Capítulo 57

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Hogwarts era um dos locais mais seguros do mundo bruxo, especialmente para os jovens. Mas naquele momento, não era aquele cenário que qualquer criança esperava dentro de uma escola.

Era o puro caos que ocorria nos corredores.

— TIREM OS MAIS NOVOS E TODOS SE ESCONDAM! — gritava Will por cima dos gritos de outros alunos enquanto orientava os mais novos, primeiranistas que não mereciam ter a marca da guerra logo aos 11 anos de idade.

Durante a correria na escadaria, Anastasia parou assim que observou que a torre de astronomia parecia lhe chamar, como se algo errado fosse estar naquele local que ela precisava consertar ou reverter.

— O que está fazendo? — Luna perguntou ao ver a amiga parada — Precisamos ir até...

— Não! — interrompeu a Bellini — Ajude os outros, eu preciso ir para outro lugar. Eu vou ficar bem, mas vocês não precisarão de mim, por enquanto.

A Lovegood não disse nada, ou ao menos não teve tempo, porque logo em seguida, Anastasia se jogou da torre da Corvinal até sumir de suas vistas.

O corpo em queda livre da garota caiu até alguns metros antes que mudasse de forma para um cisne, e fosse voando até seu destino.

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— Boa noite, Draco. O que o traz aqui nesta linda noite de primavera? — a pergunta de Dumbledore pode ser ouvida por Anastasia assim que ela pisou na torre, em sua forma humana, e ao observar que Harry também estava escutando, sabia que teria que interferir naquele momento.

— Quem mais está aqui? Eu ouvi o senhor falando.

— Eu estou aqui — Anastasia apareceu das sombras, ficando no meio de Dumbledore e do loiro, com a varinha em mãos mas sem erguê-la — Abaixa isso, agora. Você não precisa fazer isso, Malfoy.

— O que você acha que sabe? Nada, Bellini. Absolutamente nada!

A garota olhou nos olhos dele e disse em tom de sussurro:

— Você não é um assassino. O meu Draco, não é um assassino.

— Eu fiz coisas muito ruins, e que te chocariam. Vocês dois.

— Enfeitiçar e fazer com que Katie Bell me entregasse um colar amaldiçoado? Ou envenenar a garrafa de hidromel? Me perdoe Draco, mas suas tentativas tolas parecia que não queria fazer o que foi ordenado fazer.

— Você está enganado, eu fui escolhido!

Erguendo a manga e revelando a marca em seu antebraço, Anastasia notou que a tinta parecia ainda mais forte e que, principalmente, parecia ter a cobra se mexendo como se Voldemort também estivesse ali de algum modo.

— Devo facilitar para você...

— Expelliarmus!

A varinha voando da mão de Dumbledore fez com que Anastasia erguesse a dela, e então, encarou o loiro com o poder tremendo dentro do seu corpo para iniciar um confronto.

— Abaixe isso, não quero te machucar — Draco disse, agoniado ao lembrar o que tinha que fazer com Anastasia — Ele também te quer...

— Morta? — a pergunta vinda dos lábios da Anastasia fez com que a garota tivesse ainda mais ódio — E você, vai conseguir me matar?

— Eu preciso fazer isso! Eu consertei o Armário Sumidouro dentro da Sala Precisa durante todo o ano, e eles estão aqui. E vão te matar.

A corvina então rebateu, em alto e bom tom para que não apenas ele, Harry que estava escondido e a quinta pessoa, da qual ela sabia que seria Snape.

Unconditionally - Draco MalfoyOnde histórias criam vida. Descubra agora