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Mary de repente desperta por se sentir observada, quando olha para o final de sua cama avista uma coruja grande, branca e de olhos azuis.

Por ainda estar raciocinando se aquilo que estava vendo não era apenas sua imaginação a morena apenas franziu o ceno. Mas assim que seus instintos voltaram, ela agarrou ligeiramente a própria varinha.

A coruja pareceu apenas sorrir com os olhos para Mary, deixando-a ainda mais confusa.

- Mas o que...? - perguntou em voz alta vendo a ave branca se transformar em sua madrinha.

- Olá, querida! - comprimentou sorrindo para sua afilhada.

- Você me deu um baita susto! - disse Mary voltando a respirar, pelo susto que havia tido.

- Desculpe se assustei você.

- Tudo bem, devia ter voltado para sua forma humana assim que chegou aqui - disse indo até o encontro da mais velha.

- Não achei muito seguro.

- Preferiu quase me matar do coração?!

- Desculpe, não pensei por esse lado... - respondeu a loira tentar não rir da situação.

- O que trás a senhora aqui? - perguntou Mary ainda raciocinando tudo desde que abriu os olhos. Como uma manhã pode começar tão aleatoriamente assim?!!

- isso! - respondeu tirando uma bolsinha de seu casaco e abrindo um de seus típicos sorrisos - isso me trouxe aqui.

- O que..? - se perguntou em voz alta pegando a pequena bolsa da mão da mulher e abrindo-a - não é oque eu estou pensando que é?! - perguntou se animando e olhando para a loira.

- Se você estiver pensando na guelricho, é exatamente oque está pensando - respondeu fazendo Mary se animar ainda mais.

A planta que Mary leu e plantou no final do verão finalmente havia florescido o oficiante para extrair algumas de suas folhas.

- Queria te entregar pessoalmente e ver sua reação depois de semanas cuidando diariamente dela - falou Quenne observando Mary pegar uma folha analisando.

- Por quanto tempo ela fica viva depois de colhida?

- Não tenha certeza, acredito que vá muito pela plantação dela e pelo ambiente em que ela está depois de ser colhida.

- Certo... - confirmou colocando a folha dentro da bolsinha novamente e direcionando o olhar para sua madrinha - Aliás, desde quando é animaga, tia Quenne?

- Faz algumas décadas, como acha que fiquei tanto tempo longe dos olhares do ministérios depois da queda de Grindewald? E...

Quenne é interrompida por duas batidas na porta, fazendo-a se calar no mesmo instante. As duas presentes no quarto se olharam sem saber como reagir, era consideravelmente cedo para alguém já estar batendo na porta de outro.

- Forma animaga, rápido! - disse Mary entre sussurros abrindo a gaiola de Nix que devia estar caçando a essa hora.

A loira Goldsten virou ligeiramente uma coruja e voo para a gaiola aberta pela afilhada.

- Já vai! - respondeu Mary pegando seu roupão e colocando ele por cima de sua roupa de dormir.

- Bom dia, Mary - desejou Jack sorrindo para a amiga assim que ela abriu a porta.

- Bom dia, loirinho. O que trás você aqui tão cedo? - perguntou o mais naturalmente possível.

- O Karkaroff liberou todos nós para irmos ao vilarejo durante essa semana já que não há muito oque se fazer nesse castelo, os garotos e eu estamos pensando em irmos almoçar hoje no vilarejo para relembrar os velhos tempos, só nós quatro - respondeu contando a ideia que tiveram.

The Prophecy Tahanan ng mga kuwento. Tumuklas ngayon