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chapter nineteen, luz do luar

Paul Lahote pov:

Agora estávamos sentados na varanda da casa na árvore, bebendo latinhas de cerveja, fumando baseados e jogando conversa fora. Eu senti tanta saudade disso.

Olho para a morena, que admirava o céu silenciosamente. O vento gélido batia suavemente em seus cabelos, e a luz da lua a iluminava, deixando-a ainda mais linda. Ela percebe minha encarada nada discreta e me olha, mais uma vez me fazendo ficar perdido  na imensidão de seus olhos castanhos. Noto cada detalhe de seu rosto, seus traços fortes, lábios rosados e bochechas coradas por conta do vento. A morena sorri para mim e de repente não há mais nada no mundo, somente ela, banhada pela luz do luar. Meu coração se enche de paz, eu me sinto completo, eu me sinto vivo novamente, com ela ao meu lado.

- Liz - Sussuro seu nome, e ela murmura para que eu prossiga. Tiro de meu bolso um colar prateado com um pingente de lua e deixo à mostra para a morena.
- Eu sei que não é o mesmo que um anel de compromisso, mas vai simbolizar nossa conexão, então.. quer namorar comigo? - Ela me olha com um semblante apaixonado e um brilho no olhar, acompanhado do sorriso mais lindo do mundo.

- Você sabe que sim - Responde se aproximando de mim, e eu sorrio abertamente, a puxando para um beijo apaixonado e intenso.

- Agora sim, minha mulher e de mais ninguém - Brinco e a puxo para que fique em meu colo, com uma perna em cada lado de meu tronco. Ela revira os olhos e ri debochada.

- Você coloca 'pra mim? - Pergunta segurando o colar e eu sorrio, pegando ele de sua mão e prendendo-o em seu pescoço. Fito a morena por alguns instantes, passando minha mão pelas suas costas e parando em sua bunda, apertando o local, e ela arfa em resposta. Sorrio satisfeito vendo o efeito que causo nela.

Tiro seu cabelo de seu pescoço e faço uma trilha de beijos pelo local, ouvindo seus suspiros de satisfação em meu ouvido. Deixo algumas marcas em sua pele sensível, e ela arranha minha nuca, me deixando duro como pedra.

Retiro sua jaqueta gentilmente, buscando por mais.

- Vamos para dentro, alguém pode nos ver aqui - Fala suavemente e eu levanto, com ela em meu colo, as pernas entrelaçadas em meu tronco, assim como seus braços em meu pescoço.

À deito gentilmente na cama e ela me olha com luxúria, atiçando ainda mais. Volto a beijá-la enquanto minhas mãos passeiam pelo seu corpo, apertando certas regiões.

Ela se agita, tentando tirar minha blusa e eu a ajudo, arrancando a roupa com uma mão. A morena fita meu corpo descaradamente, passando as unhas pelo meu abdômen, me arrepio com seu toque. Tiro minha calça e volto a ficar por cima dela, roçando os dedos pela barra de seu vestido. Ela percebe o que quero e puxa o mesmo para cima, me ajudando a tirá-lo. Agora quem observa cada detalhe de seu corpo era eu, e me apaixono ainda mais pela garota.

- Caralho, você é perfeita - Exclamo admirado pela mulher nua em minha frente, e ela sorri sem graça.

E, bom, vocês conseguem imaginar o que aconteceu depois.

                               [...]

Após nossa noite cheia de toques, beijos e prazer, ela dormia pacificamente em meu peito. Examino seu rosto detalhadamente, seu semblante tranquilo e angelical, e sua respiração calma e profunda. Acaricio seus cabelos negros, espalhados pelo travesseiro. O colar que lhe dei cintilava em seu pescoço, e me dou conta do quão sortudo sou, em tê-la ao meu lado e poder chamá-la de minha.
Ela acorda lentamente, e me olha com seu olhar profundo e sorriso ladino. Sorrio abertamente para a morena e beijo sua testa.

- Bom dia, namorado - Brinca e eu rio baixinho.

- Bom dia, namorada - Devolvo - O que achou da noite?

- Maravilhosa - Levanta sua cabeça para dar um selinho em meus lábios. Logo se senta na cama de costas para mim, e fico extasiado em ver suas curvas destacadas pela luz do sol, ela parecia um anjo, totalmente o oposto de como foi na noite passada. A morena alcança minha blusa preta e a veste. Ela vai até a altura de suas coxas, e cobre o "necessário". Vai até a varanda em passos lentos, e se escora no parapeito de madeira. Visto minha calça e vou ao seu encontro. A morena tragava um baseado, com seus cabelos ao vento leve da manhã.

- Senti falta desse lugar - Comenta, me entregando o baseado.

- Eu também - Concordo e dou uma tragada.

- Ei, agora que namoramos sério, te peço 'pra não fazer mais idiotices - A olho - Você sabe do que eu 'tô falando, Paul

- Sim, eu sei, me desculpe - Abaixo a cabeça, envergonhado.

- 'Tô falando sério, ok? Não procure mais briga e não se embebeda nessas festas, meu bem - Segura meu queixo com os dedos gentilmente para que eu a olhe nos olhos. Aceno que sim com a cabeça e ela me abraça. Afundo minha cabeça em seu pescoço sentindo seu cheiro que me acalma, e me aconchegando no abraço que me deixa mais forte cada vez.

- Eu te amo, Paul - Sussura em meu ouvido e meus olhos se enchem de lágrimas, por isso a abraço mais forte e escondo mais minha cabeça em seu ombro.

- Eu te amo demais, Eliza - Retribuo, me sentindo o homem mais feliz do mundo. Me lembro de quando meu pai me falava que eu nunca seria amado de verdade por uma mulher, nem por ninguém. Ela separa o abraço e me olha nos olhos, percebendo minhas lágrimas de emoção e enxugando as mesmas, acariciando meu rosto e me dando um sorriso reconfortante.

- Vem, vamos para casa - Chama e voltamos para dentro. Nos vestimos e vamos para o carro. Eliza me diverte o caminho inteiro, nunca falta assunto entre nós. Não consigo parar de sorrir, sou o cara mais sortudo do mundo.


FOR US, paul lahote Nơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ