| SINOPSE | Eu odeio a Jennie, chega a ser chato a quantidade de vezes que digo pra ela que ela não vale nada. Fala sério, como vou gostar de alguém que enche meu saco todos os dias, toda a hora!?
Porra Jennie, você não vale nada.
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Coreia do Sul, Seoul. Quarta-feira, 02:37.
Me deito na cama tentando manter uma distância razoável entre eu e ela, eu ainda estava chateada com o que ela me fez, mas sinceramente, pouco me importa agora.
— Lisa. — Me chama.
— Pensava que já estava dormindo. — Digo seca. — O que foi?
— Me perdoa?
— Boa noite. — Digo torcendo para que ela não diga nada, e foi o que aconteceu.
[...]
Quarta-feira, 09:28.
Acordo sem Jennie do meu lado e com dor, muita dor, me levanto e vou até o banheiro fazer minhas necessidades. Assim que termino saio do local e desço as escadas me deparando com a mãe de Jennie na cozinha preparando algo.
— Bom dia senhora Kim.
— Bom dia Lisa, como se sente? — Pergunta.
— Com dor. — Digo. — E a senhora?
— Estou bem, obrigada por perguntar. — Agradece. — Vou pegar um remédio para você.
E assim o fez, vasculhei a casa toda com os olhos, percebendo estar ligeiramente vazia de vida humana. Algum tempo depois, senhora Kim retorna.
— Aqui, vou pegar água. — Diz me entregando o remédio.
— Obrigada. — Vejo-a encher um copo. — Senhora Kim.
— Sim?
— Onde está a Jennie? — Pergunto vendo-a voltar com o copo.
— Foi para a escola. — Confessa me estendendo o objeto.
— Ah... Entendi. — Coloco o remédio na boca bebendo um grande gole logo em seguida. — Meus pais já chegaram?
— Sim.
— Então acho que vou indo, obrigada por tudo senhora Kim! — Digo.
— De nada Lisa, melhoras!
E então saí, atravessando a rua e chegando na porta da minha casa, onde dei 3 batidinhas sendo recebida por minha mãe, com um grande sorriso no rosto.
— Bom dia filha! — Minha mãe diz. — Entra!
— Bom dia mãe. — Digo dando um leve sorriso, adentrando a residência logo em seguida.
— Como se sente? — Pergunta visivelmente preocupada.
— Estou bem mãe, obrigada. — Digo e minha mãe me olha de cima a baixo, me analisando.
— Sei que quer ir pro seu quarto, vai lá, qualquer coisa me chama. — Diz. — E eu vou sair de tarde tudo bem?
— Ok mãe, se cuida. — Falo dando um último sorriso.