Imagines; Draco Malfoy

fighter

Estou de volta!

Primeiro gostaria de pedir perdão pelo equivoco que cometi ao retirar este livro de publicação. Toda a minha carreira aqui foi construída a partir deste, ou seja, reconheço que foi total ingratidão e grosseria o que eu fiz.

Espero um dia poder me redimir.

Aliás, vou voltar a publicar aqui com um pouco mais de frequência, do mesmo modo que fazia antes.

Amo todos vocês. Aproveitem a leitura do capítulo! Da sua escritora, Kai <3

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emparelhamento: draco x leitora

contagem de palavras: 1,2k

resumo: onde s/n e draco dormem em quartos separados devido a uma discussão

avisos: angústia, menções de morte

universo: harry potter

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"Não acredito que você está falando sério agora!", você grita para Draco, afastando-se fisicamente dele enquanto dá alguns passos para trás em sua raiva, raiva pelo que ele acabou de lhe dizer. A atmosfera em seu grande quarto escuro na Mansão Malfoy não ajuda o frio que agora está cercando você, nem o seu leve vestido de dormir que você vestiu poucos minutos atrás para finalmente ter um sono merecido. Isso é até você entrar nessa discussão estúpida.

Todo o seu corpo treme e você desesperadamente passa os dedos pelos cabelos, esperando que ele lhe diga que foi só uma brincadeira, que nada disso é real.

"Eu sabia que você não entenderia", é a única coisa que sai da boca de Draco e se você estivesse a mais alguns metros de distância, provavelmente não teria ouvido o murmúrio dele. Mas você captou cada palavra que ele disse e isso o deixa ainda mais furioso.

"Ah, então você- nem pensar sobre me dizer que você quer tomar o lugar de seu pai entre a comitiva do Lorde das Trevas? Aquele do seu pai que está atualmente, se me permite lembrar, preso em Azkaban?!", você diz ao perceber plenamente o impacto dessas palavras. Draco realmente quer se tornar um Comensal da Morte e seguir Voldemort como seu fiel lacaio até que ele decide um dia que também não precisa mais dele e o coloca na mesma prisão em que seu pai está.

"Viu? Foi por isso que preferi não te contar porque sabia que você reagiria assim", Draco apenas suspira com sua explosão emocional, esfregando as palmas das mãos uma na outra enquanto olha para o chão de madeira escura sob seus pés.

"Então agora você apoia o Lord das Trevas? É isso?", você pergunta, agora olhando diretamente para ele em total descrença, ignorando suas palavras anteriores. Na sua opinião, esta é a única reação razoável quando lhe dizem que seu ente querido quer basicamente jogar fora sua vida e tudo o que ele conquistou. E você é uma grande parte dessa vida que ele descartaria. Bem desse jeito.

"S/N, você não entendeu o que eu quero dizer!", Draco levanta a voz agora também, não sendo mais capaz de suportar as palavras ofensivas que você joga em sua direção. "Eu preciso fazer isso, certo? Não é da sua conta de qualquer maneira."

"N-Não é da minha conta?!", você tropeça em suas palavras, não acreditando em seus ouvidos, mas um olhar para o rosto dele diz que ele está falando sério. Por um momento, você prende a respiração e olha para ele, olhando em seus olhos que parecem ter escurecido agora.

"Quer saber? Tudo bem, se for da sua contae você quer seguir os passos do seu pai, então não sou mais necessário aqui", você diz com um sorriso falso nos lábios, passando por ele sem olhar novamente e saindo da sala com passos rápidos. Você não escuta quando ele te chama, porque se ele realmente quisesse resolver isso, ele iria te seguir.O ​​fato de ele não o fazer, envia outra adaga através do seu coração já sofrido.

Parado em um dos corredores frios da Mansão Malfoy, observado pelas poucas fotos de família penduradas nas paredes, você segue para o próximo quarto de hóspedes, onde planeja passar a noite antes de poder sair logo pela manhã.

Você abre a porta rangente e entra no quarto, dando uma olhada na cama grande com roupa de cama verde escura. Suspirando, você se deixa cair sobre o cobertor macio em derrota e olha para o teto alto com painéis.

No momento seguinte, todas as emoções vêm esmagando você e você deixa suas lágrimas correrem livremente, chorando nos lençóis macios, agarrando um punhado deles em sua mão. Você não sabe quanto tempo fica deitado e chora amargamente, mas quando de repente acorda do sono, encharcado de suor, leva alguns segundos para perceber onde está. A percepção o atinge dolorosamente quando você se encosta na cabeceira da cama, os joelhos puxados em direção ao peito sob o cobertor grosso e as mãos trêmulas, puxando a segurança do tecido mais para você.

Você pensou que já tinha chorado todas as suas lágrimas, mas esse terrível pesadelo paralisou todo o seu corpo e as lágrimas que escorrem por suas bochechas já inchadas parecem não parar. Trêmulo, você abaixa a testa até os joelhos, fechando os olhos para se desfazer daquelas imagens ruins, mas elas continuam aparecendo na sua frente. Chorando ainda mais no cobertor, sua mente surge com a única solução plausível e antes que você perceba, você se encontra em frente ao quarto de Draco novamente, abrindo lentamente a porta.

Com apenas sua cabeça aparecendo primeiro, você aperta os olhos na escuridão, procurando por qualquer indicação se Draco está dormindo ou não. Quando você apenas ouve sua respiração suave, você se esgueira para o seu lado da cama e sobe sob o cobertor frio o mais silenciosamente possível, tentando enxugar as lágrimas.

Draco, no entanto, sente que algo está errado e muda de posição durante o sono, virando-se de costas. A mão dele roça levemente a sua e sua respiração fica presa na garganta com a sensação. Leva apenas mais dois segundos até que Draco abra os olhos, de repente consciente do corpo quente e trêmulo ao lado dele.

Apoiando-se em seus braços, ele olha para você, confuso, mas assim que ouve seus soluços, ele a pega em seus braços sem nenhuma palavra, envolvendo-a em seu calor. Enterrando seu rosto na curva do pescoço dele, seu choro fica ainda pior e você arranha a camisa dele como se ele pudesse desaparecer a qualquer segundo.

"E-eu estava com tanto medo, D-Draco", você gagueja assim que recupera o fôlego um pouco mais, segurando as mãos na frente da boca para não desmoronar novamente. "V-você era um Comensal da Morte e eles- eles tiraram você de mim. E-Ele matou você, Draco."

Draco, que estava ocupado enxugando suas lágrimas enquanto ouvia, para em seu movimento, seus lábios ligeiramente entreabertos em choque. Nesse momento, ele se odiou por te fazer chorar assim, por te causar um pesadelo tão horrível que você acabou pensando que o havia perdido.

"Ele não vai, S/N. Eu prometo", Draco sussurra finalmente, sem saber ao certo o que deveria dizer agora. Por um lado, ele quer consertar tudo de novo, mas, por outro lado, sabe que tem responsabilidades das quais não pode fugir.

"Você não pode me prometer isso", você soluça, enxugando suas lágrimas sozinho agora, suas mãos ainda trêmulas.

"Sinto muito, querida, mas tenho que segui-lo", ele responde, com a voz trêmula enquanto segura suavemente suas mãos. "Caso contrário, ele vai me matar. Mas o pior é que ele vai matar minha família. Ele vai matarvocê se eu não obedecer."

Enquanto ele diz essas palavras e abaixa suas paredes, você vê uma única lágrima escorrendo por sua bochecha, encontrando seu caminho para suas mãos entrelaçadas abaixo.

"Nós- Nós vamos dar um jeito, baby", você tenta assegurá-lo, apertando a mão dele de leve. "Você não precisa fazer isso. Só precisamos lutar. Por nós. Por sua família. Por você."

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