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Hoje séria o dia em que o quarteto perfeito voltaria para o instituto Durmustrang. Agora Mary só regressaria de volta para casa no final do ano letivo. Ela não assumiria em voz alta mas já tá estava morrendo de saudades de casa.

Mary ouviu quando a porta atrás de si foi fechada e logo depois trancada rapidamente assustando a garota fazendo-a se virar na direção para olhar quem quer que fosse. Mas ela realmente não estava esperando ver seu pai ali, a luz do dia de frente para si.

- O que faz aqui?! - perguntou se aproximando do homem com um sorriso na rosto.

- Olá hope. Bom dia, dormiu bem? - perguntou o platinado recebendo o abraço de sua primogênita de bom grado.

- Dormi perfeitamente, pai - falou se separando do abraço e analisando o homem.

- Queria conversar com você antes de regressar com seus amigos - Mary não pode deixar de dar um curto sorriso da forma que seu pai havia falado a palavra "amigos". Mas logo sua expressão ficou séria quando viu que seu pai estava mais sério que o habitual. Da última vez que eles tiveram uma conversa e ele estava com aquela expressão ele contou algo que Mary não se agradou tanto de ouvir.

- Pode falar - respondeu ao homem o guiando até a cama para se sentarem.

- Você, minha filha... - começou a dizer fazendo carinho no rosto da filha mas pareceu perder a coragem, então olhou nos olhos de Mary e continuo depois de engolir seco - preciso que não seja tão humana.

- O que quer dizer? Não estou entendendo... - perguntou totalmente confusa depois de um tempo em silêncio.

- Preciso que você seja mais fria, mais calculista, mais impiedosa, mais manipuladora. E menos dócil como é. - respondeu Gellert parecendo está levando uma facada a cada palavra que saía de sua boca, sua expressão entregava que aquilo que ele pedia parecia realmente ser necessário - nunca quis que você se tornasse que nem eu, mas infelizmente as circunstâncias vão obrigar a isso.

- Porque? - perguntou novamente ainda absorvendo tudo que seu pai falava, como sempre fazia.

- Acredite querida, você fica mais forte a cada dia que passa. Eu não vou poder encobrir você em tudo para sempre. As vezes eu não sinto você para ter acesso a sua mente. Ou percebo que está ainda melhor nas coisas em que você já era brilhante em fazer, seja um duelo, um feitiço ou até mesmo uma simples poção - falou o mais velho tentando ser o mais gentil possível, não esperava ter aquela conversa com sua filha, nunca - preciso que se feche mais, não abra tanto seu coração. Você sabe que não pediria isso se realmente não fosse para o seu bem não sabe? - perguntou segurando a mão macia da morena.

- É claro que sei, pai - respondeu apressadamente apertando de leve a mão do homem - farei tudo que você disser, mas preciso de seu auxílio.

- Certo, meu amor. Farei oque for necessário para ajudá-la, assim como sempre fiz - disse dando um beijo na cabeça da mais nova enquanto levantava - precisa de ajuda com as malas? - perguntou vendo a bagunça que estava a cama com os pertences da filha.

- Por favor - disse Mary quase suplicando fazendo-o rir.

Mesmo parecendo que não havia se afetado com o pedido do pai, sabia que não conseguiria mentir para si mesma o quanto ficou desconfortável por ter que se fechar ainda mais de acordo com seus sentimentos. Não era nada fácil ser ela.

~•~

Quenne havia se oferecido de muito bom grado de levar os adolescentes até o local que eles pegariam o navio para voltar ao instituto.

Logo depois de se despedir de seus pais e de Liss, Mary ainda estava bastante pensativa com a conversa que havia tido com seu pai pela manhã, ela pode ver com clareza e a preocupado nos olhos do mais velho e em como doeu pedir aquilo para a filha.

Mas Mary entendia, ela sempre entendeu. Absolutamente tudo ela tinha que ter muito esforços para fazer - mesmo não querendo - era necessário para o bem e a proteção dela mesma e de quem ela mais amava e se importava. Nunca deixaria de cumprir uma simples e boba regra ou pedido - que para ela era como uma obrigação - por capricho. Ela sempre teve noção das coisas. E sabia perfeitamente bem que se pedissem algo a ela era porque era a última escolha. Uma necessidade.

- Você está tão calada - falou Viktor perto do ouvido dela, mas não impediu de Jasson ouvir.

- Mas do que ela já é?! - perguntou retóricamente fazendo Viktor revirar os olhos. Enquanto isso, Jack conversava com Quenne.

- Estou apenas pensativa - respondeu a jovem querendo fugir daquele assunto - esse feriado passou rápido - falou fingindo que o motivo de estar calada era por estar triste de ir embora.

- Entendo, mas voltará em breve para as férias de verão, princesa - falou Jack se afastando vendo que o navio estava quase embarcando.

- Ele tem razão - concordou Viktor com o moreno - quando chegarmos ao instituto arrumarei um jeito de animá-la - disse indo ao encontro de Jack para colocar as malas dos quatro no navio.

- Tchau madrinha, sentirei saudades - falou abraçando a mais velha vendo Jack deixar as duas se despedirem em particular - me escreva mais!

- Pode deixar, meu amor. Se cuide - despediu a loira beijando a afilhada e vendo-a se afastar entrando no navio com os amigos.

Quenne deu um tchauzinho para os quatro que retribuíram com sorrisos no rosto para ela.

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15 de dezembro, genteee!!! Feliz aniversário para mim e para nossa protagonista preferidaaaa!!

Agora a fanfic vai entrar na melhor parte dela, tô emocionada.

Votem! 🤍

The Prophecy Hikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin