Capítulo 24. Medida Certa

242 12 2
                                    

Os raios solares brincavam através das cortinas, preenchendo o quarto com uma suave luminosidade que gradualmente acordava Micael de seu sono. O ambiente estava envolvido em um silêncio tranquilo, quebrado apenas pelo sutil som da respiração serena de Annie.

A cama estava quente, e o corpo nu de Annie descansava confortavelmente sob o lençol de algodão que a cobria parcialmente. Seu corpo parecia uma escultura delicada, e Micael não conseguia deixar de admirar cada curva e contorno. Seus olhos percorrem sua pele suave e sedada, sentindo-se atraídos por cada detalhe.

Com um toque suave e reverente, Micael deslizou seus dedos pelas costas de Annie, explorando cada centímetro de sua pele macia. Ela se mexeu levemente, como se sentisse o carinho dele mesmo em seu sono, e um leve sorriso surgiu em seu rosto adormecido.

Por um tempo, Micael ficou distraído, mergulhado em seus próprios pensamentos, mas foi abruptamente trazido de volta à realidade pelo toque incessante do telefone. O nome de Miguel brilhava na tela, lembrando-o de que mesmo num domingo ele não poderia desfrutar de um tempo de folga tranquilo.

Com um suspiro de resignação, ele deslizou o dedo pela tela do celular e atendeu a ligação, podendo ouvir a voz de seu irmão emitindo um tom bravo do outro lado da linha.

— O que houve, Miguel? — perguntou Micael, tentando entender o motivo da ligação intempestiva.

— Nada, só queria te incomodar um pouco — respondeu Miguel, numa tentativa maliciosa de provocar o irmão.

— Eu não devia ter deixado nossa mãe te resgatado lixo — Micael resmungou, passando o braço sobre o rosto, como se quisesse esconder-se do mundo.

— Vai vir para o almoço de domingo? — questionou Miguel, mudando abruptamente de assunto.

— Ainda nem levantei da cama, cara — retrucou Micael, meio sonolento.

— Está com a senhorita de cabelos de fogo, não é? — provocou Miguel, referindo-se a Annie.

— Você sempre arruma apelidos para as pessoas. Ela não é apenas "a senhorita", Miguel.

— São senhora Micael? — corrigiu o irmão, com um certo ar de superioridade.

— Tudo bem, tudo bem. Vou desligar agora.

— Vem pra cá, estou entediado. Vamos fazer algo.

Micael ponderou por um momento, pensando no convite de seu irmão, mas logo decidiu que preferia ficar ao lado de Annie.

— Talvez depois, Miguel. Agora preciso descansar um pouco mais. — desculpou-se Micael.

Ao desligar o telefone, ele sentiu que Annie também havia acordado, notando uma tensão em seus músculos, sinal de que ela já estava acordada há algum tempo.

— Bom dia — disse ele, com sua voz gentil ecoando no quarto.

— Acho que violamos várias cláusulas do nosso contrato ultimamente — resmungou Annie, fechando-se na cama. Micael a abraçou e inalou o cheiro de seus cabelos.

— Me dê um bom dia adequado — sua voz soou chorosa e manhosa.

— Bom dia — respondeu Annie, retribuindo o cumprimento com uma dose extra de carinho.

— Como você está se sentindo? — Micael perguntou, preocupado.

— Ótima — respondeu ela de forma breve e evasiva.

— Você sabe como acabar com uma conversa — brincou Micael, sorrindo pela resposta enigmática de Annie.

— Desculpa, força do hábito — respondeu ela com um sorriso tímido. — Quero tomar um banho — anunciou Annie.

— Vamos para a banheira juntos — sugeriu Micael, animado.

Ele se segurava antes de Annie e foi até o banheiro, ligando a água e observando enquanto a banheira enchia. Quando ao quarto, ouvir que Annie parece estar dormindo. Com um sorriso travesso no rosto, ele se deitou por cima dela, buscando acordá-la de forma carinhosa.

— Acorda, vamos — disse Micael suavemente, tentando tirar Annie de seu sono.

— Já? — murmurou ela, ainda com os olhos pesados ​​de sono.

— Achei que a gente podia tomar banho junto.

Annie, mesmo sonolenta, se animou com a sugestão e se trabalhava da cama. Os dois seguiram para o banheiro, onde Micael ajustou a temperatura da água e entrou primeiro na banheira, convidando-a a segui-lo. Ela entrou na água morna e Micael entrelaçou suas pernas, ficando bem próximo a ela. Annie ainda estava com cara de sono, e ele sorriu ao vê-la assim.

— Não devia ter acordado — observa ela, bocejando.

— Seu papo com seu irmão me acordou — explicou Annie, brincando.

— Ele é indiscreto, não é? — respondeu a Annie e ela deu de ombros.

Enquanto a água os envolvia, Annie girou na banheira e tocou seu corpo em Micael, apoiando a cabeça em seu ombro. Ele acariciava suavemente a lateral do corpo dela, fazendo-a quase pegar no sono de tão confortável que estava. Micael se perguntou se tinha finalmente encontrado uma medida certa para se sentir em paz com alguém.

— Annie? —  Micael a chamou pelo nome, ela estava adormecida, havia dormido na banheira. 

O corpo de Micael ficou parado, ele gostaria de tirar ela de dentro da banheira mas estava preocupado em acorda-la. Suavemente Micael beijou o ombro de Annie 

— Está com tanto sono assim? —  ele beijava o ombro dela. 

— Você é confortável, o que posso fazer.

— Quer dormir mais um pouco?

— Não.

Micael deixou Annie uns segundos em silêncio, seus dedos começaram a deslizar pelo corpo dela em forma de uma caricia quente. Os dedos dele alcançaram o mamilo dela e ele brincava com eles devagar, um gemido escapou da boca de Annie.

— Isso é bom? —  Ele sussurrou pra ela fazendo a sua caricia lenta. 

— Sim —  Annie disse sem folego 

O corpo dela parecia estar em chamas, Annie se contorcia suavimente sobre o dele devido as mãos habilidosa, os dedos de Annie chegaram a sua região intima e ela começou a se tocar. Ele estava gostando do seu showzinho particular. 

— Vamos sair daqui? —  Ela perguntou entre gemidos.

— Por que?

— Vamos pra cama. — Annie pediu enquanto ele torcia seus mamilos e ela se tocava.

— Não quer terminar? 

Os dedos dela se mexiam rápido, o que ele não sabia e quão perto ela estava de orgasmo

— Eu devo? —  Perguntou se tocando incessantemente. 

— Sim. 

Ela se entregou as ondas de prazer que percorria seu corpo e em poucos segundos atingiu um orgasmo intenso, seu corpo inteiro pareceu de contrair. 

— Você se divertiu? —  Ele perguntou beijando o pescoço dela.

— Sim.

— Agora é minha vez. 

PuniçãoWhere stories live. Discover now