Uma semana já havia se passado desde quê Mary voltou para o Brasil, ela não tinha reparado em como o tempo estava se passando tão rapidamente.
Já havia se encontrado com Daisy a alguns dias, foi uma tarde agradável, ela se encontraram no beco diagonal para tomar sorvete e andar pelo lugar. Daisy estudava em Ilvermorny e morava na França mas sempre que podia vinha para o Brasil ficar com sua tia. A biblioteca para a ruiva era mágica e era o lugar de conforto da jovem que se sentia sozinha em casa.
Assim como falado na última carta que enviou para Mary, a ruiva deu um livro para a morena dizendo que achava que ela iria gostar. O livro se tratava de alguns feitiços antigos que eram perigosos demais para serem usados por qualquer um. Porém, Daisy a fez prometer que ela usaria o livro de forma sábia.
Todos sabiam da reputação nada boa de Durmustrang, por isso a Greengrass previu que a amiga iria gostar do livro, mesmo ela sendo muito diferente do que era falado dos alunos do instituto.
Agora Mary estava sentada observando a cachoeira quando ouviu passos discretos atrás de si. Quando olhou por cima do ombro viu seu pai vindo até onde estava.
- Como vai, Hope? - perguntou Gellert para a filha - pensando na morte? - brincou o mesmo fazendo Mary soltar uma risada inesperada.
- Na verdade não, apenas na infelicidade da vida - respondeu entrando na onda do pai.
- Ah, querida. Infeliz? - perguntou sentando ao seu lado em uma pedra grande de frente para a cachoeira.
- Completamente, papai - respondeu olhando para o platinado que sorria - Estava com saudades.
- Eu também, minha Hope - respondeu fazendo carinho na bochecha esquerda da filha - Está aproveitando as férias? - quebrou o silêncio entre os dois novamente.
- Um pouco, não tem muito o que fazer, na verdade - respondeu observando as águas em sua frente.
- Entendo. - respondeu a olhando balançar os pés de leve na água. Eles apenas ficaram ali apreciando a presença um do outro e observando o sol se pôr.
•~•
Depois de mais alguns minutos na cachoeira, os Grindewald's voltaram para a mansão Fawley. Os dois colocaram os poucos assuntos que tinham em dia enquanto caminhavam.
Assim que atravessaram a porta da mansão, foram direto para a sala de jantar pois imaginavam que o jantar em breve séria servido.
Os dois se sentaram um ao lado do outro na mesa - como de costume - mas antes que pudessem iniciar uma conversa novamente ouviram a voz de Eve perto da entrada do cômodo em que estavam.
- Adivinhe querida? - falou Eve ainda entrando na sala toda sorridente pronta para contar a novidade.
- O que? - perguntou Mary vendo a animação de sua mãe.
- Já compramos os ingressos para a copa mundial de quadribol! Ebaa - contou a mulher comemorando.
- Que bom, vocês vão poder finalmente me assistir jogar - respondeu Mary sorrindo. Estava feliz que sua família fosse lhe prestigiar.
- E vamos para os melhores acentos - contou Adam se sentando em seu lugar, Mary não soube dizer se ele estava sendo sarcástico.
- Vamos sentar com o ministro no camarote de honra - falou Eve fazendo uma cara engraçada como se fosse grande coisa, ela estava claramente debochando. A família não era muito chegada as pessoas do ministério, principalmente os ministros.
- Que legal ficar na presença daquele velho ganancioso que não pode ver alguém de sobrenome, trocaria de lugar com vocês se pudesse - se pronunciou Gellert fazendo Mary e Adam rirem. Eve apenas se sentou de frente para o platinado.
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The Prophecy
FanfictionO ano era 1979 quando uma nova profecia surgiu, dizendo claramente que ia nascer uma garota tão poderosa quanto Merlin, tão linda quanto uma veela, que seria gerada por uma magia das trevas de um pacto de sangue entre três bruxos. Mas oque eles não...