chapter eight

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bárbara petrov
point of view

O Grand Foyer, local que ia ser a festa de casamento de Victor e Angeline, não abria para qualquer um

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O Grand Foyer, local que ia ser a festa de casamento de Victor e Angeline, não abria para qualquer um. Quando eu disse de quem era e que casamento estava organizando, eles não hesitaram. Eu estava com um dos representantes da firma de decoração, para que eles pudessem ver as opções possíveis para aquele salão imenso.

— O que Angeline quer? — o representante perguntou.

Seu nome era Philip e ele era gay assumido. Gays normalmente tinham um senso de moda e posicionamento aliado à praticidade dos homens, então eles eram escolhidos para essas tarefas. Não que mulheres não fossem boas o suficiente ou que homens também não fossem bons, é que os gays eram muitas vezes mais carismáticos.

— Ela quer algo mais clássico. Então, nada daquelas ideias mirabolantes que você tem. Lembre-se: esse não é o casamento de uma coelhinha da Playboy, esse é o casamento do Victor Augusto — eu o adverti.

Philip revirou os olhos para mim. Ele estendeu a mão.

— Melhor eu conversar com a noiva, então — ele arqueou uma sobrancelha.

Bufei e tirei meu celular da bolsa, ligando para Angeline e entregando o celular a Philip antes que ela atendesse. Assim que ele colocou o telefone no ouvido, já começou a conversar com ela. Ele se distanciou de mim. Por mais que eu adorasse o trabalho dele e o achasse incrivelmente carismático, Philip não ia com a minha cara.

Decoração e cerimonial sempre brigam, porque um tenta dar palpite no trabalho do outro. Eu só esperava que Angeline não escutasse tudo o que Philip dissesse.

Ele caminhou pelo andar térreo do Grand Foyer, fazendo muitos gestos e falando alto. Eu não entendia uma palavra do que ele dizia, porque ele fingia um sotaque britânico muito forte e afetado. Respirei fundo. Pelo visto, aquela não seria minha decisão nem meu problema.

— Decoradores — disse uma voz atrás de mim, de uma maneira meio depreciativa — Eles nunca entendem, não é?

— Não, realmente não entendem — bufei.

Quando me virei para encarar a pessoa que traduzia meus pensamentos, meu queixo caiu.

— Arthur? — perguntei, incrédula.

— Olá, baby.

Ele abriu os braços pra mim e eu caminhei lentamente para lhe dar um abraço, com o queixo ainda caído. Arthur era um cerimonial. Ele tinha trinta e poucos e trabalhava para os meus pais desde que eu me lembrava. Arthur era alto, atlético, tem cabelos escuros e olhos azuis. Quando eu era adolescente, enquanto a maioria das adolescentes tinha queda por famosos como Victor, eu tinha uma queda imensa por Arthur. Pensar que ele estava ali por vontade própria pra me ver era simplesmente incrível.

Da última vez que nos vimos, eu tinha 21 e estava muito bem namorando Aaron. Mas agora, eu estava livre, leve e solta. Nada me impedia de tentar conquistá-lo ou de sair com ele.

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