Capítulo 36

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eu jurava ter postado esse cap, mas enfim, postei!

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POV Jihyo

Eu sentia como se minha pele fosse pegar fogo. Sana estava ao meu lado na limusine enquanto nos dirigíamos para o jantar, olhando e-mails em seu celular, extremamente calma.

Depois que o ensaio foi um caos, fui até o quarto para me trocar, lavar o rosto e recuperar minha sanidade. Mas assim que voltei para junto dela, eu queria encontrar mais alguma coisa para poder gritar. Eu queria começar outra briga homérica. Infelizmente para nós, brigas significavam sexo, mas nós concordamos com a regra idiota da abstinência.

Em vez de brigar de novo, ficamos sentadas em silêncio, com a lembrança do ensaio desastroso pairando entre nós como uma grossa névoa.

Sana pigarreou e, sem olhar para mim, perguntou:

— Você trouxe suas pílulas?

Olhei para ela e bati em sua mão que segurava o celular. E ela o guardou.

— O que você acabou de perguntar?

— Suas pílulas caso você tenha ataque de pânico. — Ela esclareceu. — Você. Trouxe. As. Pílulas?

Eu virei no banco para encarar seu rosto, sentindo a adrenalina disparar em minhas veias.

— Você está brincando comigo?

— Eu pareço estar brincando?

— Eu tomo pílula há dez anos sem a sua ajuda, viajei praticamente toda semana no último ano e nunca me esqueci de trazê-las em nenhuma viagem, você acha que precisa verificar isso comigo agora?

Ela desviou os olhos e pegou o celular de novo.

— Um simples "sim" ou "não" teria sido suficiente.

— E o que você acha de um "vai se foder"?

Virando a cabeça para mim, ela disse num tom muito baixo:

— Acho que você está brincando com fogo, Srta. Park.

Um calor desceu por minha barriga até o meio das minhas pernas quando percebi que ela estava me provocando de propósito. Por mais calma que parecesse, ela estava tão excitada quanto eu. Eu me ajeitei no banco e murmurei:

— Idiota egocentrica.

— Cretina temperamental.

Eu me inclinei para cima dela e pontuei cada palavra com um toque do meu dedo em seu peito.

— Sua arrogante insuportável.

Minhas costas atingiram o chão da limusine com força e Sana colocou todo peso de seu corpo sobre mim, ficando entre minhas coxas.

Subindo minha saia até a cintura, ela se esfregou em mim, sua boca cobriu a minha e forçou meus lábios para que pudesse correr a língua para dentro. Eu senti mais do que ouvi seu gemido, o som vibrando por minha língua e descendo pela garganta, minha boca, minhas mãos, meu sexo sentiam o vazio. Eu a queria em todos os lugares.

Puxei seu cabelo com força até ela grunhir de dor. Sana apanhou meu pulso, prendendo meu braço sobre minha cabeça enquanto levava a outra mão entre nossos corpos.

Ela precisou de dois puxões para rasgar minha calcinha afinal de contas, por que eu usaria uma fraquinha se não esperava que ela fosse me tocar lá embaixo? Depois ela deslizou os dedos para minha boceta os posicionando na minha entrada.

— Por favor. — Eu implorei, tentando libertar meu pulso para poder colocar as duas mãos em sua cintura e assim trazê-la para mais perto.

— Por favor, me coma? — Ela perguntou, chupando meu queixo e pescoço. — Por favor, me faça gozar?

Opposites - SaHyoOnde histórias criam vida. Descubra agora