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- Irmão, vim trazer a roupa da Gabi - Ouço Ritinha chamar no portão.
Salva pelo gongo, não ia saber responder ao Pulga. Eu realmente estava com ciúmes.
Quando ele vai abrir a porta suspiro aliviada, deixando toda aquela tensão sair. Ouço Pulga agradecer e voltar.

- Vai tomar um banho - ele aponta pra uma porta no corredor.

Agradeço e vou até lá. Quando entro, me deparo com um banheiro arrumadinho, até demais pra quem mora sozinho. Pego as roupas na sacola e tem um shorts de piscina soltinho que eu não via a um tempo e uma camiseta. Não são as melhores roupas, mas melhor do que ficar com as roupas íntimas amostra.
Tomei um banho rapidinho, me ajeitei e quando sai do banheiro a casa estava vazia, um silêncio total, vi que tinha um chinelo havaianas do lado da porta e calcei, mesmo que fosse 2x maior que meu pé. Uma das coisas que mais me irritam na vida é ficar com os pés no chão. Coloquei a roupa molhada na sacola e fui saindo da casa até ouvir a voz do Pulga lá fora.

- Ai meu parceiro, você vai ficar longe da mina, ou você vai arrumar pra cabeça comigo, vagabundo - ele gesticula para Brendo - VAZA XARÁ - ele fala mais alto e Brendo sai.

Vou caminhando até Pulga e digo:

- Tá com ciúmes, vida? - ele se vira pra mim.

- Eu tô memo - me puxa pela cintura - onde você pensa que vai com esse short? - ele aperta minha bunda.

Passo a mão por dentro da sua camisa e arranho suas costas.

- Pra casa - dou de ombros.

- Depois dessa você não vai não - ele me coloca em seus ombros me levando em direção a sua casa.

- ME SOLTA PULGAAAA - bato em suas costas e ouço ele dar risada.

Entramos em sua casa novamente e ele me coloca em sua cama, me dando um beijo de tirar o fôlego. Ergo sua camisa e ele tira a minha também.

- Porra Gabriela, sem sutiã? - ele fala indignado por imaginar que eu iria embora assim.

Puxo ele pra perto e sussurro em seu ouvido:

- Sem calcinha também, vida - e beijo seu pescoço.

- Safada - ele fala e me beija.

Ele apalpa meus seios enquanto me beija e já posso sentir o volume que se formou no meio de suas pernas. Empurro Pulga e ele deita na cama, vou por cima e tiro o restante de sua roupa. Ele agarra meus cabelos enquanto começo chupar seu membro. Coloco tudo o que consigo na boca e ouço um gemido sair de sua boca. Me levanto limpando a boca e tiro meu short. Subo novamente em cima dele e sento devagarinho.

- Caralho, Gabi - ele agarra meu pescoço, me fazendo gemer alto. Intensifico as cavalgadas - de quarto, Gabi - Pulga fala, eu paro e olho, estava quase lá - eu vou te fazer gozar de quatro - ele dá um tapa na minha bunda.

Mordo o lábio e rapidamente fico na posição, ele vem por trás e passa o dedo em minha intimidade.

- Molhadinha pra mim - ele sussurra e juro que quase gozo só de ouvir isso, esse homem me faz conhecer um lado que eu nem sabia que existia dentro de mim.

Ele me penetra com força e solto um gemido de tesão. Logo Pulga agarra meus cabelos e intensifica os movimentos dando tapas na minha bunda.

- Amor, vou gozar - digo no mesmo momento em que ele chega ao ápice junto comigo.

Caímos na cama cansados e ofegantes. Dei um beijo rápido em seus lábios e me ajeitei em seus braços, meus olhos pesaram até que peguei no sono.

[...]

Acordo e Pulga não estava lá. Pra variar né? Visto minhas roupas e ajeito os cabelos. Pego minhas coisas e decido finalmente ir embora. Já estava escuro, olho em meu celular e era 19:58. Passo na casa da Rita.

- Amiga, o que rolou? - Rita me puxa pra dentro.

- Ai amiga, tive aquele momento com o Pulga né - digo me sentando no sofá.

- NÃO ACREDITO - ele fala colocando as mãos na boca.

Conto do que aconteceu antes e ela diz que realmente o Brendo saiu com o rabo entre as pernas.

- Amiga, ele tem os B.O dele pra resolver aqui na comunidade - ele diz e me abraça de lado.

- Amiga, eu te disse que ele queria ficar comigo e vazar, só não sabia que literalmente iria acontecer né - dei risada e ela me acompanha - não sei porque eu fiquei tão mal - sussurro.

- Você sabe sim, mas bora amiga, dá tempo de afogar as mágoas em um sorvetinho antes de você ir - ela me puxa.

Fomos até uma sorveteria que tinha próxima a casa dela e tomamos um sorvete enquanto conversávamos. Assim que terminamos eu fui pra casa e ajeitei minhas coisas para dormir.

[...]

Acordei me sentindo bem mal com a situação de ontem, quase nunca acontece, geralmente eu quem faço isso, pois sempre fui desapegada, mas por um momentos eu acreditei mesmo que ele estava gostando de mim e valorizei pois também estava criando um sentimento por ele. Avisei Rita que não iria comparecer hoje no projeto e nem na faculdade, disse que estava passando mal - mal de amor, só se for né -.
Decidi me acolher hoje, já que raramente isso acontece. Coloquei uma roupa de corrida e fui correr para ver se me sentia melhor, liberando hormônios da felicidade, ri comigo mesma.
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Olá meninas 💖 espero que estejam gostando
Bom domingo para vocês 💖
Até o próximo 🥰

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