Bônus (7° ano)

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O relógio da torre batiam exatas 23:00 quando Marya e Blasio entravam no salão da Sonserina após a última ronda da noite

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O relógio da torre batiam exatas 23:00 quando Marya e Blasio entravam no salão da Sonserina após a última ronda da noite. Ela o acompanhou até seu dormitório para pegar uma lição emprestada para copiar por pura falta de atenção ao prazo de entrega.

—Você anda pensativa — Blass comentou calmamente enquanto procurava a lição em meio aos livros de "artes das trevas" — Quer dizer, pensativa não é bem a palavra certa, nostálgica talvez.

Ele se virou a observou sentada na beira da cama de Malfoy, passando os dedos levemente pelo lençol a muito tempo intocado pela ausência do loiro. Blasio observou sua ação e continuou.

—Marya o que aconteceu naquela casa no meio do nada?

Marya o mirou ceticamente e até com um pingo de grosseria.

—Nada Blasio, não aconteceu nada! — se levantou e puxou o pergaminho de sua mão — Vou fazer esse trabalho antes que eu durma em cima da mesa.

—Só não babe minha folha! — ele gritou quando ela já estava na porta — Ou terá que fazer o meu e o seu, sua cobrinha desgraçada.

Ela forçou um sorriso e bateu a porta, mas não saiu dali, ficou parada encarando a porta fechada a sua frente com os nomes cravados em madeira. "Blasio Zabinni. Draco Malfoy. Theodoro Nott"

Draco Malfoy.

Infelizmente seu amigo tinha razão, aconteceu alguma coisa entre eles naquela casa no meio do nada, e uma mistura de dor, arrependimento, prazer e carência se ascendeu no seu peito.

O que mais doia era não poder demonstrar tudo que sentia nem para seus mais próximos, desde o dia em que transaram como amantes naquela mesma cama que estava sentada minutos atrás a um ano, dia que ela teve que sair de cabeça baixa com capuz do uniforme para esconder seus cabelos alvoroçados e rosto corado do quarto dele.

Naquele dia ela prometeu que jamais isso iria acontecer, que fora fraqueza, carência de um relacionamento recém terminado, mas terminou em beijos quentes em cima de uma pia, numa casa no meio do nada.

Esse era o problema de casos ilícitos.

Mas isso teria que morrer, morrer nem que fosse um milhão de vezes.

Mas Marya sabia que se nunca sangrasse, nunca iria crescer.

Então ela teria que aprender que aquele caso com Malfoy era errado, apesar de louco e lindo, era errado e nunca, jamais poderia voltar acontecer.

Por todas as pessoas envolvidas nessa história, que infelizmente não eram só Malfoy e Black, Astoria e Fred foram arrastados para aquela bagunça com eles.

E ela se culpava. Mesmo que tentasse dizer para si mesma que estava tudo bem agora.

Marya fechou os olhos por um segundo ao sentir o calor úmido do salão comunal, as ondas do lago batendo contra a janela, e o fogo creditando na lareira, ela sorriu sorrateiramente.

Do Outro Lado    (Fred Weasley) Where stories live. Discover now