Manu: Me solta tá me machucando.

Tenta tirar o braço mas eu seguro ainda mais firme.

Grego: E vou machucar ainda mais se tu tentar tirar meu filho de mim. Eu não sou um cara paciente Manuela então vou te mandar o papo, ou tu faz do meu jeito ou é de jeito nenhum entendeu?

Ela me encara nos olhos e se aproxima um pouquinho do meu rosto e leva sua boca até perto do meu ouvido.

Manu: Vou optar pelo jeito nenhum então.- diz sussurrando.

Então ele mete o joelho no meio das minhas pernas com força me fazendo soltar o braço dela e cair no chão.

Grego: Sua filha da puta quando eu colocar minhas mãos em você tu tá ferrada vadia.

Falo vermelho de raiva.

Manu: Você acha que me conhece só porque leu algumas informações sobre mim seu idiota? Mas deixa eu te falar o que não tá escrito em porra nenhuma daqueles papéis. Eu não vou deixar você nem ninguém me ameaçar ou ao meu filho entendeu? Tu pode ser a porra do papa mas eu não vou abaixar a cabeça pra tu nem pra ninguém.- ela passa a mão no rosto nervosa quando olha para a pia de louça.- Droga agora vou ter que ir pegar outro sorvete de casquinha por sua culpa. Quando eu voltar aqui não quero ver você aqui.

Grego: Tu não tem noção de quem eu sou.

Manu: Tenta encostar outra vez em mim que eu te mostro quem eu sou! Eu juro por tudo nesse mundo que eu arranco seu pau com uma faca se tu erguer a mão pra mim.

Ela sai e me deixa caído no chão da cozinha.

Filha da puta.

Me levanto com dificuldade sentido dor.

Vou até a geladeira e pego uma garrafinha de água.

Aquela piranha acha que vou entrar no joguinho dela, ela não sabe como está enganada.

Tento controlar minha raiva para não matar aquele projeto de gente quando eu colocar minhas mãos nela.

Depois de alguns minutos já um pouco melhor eu saio da casa dela e vou em direção a sorveteria que fica na mesma rua.

Chegando lá vejo o MT sentado conversando com aquela loira maluca. O desgraçado já deve ter sacado o que tava rolando aqui desde o restaurante.

Vou em direção a eles rapidamente.

Grego: Tu acha que é quem piranha?- ela nem olha pra mim está concentrada em outra coisa- Que porra é essa?

Olho assustado para a garota que está devorando um sorvete de chocolate com um pepino e um tomate.

Manu: Grego tu já falou o que queria agora me deixa em paz, não preciso de um pai pro meu filho, eu me viro muito bem sozinha. Muito obrigado pela preocupação mas dispenso a caridade.

Grego: Não terminamos essa conversa ainda.

Manu: Tu é chato pra caralho cara.- ela bufa.- Tá quer conversar vamos conversar igual gente. Mas isso tem que ser enquanto eu como meu sorvete em paz.

MT: Acho bom tu sentar com ela e conversar Grego.

Grego: Eu tô tentando mas essa porra me deu uma frigideirada na cabeça e depois esmagou meu pau com uma joelhada.

Manu: Foi tu quem começou amigo.- ela ergue as mãos para cima.- MT Será que tu pode descer lá na padaria do seu Zé e pegar aquele molho verde caseiro que ele faz?

MT: Não sei se é uma boa eu sair daqui agora.

Me olha tentando disfarçar.

Grego:  Vou tentar não matar ela até tu voltar.

MT: Meu medo é ela te matar cara e não o contrário.

Grego: Muito engraçado agora mete o pé.

MT pega a moto e sai.

Me sento em frente a loira.

Manu: Tá fazendo o que?

Grego: Tu disse que a gente ia conversar.

Manu: Não aqui com esse tanto de gente olhando pra mim como se eu tivesse um terceiro olho. Tu chegou fazendo um escândalo todo bravinho aí.

Grego: Ótimo então.- pego sua mão e saio arrastando ela pra fora da sorveteria em direção a casa dela.

Passamos no portão e eu logo fecho. Ao entrar na casa ela puxa a mão dela com força.

Manu: Me solta! Já disse pra não encostar em mim.

Grego: Tu parecia ter gostado muito das minhas mãos quando eu tava te comendo naquela noite na boate.

Me aproximo dela que fica corada.

Manu: Não foi tão bom assim não.- solta desviando o olhar de mim.

Grego: Posso te fazer lembrar de como foi aí tu me diz.

Encosto meus dedos no seu rosto e ela me olha como naquela noite.

Manu: Tu tá se achando demais.

Grego: Não me acho não, só digo a verdade.

Ela se vira e vai em direção ao banheiro correndo.

Vou atrás dela e a encontro vomitando.

Me aproximo com cuidado e seguro os cabelos da mesma para não sujar.

Algum tempo depois ela se levanta e vai até a pia escovar os dentes, sem me olhar.

Fico na porta avaliando ela da cabeça aos pés.

Com certeza essa é a mina mais gostosa que eu já vi papo reto.

Seus seios estão maiores do que na primeira vez que vi ela, mas tirando isso ela ainda está como eu me lembrava.

Meus olhos vão até uma parte específica do corpo dela.

A barriga de grávida ainda não aparece mas não posso negar que mexe muito comigo saber que ali tenha um filho meu.

Manu: Sei que tu quer conversar mas será que dá pra ser outra hora? Não tô  pra discutir outra vez contigo hoje não.

Grego: Tá erguendo a bandeira branca?

Manu: Ainda não, tenho muita briga com você ainda pelo o que dá pra ver.- solto uma gargalhada com a fala dela.- Só tô pedindo pra ser outra hora.

Grego: Eu volto aqui amanhã. Não faz nenhuma idiotice.

Manu: De idiotice tu entende bem né?

Não falo nada para não me estressar com ela de novo.

Mas tô vendo que ela não tá bem pra continuar essa conversa por hoje, a mina só faltou vomitar os órgãos agorinha.

Vou dar um tempo pra ela até amanhã.




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