10. Algum problema Black?

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Hogwarts era acolhedor, e apesar da loucura que estava as coisas no mundo la fora, a Ordem com problemas, Umbridge praticamente dominando Hogwarts e querendo por professores para fora, Marya se sentia em casa

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Hogwarts era acolhedor, e apesar da loucura que estava as coisas no mundo la fora, a Ordem com problemas, Umbridge praticamente dominando Hogwarts e querendo por professores para fora, Marya se sentia em casa.

Depois que seus amigos da Grifinoria se acustumaram com o fato dela estar na Sonserina, as coisas ficaram mais faceis, Fred não parava de jogar seu charme — quase irresistível — em cima dela, vez ou outra ela mandava cartas codificadas para Remus ou Sirius, e de vez em quando, Harry trazia noticas de seu pai quando se falavam pela lareira da torre Grifana.

Por outro lado a situação na Sonserina não podia estar mais agradável. Ver Pancy se corroendo de raiva por seu plano infantil não ter surtido nem ao menos um comentário era extremamente prazeroso, Bustrode por algum motivo evitava chegar perto de Marya, ela não era uma pessoa ruim, apenas queria o melhor para si, e bem não ia conseguir isso com a Black, Draco, Marya havia considerado um grande caso perdido, arrogante e prepotente como sempre, queria bater de frente com ela, mas o grande remédio para arrogância é a ignorância e era isso que ele recebia, vez ou outra eles trocavam anotações, mas na maioria das vezes viviam em pé de guerra. Já Asty, Blass e Theo eram as pessoas que faziam da vida de Marya um arco iris.

Theo acabou virando seu melhor amigo, idiota e fazendo brincadeiras nas horas erradas, Astória sempre por perto, sendo sensata e as vezes precisando que alguém puxasse seus pés para baixo quando o assunto era Draco. E tinha Blasio, era um assunto complicado.

Desde o último mês, quando Blasio lhe roubou um beijo, ambos ficaram mais próximos, em algumas madrugadas frias em que eles se esqueciam em frente a lareira em uma conversa difícil alguns beijos escondidos eram trocados. Mas por algum motivo não passava disso, não em relação ao físico — porque bem, passava muito mais de um beijo — mas o sentimento de ambos sempre era o mesmo, como se quisessem proteger um ao outro, mas nunca se envolver romanticamente de fato.

Uma vez, alguém muito sábio disso que bocas vem e vão, mas o coração sempre é um só.

E pode ser que esse seja o caso de Marya e Blasio, eles não se pertenciam, se conectavam mas não se encaixavam. Talvez porque o coração de ambos já pertença a outra pessoa e eles ainda não saibam — ou saibam, só não querem aceitar.

E por esse motivo, em algum momento de novembro, ou beijos não aconteceram mais, as caricias passaram a ser amigaveis, as paredes não eram mais usadas como apoio e o armário de vassoura não era mais uma cama improvisada.

Agora eram só mais dois amigos, que haviam visto o íntimo um do outro e que se perdeu nas passagens de estação. 

E agora Marya se encontrava na enfermaria, com Fred e Jorge ao lado, completamente preocupados com o estado da menina. Fazia pouco que Hermione, Gina, Harry e Rony haviam saido do local deixando apenas os criadores da confusão acompanhando a menina.

Eram por volta das 9 da manhã, o sol de inverno raiava la fora, mas Fred segurava a mão de Mary e pedia desculpas. Bom o coitado não tinha culpa se ela quis matar aula da Umbridge e pediu a eles um Nuga Suga Nariz para perder a aula, a culpa era deles por darem a ela um produto não testado e fazer seu nariz sangrar de mais e ter que ir de verdade para a ala hospitalar.

Do Outro Lado    (Fred Weasley) Where stories live. Discover now