Capítulo 8. Sabores

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Micael deixou Annie em casa após uma intensa noite que tiveram juntos. Agora, ele sabia onde ela morava, e a imagem dela permanecia em sua mente. Ao chegar em casa, ele digitou uma mensagem de texto para ela. Levou um pouco de conseguir dormir, pois as imagens da noite e as emoções que sentiram tomaram conta de seus pensamentos.

Durante a noite, ele sonhou com sua Deusa novamente. No sonho, estavam juntos embaixo do chuveiro, trocando carícias, o que fez com que Micael acordasse animado.

Ele rapidamente tomou banho e se arrumou, sentindo a expectativa de encontrar Annie novamente. Ao chegar na sala, seu secretário Flávio estava pronto para começar o dia.

— Tome café comigo hoje — Micael sugeriu, sentindo-se de bom humor.

— Está de bom humor? — Flávio perguntou surpreso.

— Estou — respondeu Micael, com um sorriso nos lábios.

Os dois tomaram café e conversaram sobre as notícias do dia e as tarefas que precisavam ser feitas. Micael estava ansioso, com o coração cheio de expectativa para o que estava por vir.

Quando saiu para o escritório, Micael esperava encontrar Annie, mas antes de chegar à sua sala, notou que ela estava conversando com Miguel e recebeu um ramalhete de rosas vermelhas dele. O ódio subiu dentro dele, e seu rosto vermelho ficou de raiva.

Micael partiu para cima deles, mas seu secretário Flávio o interrompeu e lembrou do caminho para sua sala.

— Senhor, sua sala é para o outro lado — disse Flavio, contendo a situação.

Em silêncio, Micael virou-se e seguiu em direção à sua sala, tentando controlar a tempestade de emoções que o tomava por dentro. Ao chegar lá, ele olhou para o celular, mas Annie não havia respondido à sua mensagem. Ele se sentia solitário e confuso, enquanto ela parecia sorrir para Miguel.

O dia estava apenas começando, e Micael sabia que tinha muito trabalho pela frente, mas seu coração estava inquieto, ansioso para encontrar novamente a mulher que havia despertado nele sentimentos intensos e avassaladores. Ele descobriu o que estava controlado entre eles e se havia alguma chance de terem algo mais do que apenas uma conexão física.

Micael enviou outra mensagem para Annie, mas novamente não obteve resposta. A falta de comunicação estava o irritando profundamente, e sua mente não parava de divagar, pensando no que estaria sentindo entre ela e Miguel. Por que ela havia aceitado as flores? Por que estava sorrindo para ele?

O relógio marcava mais de 14h, e a cabeça de Micael estava prestes a explodir. Ele tentou desesperadamente se concentrar no trabalho, mas sua mente voltando para Annie e a situação incômoda que estava enfrentando.

Frustrado, Micael mandou uma mensagem para seu secretário pedindo uma aspirina, pois sentiu como se um urso estivesse sapateando em sua cabeça. 

— Dia difícil? —  Perguntou após entregar o remédio que Micael engoliu a seco.

— Não estou mais.

Micael não conseguiu tirar da cabeça a imagem de Annie recebendo as flores de Miguel, o que o deixou cada vez mais irritado.

— Por que ela aceitou as flores dele? — perguntou Micael, cheio de raiva.

Flavio tentou trazer alguma perspectiva para a situação.

— O senhor conhece seu irmão? Pensou que talvez ela tenha ficado em uma saia justa, já que ele é um dos donos da empresa — sugeriu Flavio. — Pode ser que tenha sido isso.

Aquelas palavras fizeram sentido para Micael, e ele suspirou, pensando que talvez essa fosse a explicação para o comportamento de Annie.

— Obrigado pelas palavras — agradeceu Micael, sentindo-se um pouco mais aliviado.

PuniçãoWhere stories live. Discover now