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Ainda confusa e aflita para saber o que tinha acontecido, fui direto para o meu quarto me trocar novamente.
Já são 22h00m está muito tarde e isso ainda me deixa preocupada, pois posso estar me colocando em uma encrenca.

Ao vestir a mesma roupa com que tinha ido ao manicômio - porque não dava tempo de escolher outra - dirigi-me até a porta de saída trancando a mesma, indo até o carro e dirigindo o mais rápido que eu posso para a Casa Westreet.

break time⏳

Ao faltar poucos quilômetros para que eu chegue ao meu destino, pude ouvir um barulho de sirene. Ah não, não pode ser o que eu estou pensando. Aumentei a velocidade com que meu carro corria sobre o asfalto até consegui ver a frente do manicômio. Pressentindo o pior, estacionei o veículo, logo saindo do mesmo o trancando e corri em direção à porta principal. Abri a mesma, logo paralisando no lugar, horrorizada com o que estava a minha frente.

Corpos de vários guardas e alguns enfermeiros espatifados pelo chão, cobertos de sangue com suas gargantas abertas. Fechei os olhos, respirei fundo, contando até dez e andei pelo corredor para pelo menos encontrar algum sinal de Joseph e pedir explicações. Acho que nunca vou esquecer essa cena.

Andava pelos corredores escuros do lugar perdida, tentando encontrar alguém com que pudesse me comunicar, até levar um susto ao escutar o som do toque do meu celular. Com as mãos trêmulas, atendi sem nem ver quem era.

― Alô?

― Hannah onde você está? ― Era Claus na linha.

― Eu estou aqui no manicômio. Um pouco perdida.

― Venha para o quarto 118. ― e novamente desligou o telefone na minha cara. Suspirei e, hesitante, fui à direção que ele tinha dito.

O quarto 118 era exatamente o reservado a Hacker, o que me deixa mais preocupada, pensando no pior. Tentei lembrar a direção correta, subi algumas escadas, ainda com medo de que algo aconteça ou que eu caia da escada por um descuido, mas para minha alegria, cheguei ao andar e franzi meu cenho.

Havia bombeiros, paramédicos e policiais na porta que dava para o quarto de Hacker e a mesma estava aberta. Antes de começar a andar em direção a eles, eu olhei para as paredes, onde tinha marcas de mãos com sangue. Engoli em seco e encontrei com os olhos, meu chefe que conversava com o policial e quando me viu, veio em minha direção.

― Hannah, que bom que você finalmente chegou. Precisamos de você. ― ele disse, puxando-me em direção a confusão.

― Claus, você pode me dizer o que exatamente aconteceu? Poque eu acabei de presenciar uma cena horrível.

― Hacker fugiu.

Essas duas únicas palavras fizeram o meu estômago embrulhar, fazendo-me ficar tonta e enjoada. Sem dizer nada, corri em direção ao quarto, empurrando alguns paramédicos e bombeiros que conversavam, logo pedindo desculpas, e entrei no local, vendo alguns homens tirando fotos. Vinnie realmente não estava aqui. Coloquei as duas mãos no rosto e suspirei frustada. Ele é capaz de qualquer coisa, agora que está solto.

― Hacker foi esperto. ― levei um susto ao ouvir a voz de Claus logo atrás de mim.

― Como ele conseguiu? Está internado neste lugar há exatos seis anos e nunca fugiu. Por quê agora?

― Nós também nos perguntamos isso. Até agora queremos achar a resposta de como ele conseguiu abrir a porta e matar todos os cinco seguranças que faziam a sua vigia.

Arregalei os olhos pela nova revelação 

― Ele matou todos os cinco seguranças que ficavam aqui? ― sim faz pouco tempo que eu frequentava o lugar, mas eu já estava começando a me acostumar com todos daqui.

PSIQUIATRA DE UM ASSASSINO - VINNIE HACKERWhere stories live. Discover now