✓ 𝐈𝐋 𝐂𝐎𝐍𝐒𝐈𝐆𝐋𝐈𝐄𝐑𝐈 ▬▬▬ 𝒗𝒊𝒏𝒄𝒆𝒏𝒛𝒐. » ✦ «

22 ▬▬▬ darkest part

Olá, pessoal!

Ontem, eu vim com uma mensagem explicando o motivo do meu afastamento e hoje, vim com capítulo. Depois disso, parece até que dei uma destravada e consegui escrever dois capítulos. Não consegui escrever a original ainda (Overcoming the Past - tem capítulos aqui e só faltam alguns deles para ser terminados na versão que tenho no computador), mas em breve, vocês me verão anunciando. <3

Então, é isso. Talvez voltemos a dois dias na semana e, possivelmente, eu mude os dias de postagem também, mas virei aqui conversar com vocês sobre isso.

+++

Enquanto Cha-young trabalhava diligentemente, sua mente estava constantemente voltada para Nápoles. Ela ansiava por notícias sobre Vincenzo e como ele estava lidando com a tempestade que o cercava. A situação na cidade não era favorável, como ele havia mencionado em sua última ligação, que ocorreu alguns dias atrás.

No meio do caos em que sua mente estava, o Senhor Nam rapidamente abriu a porta do escritório da advogada na Jipuragi. Era como se ele conseguisse ler mentes. O sócio empurrou seus óculos com força com o dedo médio da mão direita e com a mão esquerda entregou o telefone sem fio que ficava na recepção. Os olhos expressivos e brilhantes da jurista logo expressaram o quão sobressaltada ela estava, mas facilmente ela se debruçou sobre a mesa, pegando o aparelho que o homem lhe oferecia sem sequer questionar.

— Cha-young — ela ouviu a voz de Vincenzo; ela sequer precisou anunciar que ela estava pegando o aparelho. — Acabou. Em breve, estou retornando para Seul.

— Acabou? Como acabou? — As dúvidas começaram a surgir repentinamente. — Enzo? Luca? Como eles estão?

— Estão todos bem, mas a famiglia... — havia remorso na voz dele. — A famiglia foi atingida. A tempestade... ela se intensificou. Houve conflitos internos, traições, e agora estamos enfrentando uma crise sem precedentes. Perdemos alguns membros importantes. É um caos absoluto.

Cha-young sentiu um estar angustiado ao ouvir as palavras de Vincenzo. Ela sabia o quanto ele valorizava os Cassano e o quão doloroso era para ele enfrentar essa situação. Com a voz trêmula, ela perguntou:

— E você, Vincenzo? Como está lidando com tudo isso?

Houve uma pausa do outro lado da linha antes de Vincenzo responder:

— Estou exausto, Cha-young. Física e emocionalmente exausto — ele suspirou.

Cha-young sentiu um aperto ainda maior em seu coração ao ouvir a exaustão na voz de Vincenzo. Ela imaginava o peso que ele estava carregando em seus ombros e o quão difícil devia ser para ele lidar com todos os desafios e perdas recentes.

— Para ser sincero — o homem continuou —, eu não vejo a hora de retornar para casa.

Casa. Estranhamente, Cha-young sempre ouviu Vincenzo se referir a Itália como a sua própria casa — e ela entendia que o motivo estava relacionado ao fato de ter estabelecido suas raízes no país desde muito jovem —, mas não era o que estava acontecendo daquela vez.

Sabendo daquilo, ela não pode negar um suspiro.

— Como estão as coisas na Jipuragi? — Ele mudou o foco da situação; quem sabe, assim as coisas não ficassem tão melancólicas.

— Você sabe — a jurista começou a responder. — Chego aqui muito cedo e saio tarde, sempre tentando ocupar a minha cabeça com os processos e tudo o que está relacionado à Han-seok. Ele sempre diz que está um passo à frente de nós, mas eu gostaria de saber exatamente sobre o quê ele está falando.