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      Any Gabrielly Soares 🌹

   
   —alô, Any? Quem fala é o James da oficina. Estou ligando para informar que você pode passar aqui hoje a qualquer hora e dar uma olhada no seu carro. Obrigado, e espero vê-la logo.

    Havia se passar alguns dias desde que eu chegava a Chester. Eu não tinha saído muito de casa desde que cheguei e, quando saía, acabava na The silent bookShop. Ficar naqueles dois lugares era a maneira mais fácil de evitar encontrar as pessoas.
    Minha missão pessoal era evitar qualquer encontro com Sina e Noah. Mas agora que James havia ligado, eu me obriguei a deixar meus dois refúgios e seguir para oficina. Depois de calçar os sapatos, saí e senti a brisa de verão acariciar meu rosto. Não havia nada como os vilões quentes da Geórgia e o jeito como as árvores explodiam em vários tons de verde.

    Chester era uma cidade com tamanho perfeito, porque dava para fazer tudo a pé, embora a oficina de Ron parecesse um pouco mais fora de mão porque ficava bem na fronteira da cidade. Os Beauchamps eram donos de muitos hectares da terra—não chegava perto das posses da minha família, Mas eles tinham um terreno bem maior do que a maioria das pessoas. Em uma das pontas havia uma linda casa de dois andares e, no meio, ficava a oficina. Na frente dela, havia alguns veículos quebrados e enferrujados em cima de pneus como decoração. Tinha ficado... fofo.

    Uma placa de madeira indicada BEAUCHAMP'S AUTO SHOP bem na frente da construção.
   Ao lado da oficina, havia uma casinha pequena com alguns arbustos em volta. Não era nada de mais, mas tinha aquele ar fofo e caseiro.

    Quando eu sonhava em ter filhos, sempre pensava que passaríamos as férias em uma casa em bonita como aquela todos os anos.

    Abrir a porta da frente da oficina e ela Rangeu. Um sino soou em cima dela. Olhei em volta, mas não havia ninguém por lá. Fui até o balcão e toquei a sineta, esperando que alguém notasse uma chegada. Quando isso não aconteceu comecei a andar pela oficina.

    Do nada, um grande labrador preto apareceu e veio caminhando na minha direção. Ele andava devagar, mas estava abandonando o rabo.

    —você deve ser o cara que sabina mencionou -comentei, me abaixando para fazer carinho nele, que continuou abanando o rabo embora sua respiração estivesse ofegante, como se a curta caminhada estivesse exaurido. Olhei para a coleira. Tucker. —Você é uma graça, Tucker. -elogiei, antes de ele se levantar e seguir para sua caminhada.

   Que doce de cachorro.

    —Ola? -chamei, Mas ninguém respondeu.

   Esperei um pouco mais na entrada da oficina até que ouvi uma batida alta. Segui até os fundos de uma porta aberta que levava a um quintal. As batidas ficaram cada vez mais altas quando passei pela porta, e ali, atrás de algumas árvores, havia um automóvel que parecia ter sido açoitado por um furacão algumas vezes. Com uma pesada marreta, Josh bate no veículo, em cima dele.

    Ele estava ali sem camisa, e o suor escorria por seu corpo enquanto ele continuava batendo no carro sem parar. Cada músculo de seu corpo Estava à mostra, e eu não pude deixar de notar. Como poderia? Josh podia ser o babaca da cidade, mas o corpo dele merecia ser venerado. Não era como se deparar com homens tão bonitos como ele—pena que a personalidade não combinava em nada com a aparência.

    —Oi! -gritei para Josh, mas ele não olhou. Continuava marretando, cada batida cheia de agressão. Ele estava com protetores de ouvido, o que o acabava ajudando a me ignorar. Então, eu me aproximei mais. —Oi! -berrei de novo, batendo a mão no carro. Ele teve um sobressalto quando me viu e largou o martelo e, em questão de segundos, estava falando uma porções de palavrões.

Shame -BEAUANY (Adaptação)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora