CAPÍTULO 01

669 24 12
                                    

Yara
tempos antes...


Patrick: passa logo essa bola cara -gritou com o Mateus, que no mesmo momento passou pra ele.

Patrick conseguiu driblar os dois meninos que estavam marcando ele e ele chutou forte, um chute arriscado que ainda sim ocorreu em um...gol!!

todas as meninas da arquibancadas se levantaram em um pulo, gritando o nome do Patrick que corria ao redor da quadra e gostava de ser enaltecido por todas aquelas meninas.

olhei pra Gabriela que tinha cara de nojo, enquanto as duas meninas da frente conversavam, dizendo o qual bonito ele era.

Gabi: eu sinto nojo dessas meninas, querem o Patrick pelo simples fato dele ser bonito -murmurou e eu neguei- você acha ele feio?

Yara: eu não tenho que achar nada -falei negando e ouvi mais gritos, outro gol dele.

[...]

Mateus: vamo pra festa do Patrick, vai ser boa -falou olhando pra Gabriela, que na mesma hora olhou pra mim- você pode levar sua amiga esquisita, caso ele pergunte quem mandou, fala que foi eu

Gabi: primeiramente, ela não é esquisita -falou empurrando o Mateus, que caiu no chão- segundo, você acha mesmo que eu vou pra festa do imbecil do seu irmão? ele se acha pelo simples fato de saber jogar bola e acha que pode ter todo mundo na mão dele, você continuar estressando meu juízo, seria só um telefonema para os pais de vocês, que a festinha besta acabaria na hora

todo mundo que tava ao redor parou pra olhar e eu já tava sentindo vergonha por aquilo, ela parou de olhar pro Mateus e olhou ao redor, parando o olhar em Patrick que tava atrás dela.

Patrick: já te falei pra parar de correr atrás dessa menina, Mateus -falou fazendo ela olhar pra ele dos pés a cabeça- você não vai ligar nada pra os meus pais, você sabe que eu posso acabar com sua vida rapidinho, então, não se mete no meu caminho

Gabi: você é ridículo -falou pegando na minha mão e me puxando pra fora da escola- nossa, esse menino me dá certos nervos

Yara: fica calma, a gente nem pra essa festa vai mesmo -falei vendo ela me olhar na hora- não acredito nisso, você humilhou o coitado do Mateus pra nada?

Gabi: pra ele aprender que eu não sou mulher pra ele -falou jogando os cabelos cacheados dela- você também vai me acompanhar, porque eu sou Gabriela Medeiros e eu não sou pouca coisa.

[...]

Gabi: amiga, que roupinha feia em -falou e eu olhei pra ela na mesma hora- coloca uma coisa mais festinha, sei lá

Yara: nunca fui pra uma festa Gabriela -falei olhando pra ela do espelho- e esse vestido não tá feio, ele é bem casual e de respeito

Gabi: tudo bem, se você quer parecer uma freira, o que eu posso fazer né -falou chegando perto de mim- agora solta esse cabelo, pelo amor de deus

senti meu cabelo cair sobre meu rosto e ela sorrir satisfeita, Gabi é minha amiga desde o maternal, nossas mães são melhores amigas, então isso ajudou muito na nossa amizade, considero ela como uma irmã.

[...]

a gente tinha chegado na festa, Gabi já bateu de frente com os dois irmãos, Mateus ficou feliz de ver ela, enquanto Patrick nem falava nada.

eu tava sentada, vendo a Gabi dançar junto com outras pessoas da escola e eu tava ficando com tédio de ficar parada.

- acho que você nao gosta de tá aqui -murmurou e eu olhei pra trás, vendo um dos amigos do Patrick- me chamo Leandro, e você?

Yara: não, não queria estar aqui -falei vendo ele sentar do meu lado- meu nome é Yara

Leandro: achei diferente, nunca tinha visto -falou e eu assenti- vou propor um jogo, festa tá um porre mesmo, todo mundo dançando

ele saiu do meu lado e foi em uma tomada, desligando o fio que tava la, fazendo a música parar e todo mundo gritar.

Leandro: jae, cala boca ai -murmurou dando um gole na bebida- quero propor uma coisa, verdade ou desafio pra animar pp

todo mundo gritou e ele me olhou sorrindo, ele pegou a garrafa de vidro e me puxou pra sala, ligando a luz e colocando no meio, fazendo todo mundo sentar ao redor dela.

Leandro: jae, ponta é pra resposta e atrás é a pergunta -falou e todo mundo concordou- quem não quiser responder, paga desafio, quem nao quiser pagar, bebe a garrafa de vodka

todo mundo gritou mais ainda e eu só tava querendo sair correndo daquele lugar, ele girou a garrafa e eu virei pro lado vendo a Gabi rindo, mas ela olhou pra mim e o sorriso dela abriu mais ainda.

olhei pra garrafa e ela tava apontada pra mim, enquanto o outro lado tava com uma menina da escola.

- verdade ou desafio? -falou e eu fiquei parada, tentando processar o que tava acontecendo- adianta garota, todo mundo quer jogar

Yara: desafio -falei fechando os olhos na mesma hora e lembrando no mesmo momento a burrada que eu fiz.

- pra começar o jogo bem ne -falou sorrindo com as amigas- te desafio a beijar o dono da nossa famosa festa, nosso querido e desejado Patrick

olhei pra Gabi, que antes tinha o sorriso na boca e fechou na mesma hora, olhei pro Patrick que me olhava como se nem me conhecesse, eu conhecia ele desde o maternal também..

Patrick: jae -ele veio pra perto de mim e me deu um beijo.

não sabia o que fazer e a única coisa que consegui, foi empurrar ele e ver ele me olhar confuso, sai correndo dali, sentindo meu rosto molhar e prometer uma única coisa pra mim "nunca mais vou em uma festa.

Destinados Where stories live. Discover now