CAPÍTULO 8 - PERGUNTAS SEM RESPOSTAS

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Point Of View Autora
Bunker, Norte de Los Angeles, 03:45 AM

Era difícil saber as horas quando não se tinha um relógio ou nas vezes em que era impossível verificar o tempo, embora estivesse confortável deitada em uma das três camas do quarto que havia sido obrigada a dividir com Jennie e sua irmã Jisoo, Lalisa sentia-se incomodada devido ao calor excessivo que emanava de seu corpo além de estar curiosa sobre que horas era e de como o clima estava do lado de fora.

A mulher sentou-se por por dez segundos procurando saber como as suas colegas de quarto estavam e ambas pareciam sonolentas demais para se importarem com a recém mulher ali.

Temperatura ambiente lhe incomodava e embora ela odiasse frio a tailandesa detestava o calor mais ainda, ela pensou que os dutos de ventilação do ar-condicionado do bunker deveriam ter entupido por algum motivo ou que eles poderiam ter se fechado por si só ou pensou que talvez a inteligência do bunker aumentou a temperatura do ar com o intuito de aquecer os hóspedes visto que mais cedo o ar estava na medida certa e agora o calor se fazia presente em seu corpo.

Cautelosamente e receosa de fazer qualquer barulho a mulher caminhou para fora do quarto na ponta dos dedos orando para que nenhuma junta de seu corpo estremecesse, completamente fora do quarto ela tentou ler e entender os comandos do ar na tentativa de apaziguar o calor mas era inútil porque o painel parecia ter pifado já que ela não obtia qualquer efeito ao tocar seus dedos na tela. Depois de várias tentativas a tailandesa desistiu, suspirou derrotada e perigrinou para a pequena geladeira e bebeu água, em seguida deixou o copo sob o balcão e decidiu que talvez um banho -lhe fizese se sentir melhor e assim poderia pegar no sono.

Lalisa encontrou algumas toalhas brancas no armário do banheiro o que era ótimo assim ela não ia precisar molhar a roupa ao vesti-la, o cômodo não tinha chave o que era estranho mas ela não tentou entender então se contentou apenas em encostar a porta e começar a tirar cada peça de suas roupas primeiro; a camisa lisa, depois a calça preta nem tão apertada e nem tão folgada, por último a cueca boxe e top. Todas as roupas ficaram caídas no chão enquanto ela passava de um lado para o outro arrastando a porta de vidro para logo em seguida ligar o chuveiro se certificando de colocar na temperatura fria. A tailandesa passou cerca de vinte minutos embaixo do chuveiro aproveitando a água que escorria por seu corpo então assim que se sentiu mais fresca, encerrou o banho.

Aos poucos ela ia secando cada centímetro de seu corpo sem pressa apreciando o tecido de algodão da toalha que percorria sua pele, esfregou gentilmente e cuidadosamente os cabelos negros na tentativa de deixá-los quase que totalmente seco então assim começou a vestir novamente as roupas que havia deixado caídas no chão, antes que ela pudesse vestir a camisa de repente ela se pegou observando o próprio reflexo através do enorme e generoso espelho que preenchia metade da parede. A tailandesa contemplou cada pedacinho de seu rosto encarando por último seus próprios olhos procurando ali qualquer sinal de vida, ela sentia como se fosse um livro com folhas totalmente em branco.

Ela pensava que era triste não saber de coisas da própria vida.

Lalisa não teve muito tempo para se martirizar porque quando deu por si havia alguém lhe observando do lado de fora do banheiro, Jennie se deu por assustada quando encontrou a tailandesa tarde da noite dentro do banheiro com cabelos úmidos trajando de calça e top preto. A ruiva foi incapaz de conter a curiosidade de dar uma boa analisada no corpo da mulher a sua frente, seus olhos percorreram pelo abdômen liso e definido assim como os braços e busto por último encarou os olhos castanhos de Lalisa que carregava uma expressão passiva e despreocupada. A tailandesa nem ao menos se importou em ser vista apenas de top, naquele momento ela percebeu que seu corpo nunca foi um motivo de vergonha para a mesma ou o fato de que era Jennie quem estava -lhe observando só não a incomodou.

APOCALIPSE, A EXTINÇÃO - JENLISA, G!POnde as histórias ganham vida. Descobre agora