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- Mary, acorde - a jovem garota despertou de seu sono com alguém a sacudindo levemente. Assim que abriu seus olhos viu seu amigo ao seu lado.

- O que aconteceu? - perguntou tentado raciocinar.

- O treino, lembra? O senhor Valcheva virá nos buscar daqui a meia hora, se apronte e me encontre no saguão, certo? - disse o mais velho indo em direção a porta verificando se Mary tinha condições conseguir ficar acordada.

- Certo - respondeu balançando a cabeça.

- Aliás, mandei trazerem algo para você comer - contou antes de fechar a porta. Mary concordou com a cabeça, não tendo ideia se ele pode ver ou não antes de ter fechado a porta. Mas sinceramente? Não estava em condições de falar muito, A viagem de trem foi bem exaustiva para ela, mais do que ela imaginaria.

Mary se levantou da macia cama indo em direção ao malão e tirando de dentro uma roupa que seria ótima para treinar. Era uma calça preta de couro áspero e uma blusa que parecia com um casaco de veludo com tons azuis e pretos. Ela amava aquela roupa, era o mesmo estilo que seus pais usavam.

Foi em direção ao banheiro para escovar os dentes e lavar o rosto, logo voltando para o quarto e ouvindo batidas na porta. Indo em direção à grande porta escura, Mary viu um elfo doméstico com uma bandeja assim que abriu.

- Senhorita Fawley, foi pedido a gagar que trouxesse esse lanche ao seu quarto, senhorita - falou o elfo doméstico fazendo reverências sutis para não derrubar a bandeja.

- Pode entrar, gagar. Coloque a bandeja na mesa ao lado da lareira, por favor - e assim foi feito.

- precisa de mais alguma coisa dos serviços de Gagar, senhorita? - perguntou o elfo não olhando diretamente para a garota.

- Não Gagar, Obrigada - agradeceu Mary, logo a garota viu que o elfo se assustou com a fala dela. Não era comum bruxos agradecerem aos elfos.

- Senhorita - Gagar fez uma reverência exagerada e saiu pela porta.

Mary suspirou com pena dos elfos, nem todos tinham bruxos decentes como seus donos. Normalmente eles eram maltratados e tortudados. Isso era cruel demais.

Assim que terminou de vestir a roupa foi logo em direção à bandeja de comidas, tinham suco de abóbora, chá e bolinhos que estavam deliciosos. Assim que terminou de comer, Mary foi passar um pouco de seu perfume que foi criado especialmente para si das flores que possuem na mansão fawley.

Saindo do quarto com a vassoura em mãos e indo diretamente ao hall do lugar, Mary encontrou Viktor e o senhor Valcheva esperando apenas por ela.

- Pronta? - perguntou o mais velho.

- Sim, podemos ir - respondeu ela indo em direção a saída.

°•○●°•

Logo quando chegaram ao grande lugar que era o estádio, Mary ficou abismada com o tamanho do lugar.

Mesmo ela já tendo ido a vários jogos de quadribol nunca tinha visto um estádio tão grande.

- Eu também fiquei assim da primeira vez que vi o lugar - falou Viktor perto da orelha da apanhadora - esse é o maior estádio de quadribol do mundo.

Mary o olhou confirmando com a cabeça ainda um pouco sem acreditar que os trouxas não pudessem ver um lugar tão grande assim. Era muito bonito, a neve branquinha só ressaltava na beleza do lugar.

Assim que saíram do carro foram direto para dentro do lugar com o velho Valcheva os guiando.

Logo quando entraram em uma espécie de vestiário de tenda Mary viu outras seis pessoas no local, que pararam de conversar assim que avistaram pessoas entrando.

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