Capítulo 39

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😃 e acabou!

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POV Jihyo

Sana me ajudou a entrar na limusine, depois colocou à venda sobre meus olhos, amarrando com firmeza um nó atrás da minha cabeça. Era uma venda grande e apertada, a cretina sabia que eu tentaria olhar, por isso ela cobria quase meu rosto inteiro. Eu estava completamente no escuro.

Mas eu senti quando ela chegou mais perto de mim, e senti seu cheiro quando ela beijou meu pescoço.

— Você vai me comer aqui no carro? — Perguntei, procurando por ela com as mãos.

Encontrei seu braço e a puxei para mim.

Sua risada reverberou por meu corpo, de um lado a outro, e eu senti sua mão agarrando a barra do meu vestido e lentamente subindo por minhas pernas.

Seus dedos rasparam meu joelho, passaram pela parte interna da minha coxa e chegaram ao tecido frágil da calcinha que mal cobria meu sexo. Ela deslizou a ponta dos dedos para debaixo da renda, sentindo minha pele já molhada esperando pelo prato principal.

— Oh, Jihyo. — Colocando a calcinha de lado, Sana deslizou dois dedos dentro de mim, penetrando fundo. — Não estou me sentindo muito gentil hoje.

Jogando minha cabeça para trás, eu melhorei o acesso de sua boca à parte mais vulnerável de meu pescoço e sussurrei:

— Ótimo. Não quero você muito devagar e bondosa.

— Mas é nossa noite de núpcias. — Ela argumentou com uma sinceridade fingida. – Você não acha que eu deveria deitar você gentilmente em nossa cama macia e fazer amor até o sol raiar?

Eu agarrei sua mão e a pressionei com mais força em mim.

— Você pode fazer isso depois que eu estiver toda marcada e dolorida.

Sua risada foi muito sombria, mostrando o quanto ela estava se segurando, e isso provocou um arrepio em minhas costas. Senti sua respiração em minha orelha quando ela perguntou:

— Então, eu tenho sua permissão para ser bruta?

Confirmei, sentindo minha garganta repentinamente seca.

— Tem até meu incentivo.

— E quem sabe um pouco mais safada do que o normal? O que acha disso? – Quando eu respondi com um aceno de cabeça, ela rosnou. — Responda com palavras.

Soltei minha respiração tensa.

— Eu quero você safada. Quero você selvagem e impaciente. Pois é assim que me sinto agora.

Ela girou o pulso e enfiou um terceiro dedo em mim, tão fundo que pude sentir o frio da aliança contra minha pele. Soltei um grito com a sensação fria do metal e de ser esticada daquela maneira. Seu polegar circulava ao redor do meu clitóris, provocando sem tocar onde eu realmente queria. O som do trânsito lá fora aumentou, depois diminuiu até acabar de vez.

— Estamos saindo de Coronado?

— Por acaso vamos entrar em um avião? — Eu perguntei de novo.

— Você não está gostando da minha mão? — Havia uma irritação em sua voz.

— ... o quê? — Eu perguntei, confusa.

— Você está distraída com o trânsito em vez de se concentrar nos três dedos com que estou fodendo você agora.

— Eu...?

Ela retirou a mão e agarrou meus ombros, puxando meu corpo até fazer eu me ajoelhar no chão do carro. Sana se ajeitou para me puxar mais perto, então percebi que ela queria me colocar entre suas pernas.

Opposites - SaHyoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora