Olá, meus queridos! Como vocês estão?
Peço desde já desculpas pelo atraso da postagem, mas estive fora resolvendo algumas coisas pessoais e não pude adiantar. Acabei de chegar em casa e ter acesso ao documento.
Fiquem com essa maravilha que é a Sarah Anthony cantando. Amo essa mulher, gente! Ela é linda demais e canta muito também. Pena que o The Letter Black é pouco explorado. Ainda vou escrever uma história com ela!
Enfim! Vamos ao capítulo? Não esqueçam de comentar <3
+++
O ítalo-coreano olhou para o rosto de Cha-young com um pouco de remorso. Ele sabia que a colega de trabalho estava terrificamente desapontada com tudo o que tinha acontecido nos últimos dias e estava isolada em sua casa. Contudo, ela não havia desabafado com ele sobre o acontecido em Nápoles. Para ela pedir um teto por alguns dias enquanto tentava conseguir uma passagem para Seul um pouco mais em conta, pelo visto as coisas não andavam bem.
— Tem certeza de que não quer conversar sobre isso? — Marco Kim aproximou-se dela oferecendo uma xícara de cappuccino que havia acabado de fazer em sua máquina de café. — Posso te ouvir, se quiser desabafar.
Cha-young suspirou e pegou a xícara de cappuccino agradecendo a gentileza do colega. No entanto, ela balançou a cabeça veementemente. Ela não precisava de um ombro amigo naquele instante; ela apenas precisava deixar Vincenzo para trás.
Marco notou a expressão no rosto de Cha-young e respeitou sua decisão. Ele sentou-se ao lado dela, deixando-a saber que ele estaria lá para ela se ela mudasse de ideia. Então, deu leves batidas em seu ombro, como se compreendesse a natureza de seus sentimentos. Ele sabia que os negócios da máfia eram complicados, mas estava claro que o envolvimento da advogada tinha sido além de uma simples amizade com Vincenzo Cassano.
O homem poderia se encher de sermões naquele instante. Contudo, sabia que aquele não era o instante. Cha-young precisava de uma pessoa que estivesse ao lado dela, mesmo que não falasse nada. Alguém que pudesse estar ali para segurar sua mão e dar apoio. Um teto sobre a cabeça por alguns dias já ajudava bastante.
Nos dias seguintes, Marco continuou a ser um amigo leal para Cha-young. Ele a incentivou a sair de casa e fazer coisas que a fizesse feliz, sugerindo passeios e novos lugares para explorar em Roma enquanto os dias do embarque não chegavam. Nesse meio tempo, ele percebeu que o celular dela não parava de tocar, anunciando a chamada de Cassano. Algumas vezes, ela simplesmente fingia que o aparelho não existia, renegando-o sobre algum móvel do apartamento sofisticado do advogado criminalista, mas em determinados momentos, ela simplesmente pegava-o e partia para o lado externo com o telefone, e sabe-se lá o que acontecia a partir de então.
Marco notou que Cha-young parecia perturbada toda vez que o celular tocava. Ele sabia que não era fácil deixar para trás alguém que você amou, especialmente quando a separação aconteceu de forma repentina e dolorosa. No entanto, ele não queria interferir em suas escolhas pessoais e não a pressionava a falar sobre o assunto.
Em uma tarde, enquanto eles passeavam pelos jardins de Villa Borghese, Marco decidiu revelar detalhes com ela.
— Cha-young, sei que não é da minha conta, mas estou preocupado com você. Você está evitando Vincenzo porque ainda tem sentimentos por ele? — O advogado tinha os braços cruzados à frente do corpo devido ao vento cortante da região.
Cha-young parou de caminhar e olhou para Marco. Ela hesitou por um momento antes de responder.
— Eu não sei. É complicado. Eu o amo, mas não posso perdoá-lo por tudo o que ele fez.
YOU ARE READING
✓ 𝐈𝐋 𝐂𝐎𝐍𝐒𝐈𝐆𝐋𝐈𝐄𝐑𝐈 ▬▬▬ 𝒗𝒊𝒏𝒄𝒆𝒏𝒛𝒐. » ✦ «
Fanfiction❖ ▬▬▬ Nada do que eu já fiz me agrada. E o que eu fiz com amor estraçalhou-se. Nem amar eu sabia, nem amar eu sabia. [Clarice Lispector] ▬▬▬ vi...