Punição

Capítulo 7. Flores?

O celular de Annie tocava incessantemente, interrompendo seu descanso após uma noite intensa que havia vivido com Micael. Ela pegou o celular e viu a mensagem dele que tinha deixado e apenas ignorou. As memórias daquela noite invadiram sua mente, misturando-se com as dúvidas e interferências que a cercavam.

Enquanto rolava na cama, Annie pensava na loucura que eles haviam vivido. As chances de tudo dar errado pareciam ser enormes, e isso a preocupava. No entanto, a imagem de Micael foi gravada em sua mente, e ela não conseguiu se lembrar da última vez que um homem tinha ficado satisfeito de forma tão completa e intensa.

Ela se levantou e caminhou até o banheiro, olhando-se no espelho. Marcas da noite anterior estavam presentes em seu corpo, não apenas pelas marcas de cera quente, mas também pelos beijos e mordidas que havia recebido de seu Dom. Seu pescoço e costas eram marca da intensidade que eles tinham compartilhado.

Enquanto a água quente caía sobre ela no chuveiro, as memórias daquela noite vinham com intensidade. O encontro deles havia sido intenso e saboroso, e as sensações que haviam compartilhado estavam frescas em sua mente.

Quando saiu do banho, ela atendeu às chamadas de seu assistente, que parecia estar preocupado com algo. Ele sugeriu que ela pegasse um Uber, talvez para evitar exposições indesejadas.

Após se vestir cuidadosamente, escolhendo roupas que escondem as marcas em seu corpo, Annie colocou seu colar de pérolas. Ela queria parecer uma aparência impecável, sem deixar transparecer as emoções e vivências da noite anterior.

Chamou um Uber e seguiu em direção ao Grupo Lacerda. No caminho, a mente de Annie estava ocupada com uma mistura de pensamentos e sentimentos. Ela sabia que estava entrando em um território perigoso, mas ao mesmo tempo sentiu-se atraída pela intensidade que Micael despertava nela.

Enquanto o Uber seguia seu caminho, Annie se preparava para enfrentar o mundo lá fora, sabendo que teria que lidar com as responsabilidades de sua vida profissional, mesmo que seu ainda estivesse imerso nas emoções e lembranças da noite anterior.

Quando Annie passou pela portaria, seu semblante mudou instantaneamente. Ela sabia que não podia vacilar ou perder o foco, pois sua missão real era ganhar as causas e resolver os problemas que surgiriam. Ela queria colocar de lado as emoções e lembranças da noite anterior, e concentrar-se em suas responsabilidades profissionais.

Antes de entrar na sala ela foi pega totalmente de surpresa pela figura de Miguel, como aparentemente preferia ser chamada. A presença dele ali, era inesperada.

Annie sentiu uma confusão de surpresa e uma surpresa ao ser abordada por Miguel com um ramalhete de flores vermelhas. Ela rezou em silêncio para que aquilo não fosse um presente romântico. Sua expressão gelada denota claramente que não estava disposta a ceder às tentativas de aproximação dele.

— Bom dia, Doutora Gelada — ele disse, com uma pitada de provocação em seu tom.

— O que deseja? — Ela o encarou com firmeza, esperando que ele desistisse de qualquer ideia romântica.

Miguel segurou um ramalhete de flores e, apesar de seu semblante explodido, Annie não conseguiu evitar um breve momento de curiosidade. Micael e Miguel pareciam os lados opostos de uma moeda.

— Que me dê bom dia — ele respondeu, com uma leve provocação em sua voz.

— Bom dia — Annie respondeu friamente, tentando seguir em frente, mas foi travada por ele.

— Eu te trouxe flores — ele disse, mostrando o ramalhete.

Annie olhou para o relógio, impaciente com a situação. A essa hora, ela preferiria um café a flores românticas.

— Flores? — ela perguntou, com desdém, que atitudes românticas de um homem desconhecido nunca lhe causaram nada. Na verdade, no fundo ela achava irritante homens que lhe davam flores e presentes sem ao menos se quer saber do que ela — Melhor um café.

— Seu assistente disse isso então — Miguel revelou, mostrando um copo de café e um saco branco de papel. — Café e um pão de queijo do meu lugar favorito.

— Lugar favorito?

— Na realidade era o lugar mais próximo — explicou ele, com uma leve risada. Miguel estava ficando um pouco constrangido com aquela cena, ela parecia mais difícil do que ele havia imaginado.

— Aceito o café, obrigada — ela cedeu, pegando o copo de café da mão dele.

— Pegue o resto, não me faça fazer papel de bobo.

— Tarde demais.

Annie sentiu vontade de rir, a porta de seu escritório era de vidro e todos estavam olhando a cena, provavelmente deviam ter feito um bolão sobre isso.

Miguel por outro lado tentou persuadi-la a aceitar também o resto fazendo um beiço quase infantil, por mas que ela resistiu inicialmente, Annie acabou cedendo e pegou o saquinho com o café e o pão de queijo.

— Posso ir trabalhar? — ela perguntou, desejando terminar logo aquela interação.

— Claro — ele respondeu, dando-lhe espaço para entrar no escritório.

Quando ela entrou na sala todos fingiram estar ocupados em suas tarefas o que não era verdade todos estavam observando o que havia acabado de acontecer.

— Bom dia — Ela disse para todos.

Alguns bom dia saíram perdido pela sala de seus funcionários, quando ela se sentou na semana o barulho dos teclados e mouses de computadores começou a voltar . Ela precisava organizar os processos e tentar fazer composições trabalhistas antes da reunião que aconteceria em algumas horas.

Era uma tarefa difícil, mas Annie estava determinada a cumprir suas responsabilidades com excelência.

Annie mergulhou em suas tarefas, deixando as emoções pessoais de lado e concentrando-se nas causas trabalhistas. O desafio era insuportável, mas ela não desistiria facilmente. Não custava nada tentar, e Annie estava disposta a enfrentar qualquer obstáculo para alcançar seus objetivos.

AH QUE SAUDADES. 
Alguns dias no meio da semana ficam corridos, então acabo me enrolando, mas vou melhorar, peço desculpa, deixem os comentários de vcs por favor. Obrigada por me cobrarem inbox kkkk tinha real esquecido q não está na postagem automática.