Capítulo 9

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mais um cap pra vcs, espero que gostem, comentem por favor!!

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POV Sana

Passei a maior parte do sábado correndo perto do lago, tentando tomar um pouco de ar, manter uma distância e clarear meus pensamentos. Mesmo assim, a viagem de uma hora de carro até a casa dos meus pais proporcionou tempo suficiente para o emaranhado de frustração voltar a se instalar na minha mente: Park Jihyo, o quanto eu a odiava, o quanto eu a desejava, as flores que Shiro enviou. Esticando-me no banco do carro, tentei deixar que o som do motor me acalmasse. Não estava funcionando.

Então, o fato era o seguinte: Eu me sentia possessiva em relação a ela. Não de um jeito romântico, mas de um jeito troglodita do tipo "Golpeie-a na cabeça, arraste-a pelo cabelo até a caverna e transe com ela."

Como se ela fosse meu brinquedo e eu tivesse de manter as outras crianças do parquinho longe dela. Isso não é doentio? Se a Srta. Park me ouvisse admitir isso, ela me cortaria e me daria para tigres comerem. Agora, a questão era como proceder. Obviamente, Shiro estava interessado. Como poderia não estar? Tudo que ele tinha eram as informações que a minha família passava, e eles obviamente gostavam dela e tenho certeza que mostraram pelo menos uma fotografia. Se eu só tivesse essas informações, também me interessaria.

Mas não havia como ele conversar com ela de verdade sem perceber a megera que ela é. A não ser que ele quisesse apenas transar com ela...

O som do couro no volante do carro sendo apertado pela minha mão me disse que era melhor não pensar muito nisso.

Ele não teria concordado em encontrá-la na casa dos meus pais se tudo que quisesse fosse sexo, não é? Pensei sobre isso. Talvez ele realmente quisesse apenas conhecê-la melhor. Inferno, até eu tenho de admitir que fiquei um pouco intrigada antes de nos encontrarmos cara a cara. É claro, isso não durou muito, e ela acabou se revelando a pessoa mais irritante que eu já tinha conhecido. Infelizmente para mim, ela também era a melhor transa que eu já tivera.

Merda, era melhor que ele não fosse tão longe com ela. Eu não saberia como esconder um corpo nessas redondezas.

...

Ainda lembro da primeira vez em que a vi. Meus pais foram me visitar no Natal quando eu morava no exterior, e um dos meus presentes foi um porta-retratos digital. Enquanto olhava as fotos com minha mãe, parei a sequência em uma foto dos meus pais com uma linda garota de cabelos castanhos.

— Quem é essa com você e o papai? — perguntei. Minha mãe contou que seu nome era Park Jihyo e que trabalhava como assistente do meu pai, e que era maravilhosa e tal. Ela devia ter apenas vinte anos na foto, mas sua beleza natural era arrebatadora.

Com o passar dos anos, seu rosto frequentemente aparecia nas fotos que minha mãe me enviava, em reuniões na empresa, festas de Natal e até festas na casa dos meus pais. Seu nome ocasionalmente surgia quando minha família relatava os acontecimentos do trabalho e da vida em geral.

Então, quando foi decidida a minha volta para a empresa, meu pai explicou que a Srta. Park estava cursando a Universidade KoreaIN e que sua bolsa requeria experiência prática. Disse também que meu cargo seria um objeto de estudos perfeito para o OMA dela. Minha família a amava e confiava nela, e o fato de meu pai e minha irmã não terem qualquer reserva sobre sua habilidade de lidar com o trabalho ajudou a me convencer. Concordei imediatamente. Fiquei um pouco preocupada que minha apreciação por sua beleza pudesse interferir na habilidade de ser sua chefe, mas rapidamente me tranquilizei, pensando que o mundo está cheio de mulheres bonitas e que eu conseguiria separar as coisas com facilidade.

Opposites - SaHyoWhere stories live. Discover now