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Depois de todo o grupo ter reunido as informações necessárias localizar o lugar onde os ataques aconteceram não foi uma tarefa difícil

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Depois de todo o grupo ter reunido as informações necessárias localizar o lugar onde os ataques aconteceram não foi uma tarefa difícil. Todas as pistas indicavam para um bosque quase na saída da cidade, longe do porto.

Os primeiros sinais do início da noite já apontavam enquanto percorríamos com cautela a mata, o céu estava em uma mistura de dourado com rosa e o vívido azul claro começava a dar lugar à escuridão. Já havíamos andado quase todo o bosque e nem sinal da matilha. Mesmo sendo possível ouvir resmungos de irritação e cansaço a cada minuto que se passava, o grupo continuava com empolgação.

- Eles não estão nessa direção - Sabina parou de andar de repente e nos olhou, aguardando que alguém concordasse com ela.

- Segundo as informações que recebemos eles estão sim - retrucou uma menina de cabelos castanhos.

- Não - balança a cabeça negativamente - vocês não estão sentindo?

- Sentindo o quê? - pergunta um dos garotos mais velhos do grupo, seu rosto marcado por um semblante confuso.

- Exatamente, não estão sentindo nada porque não tem energia nenhuma pra sentir. Eles não estão nessa direção - a Hidalgo recua, indo até uma outra trilha.

- Desculpe, mas as informações que recebemos foram bem claras. Eles estão aqui sim, em algum lugar - a garota de cabelos pretos e traços orientais mantêm a sua foz firme, como quem não está disposta a mudar de ideia.

- Mas até onde eu saiba eles têm pernas, certo? - pergunta Sabina e a menina balança a cabeça em afirmação, sem entender ao certo a pergunta - pois bem, podem ter se locomovido.

Não posso deixar de sentir orgulho da resposta, pelo visto ela aprendeu direitinho comigo. Todos parecem concentrados na discussão das duas.

- Qual é o seu domínio mesmo, Hidalgo? Ah, é mesmo, a senhorita não tem nenhum - provoca.

- Ei - chamo atenção dela e todos olham na minha direção - se a Sabina falou que não estão por aqui é porque não estão. Ela nunca se engana.

A garota parece querer me matar, mas não diz nada, apenas fica em silêncio com uma raiva brilhando no olhar. O clima tenso do local permanece no ambiente por mais alguns segundos até alguém intervir.

- Está ficando tarde, precisamos aproveitar os últimos raios do sol. Vamos dar meia volta, senhorita Jeong, a senhorita Hidalgo está certa, eles podem ter seguido em outra direção - Lamar dizia as ordens em um tom autoritário e ao mesmo tempo, seguro, tentando passar o máximo de confiança para a equipe. Assim como o meu pai fazia com os seus soldados.

Ninguém contrariou as ordens que foram dadas por Morris, afinal, ele estava capitaneando a caçada. Sabina e Lamar seguiram na frente, vi a garota que descobrir se chamar Heyoon Jeong lançar olhares de raiva para eles e para mim, ignorei ao máximo e foquei apenas no caminho que a trilha estava nos levando.

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