodo pequeno. — Porque está chorando Irmã, me diga! — Pedia calmamente, ela sabia que eu era sensível para qualquer ton de voz.

— Anne, o Karl... será que ele realmente me ama?

Arregalou um pouco os olhos ao me ouvir. — Porque me perguntou isso?

— Ele foi embora Anne, nao me deu um adeus! Apenas voltou para Berlin. Ele nao me manda nem sequer um boa noite e nao sei o porque! Porque tudo senpre é comigo Anne? O problema... será que o problema sou eu? — Cafunguei de leve, tentando nao chorar tao alto.

— Você está bebada Anelise, falando coisas sem sentido! — Me abraçou me sentando ao sanitário. — Vá dormir! Ele deve estar muito oucupado com o trabalho.

Eu estava me sentindo sim meio tonta. Nao que eu bebi muito, mais com tudo. Karl foi embora, e eu estava aqui. Ver Tom com Georgina. Acho que aquilo foi o pior!

Sai do banheiro sendo seguida por minha irmã. Passei por todos com os olhos de choro. Marejados e vermelhos. Subi os degraus encarpetados rapidamente e finalmente cheguei ao quarto. Tranquei a porta antes que Anne chegasse.

Descobri um vício que podia me afetar muito, assim como afetava mamãe. Abri a gaveta de roupas e dalí do fundo tirei um maço de cigarro. Abri a pequena janela pela qual o Kaulitz entrava dentro do meu quarto.

Acendi o cigarro e logo tragando ele. Ninguém sabia disso, poucas vezes que Hanna me perguntava o porquê do cheiro forte. Nunca contei a ninguém, nao queria que soubessem que eu sou uma fracassada e viciada, que irá morrer pelo mesmo motivo que mamãe.

Sabia que esse vício era letal, mais quem iria ligar? Karl nao ligaria, os poucos que se importariam iriam chorar no meu funeral. Sendo eles minha família e apenas alguns amigos bem próximos.

Olhava a rua que antigamente eu morava. Os carros eram atuais, as casas eram diferentes e até mesmo os vizinhos. Saudade de quando eu era a famosa peguete de Tom, que todos invejavam, até mesmo Georgina.

Eu era inabalável, sem limites! Ia para festas, shows e curtia mais do que devia. Eu era realmente apaixonante.

Mais o que realmente restou agora? Uma menina prestes a se viciar, e morrer como a sua mãe. Sem o amor de ninguém, muito menos do namorado!

𝗥𝗘𝗗𝗘𝗡, Tom Kaulitz ★Onde as histórias ganham vida. Descobre agora