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Coreia do sul, Seoul

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Coreia do sul, Seoul.
Terça-feira, 23:16.

Enquanto saía dali, eu trombava em algumas pessoas pelo caminho, mas estava tão fora de mim que nem pedia desculpa, entretanto, em uma pessoa em específico eu trombei muito forte e realmente tive medo que tivesse a machucado então tive que pedir desculpa.

— Opa, cuidado aí princesa. — Diz e alguns segundos depois olho para ela.

— Perdão eu- Yoon!?

Salut Lalisa, sentiu saudades? — Seu sotaque francês é irritante. — Eu est-

Não deixei a terminar, sinto a raiva me consumir e meu sangue ferver, naquele momento eu só queria matar Yoon, e foi exatamente isso que fiz. Ou melhor, que tentei fazer.

— Você ainda tem a cara de pau de perguntar se eu senti saudades? — Pergunto olhando diretamente em suas orbes. — VAI SE FODER! — Desfiro um soco em seu rosto tão forte que sinto um formigamento em seguida.

— Poxa Lisa... Depois de um ano separadas é assim que você me recebe? — Cínica do caralho...

— Morre Yoon. — Sussuro.

Quoi? — Irritante.

— Eu disse... MORRE PORRA! — Golpeio Yoon em sua barriga múltiplas vezes.

Nessa altura já havia se formado um círculo de curiosos à nossa volta, minha visão estava embaciada, não sei se era por conta do nervosismo ou da raiva que estava sentindo, mas isso não me incapacitou de continuar batendo em Yoon. A segurei pelo pescoço, aplicando a máxima força que tinha em suas artérias carótidas, com o intuito de asfixiá-la. Segundos depois sinto dois braços fortes me segurarem, me impedindo de continuar o ato. Vejo Yoon tossir diversas vezes e rio, era engraçado vê-la quase morrendo após ser a principal culpada pela quase morte da minha mãe. Ao longe pude ouvir o barulho das sirenes se aproximando e então ouço uma voz peculiar atrás de mim.

— Lisa!? — Disse Jennie, vendo toda aquela confusão.

Eu nada respondi, só lembro de ver tudo girando, minha visão ficar escura e então, desmaiar.

[...]

Terça-feira, 23:47.

Acordo na delegacia, deitada em um sofá, Yoon estava algemada a uma cadeira fixa no chão acompanhada de um policial que a vigiava a todo o instante. Meus pais estavam no local junto de Jennie conversando com alguns policiais quando comecei a sentir uma dor muito forte no rosto.

— Ai... Merda! — Digo passando a mão no rosto, sentindo algo arder.

— Não mexe! — Jennie diz correndo em minha direção.

Assim que passei a mão em meu rosto senti estar com um corte enorme e profundo na minha sobrancelha, não sei em que momento eu fiz o machucado, mas que estava doendo muito, estava. Sangrou, começou a sangrar muito então Jennie pegou uma camiseta branca já ensanguentada e colocou em minha sobrancelha, prensando-a.

IN YOUR EYES | JenlisaWo Geschichten leben. Entdecke jetzt