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"Sua boca tem sabor de poesia. Eu quero ser Poeta, todo santo dia..."


ALICE

6:30
SEGUNDA - FEIRA

- Pinnnn - O despertador toca, estico meu braço, o desligando.

-Obrigada filha. - Débora, minha mãe, da um beijo na minha testa assim que termino de ajudá-la com a mesa para os senhores Scott.

Me retiro da sala de jantar, saindo pela porta de traz, vou pra nossa casa que fica atraz da mansão mais grande de toda Paris.

Ando até meu quarto, me sentado de frente a pentiadeira já desgastada.

Solto o outro lado do meu cabelo, o finalizando na força do ódio, pego outra mão de creme, quase dormindo em pé.

Não é fácil acorda as 4 horas da manhã todos os dias, tenho que entregar alguns jornais a esse horário, e as 4:30 volto pra casa, tomo um banho e cuido do meu cabelo, as 5 ajudo minha mãe na casa que ela trabalha, como babá, faxineira e cozinheira.

Não entedo essa gente rica, principalmente essa família, com tanto dinheiro e tão poucas pessoas que trabalham na casa, e o trabalho acaba ficando tudo pra minha mãe e pra mim, que a ajudo.

Pego minha roupa no armário branco, uma calça preta, junto a uma blusa branca e meu All Star.

Assim que termino minhas tarefas, corro até a porta, me despeço da minha mãe, dando a um beijo estralado.

Coloco meus fones e começo a caminhar até a minha faculdade, a melhor faculdade de Paris, graças ao meus esforços eu consegui uma bolsa, oque tem que ter muita paciência pra aguentar os mimadinhos de lá.

Ajeito minha bolsa nas costa, enquanto esperava o sinaleiro liberar, olho pro lado, vendo um carro preto para lentamente no meu lado, reviro meus olhos já prevendo meu estresse.

-Eai cachinhos! - Liam Scott, o garoto mais sem noção e mimado de todo o planeta.

-Oi. - Falo com desânimo, evitando contato visual.

-Então cachinhos, tem como você fala pra minha mãe que eu fui pra faculdade hoje, né? Ela tá pegando muito no meu pé! - Ele diz com um sorisso nos lábios, enquanto me olhava com aqueles olhos de cor de mel, totalmente falsos.

-Você não acha que seria mais fácil você realmente ir pra faculdade? - Perguntou, agora olhando pros seus olhos.

-Qual é cachinhos, pensei que éramos amigos. - Ele diz com a maior cara de pau, que garoto idiota.

-Agente não é amigos Liam, o seu pai paga o salário da minha mãe, e única vez que eu vejo algo sair da sua boca é pra me pedir algo, somos apenas conhecidos que finjem que não se conhecer todos os dia! - Solto toda a verdade que estava instalada na minha garganta à anos.

A minha vontade agora era de me bater, céus, como eu sou burra, se minha mãe for despedida vai ser toda minha culpa, por não saber me controlar.

Vejo ele abrir um sorisso, que fez me deixar confusa, eu não conseguia saber no que ele estava pensando, mas, era novo, ele nunca me olhou assim.

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