Morrer de uma forma melhor

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Sai do meu banheiro com uma toalha envolta da minha cintura e outra usava pra secar os fios do meu cabelo, o banheiro era tão quente que assim que meu corpo bateu com o frio do quarto, me senti arrepiar.

Aquela sensação de estar sendo observado ainda não me deixava, por essa razão que me vi intimidado de trocar de roupa ali, talvez eu esteja ficando muito paranóico, mas não é pra menos depois daquela foto, não quero receber uma daquelas pelado, imagina só, sem condições.

Pego minha roupa rapidamente e logo corro de volta para o banheiro. Uso uma calça de moletom escura e não tão larga assim, uma camiseta de manga listrada em azul claro e cinza, sentido-me leve.

Mexia em meus cabelos dourados enquato ia em direção à janela, iria fechá-la, mas assim que chego perto, sinto compelido à olhar pela mesma. Vou chegando cada vez mas perto, sentia meu coração acelerar e minha visão parecer formar uma sombra atrás da cortina, como se algo estivesse de fora da minha janela, olhando pra dentro.

O pensamento me deixou com muito medo, mas eu não conseguia impedir meu corpo de chegar mais perto.

- O almoço está pronto Jimin! - ouvi o grito do meu pai, que me assutou profundamente.

Agora eu respirava descompessado olhando para a janela que agora não parecia ter sombra alguma do lado de fora, o que me fez constatar ser apenas coisa da minha cabeça.

- Tô indo pai! - Gritei de volta e neguei com a cabeça, já indo em direção à porta e saindo da mesma.

Quando cheguei na sala que era grudada com a cozinha, pude ver o homem com uma enorme colher provando o que parecia uma macarronada e eu não perderia a chance de implicar.

- Que nojeira senhor Park - Insinuei dando o segundo susto no mais velho no dia

- Pare de né assustar mocinho, eu já tô velho - Ele se fez de vítima com a mão no peito e eu ri

Quando nós sentamos na mesa, ele me serviu e a gente passou o almoço agradável e calmo. Toda vez que eu olhava para o rosto do moreno, pensava em contar o que aconteceu, mas não tinha coragem. Ele levaria a sério demais e eu não queria isso.

Quando o almoço terminou eu lavei as louças enquato o mais velho secava, foi divertido passar aquele tempo com ele, mas assim que terminamos o "idoso" reclamou de dor nas costa e disse que iria se deitar.

- Se precisar de mim vou estar morto no sofá - Ele disse com semblante cansado e eu lhe dei um último abraço antes de lhe deixar ir.

A casa estava "vazia" e silenciosa, podia ver de onde eu estava apoiado no balcão da cozinha meu pai deitado no sofá, decidi que aquela era a hora de ir lá conferir as árvores.

Andei pela sala sem fazer barulhos  com meus passos leves, abri a porta  com cuidado e logo estava do lado de fora da casa. Não sairia pela janela dessa vez, foi arriscado o suficiente ontem.

Andei pela lateral da casa, suspirando aliviado ao ver que a mesma estava vazia. Então fui em direção às árvores  quase densas ali.

Assim que cheguei cara a cara com elas, respirei fundo e decidi apenas adentrar, então foi o que eu fiz, era mais fácil passar por as mesma de manhã, afinal não era a primeira vez que fazia aquele caminho, sempre gostava de ficar ali e descansar perto daquele abismo, mas nunca tinha ido a noite. De dia era tão calmo antes, por que agora não seria?.

  Ignorando as sensações de estar sendo observado ou seguido, tendo quase certeza de que aquilo era paranóia da minha cabeça, continuei firme até encotrar a saida dali.

Onde eu tinha ficando ontem tinha marcas de grama amassada no chão, provavelmnte por minha corrida desesperada dali, sento no mesmo lugar de antes e inclino minha cabeça para olhar mais a frente, vendo como lá embaixo tudo parecia tão vazio e natural.

Decido me deitar novamente, então posso minha costa e uso minhas mãos de travesseiro colocado-as atrás da minha cabeça, eu olhava as nuvens e algumas tinha uns formatos legais. Acho que devo trazer Taehyung e Namjoon aqui algum dia.

Fecho os olhos e começo à cantar baixinho, já que ali era um local isolado, além de fazer eco por causa do abismo ali perto, mais ninguém poderia me ouvir

  I Will love you until the end of time

Eu vou te amar até o fim dos tempos

I would wait a million yars

Eu esperaria um milhão de anos

Promise you'll remember that you're  mine

Prometa que se lembrará de que você é meu

Baby, can foi see through the tears?

Querido, consegue ver através das lágrimas?

Love you more than those bitches before

Eu amo você mais do que aquelas vadias de antes

Say you'll remember (oh, baby)

Say you'll remember (oh, baby)

Oh querido, diga que você se lembrará, oh, querido

I Will love you until the end of time.

Eu amarei você até o fim dos tempos.



Termino de cantar baixinho, mas assim que que o faço abro os olhos de imediato ao ouvir um barulho alto por dentro das árvores, me sento sentido meu coração querer sair para fora de meu peito e amaldiçoou a maldita idéia de vir aqui novamente.

  Não queria perde esse lugar, mas acho que será melhor se eu apenas ir embora e desistir dele logo

Mas antes que eu pudesse pensar melhor, escuto passos pesados na mata, o que me fez levantar e tremer de medo na hora

Foi quando eu senti tudo girar, ao que das sombras de dentro daquelas árvores, surgiu uma face de máscara branca, que fizeram minhas pernas amolecerem de medo na hora, assim como eu sentia a cor do meu rosto sumindo com a palidez de pavor.

O rosto de um coelho era mal desenhado naquilo que parecia uma máscara, os olhos esbugalhados do desenho pareciam me encarar e aquela boca torta em um sorriso maníaco me deixaram apavorado. Cabelos negros pareciam serem erguidos num topete e caiam pelo máscara, ao que uma espécie de orelhas de coelho saiam da mesma. A figura era simplesmente apavorante

  E Eu senti que minha jornada estava no fim quando vi o grande homem se mover, agora ele vinha em passos pesados na minha direção, atrás de mim tinha o penhasco.

Droga, eu sou tão jovem pra morrer, deveria ter aprendido à controlar minha curiosidade enquato tinha tempo.

Eu fechei os olhos com força já sentido os mesmo marejados, mas assim que os fechei senti as gotas grossas descerem quentes por minhas bochechas.

Então como num passe de mágica, os passos pesados pararam e quando pensei que o coelho apavorante tinha desistindo, abro os olhos para conferir, mas o encontro bem na minha frente, o que me assusta, me fazendo me desequilibrar e sentir meu corpo ser puxado pela gravidade  em direção ao penhasco atrás de mim.

Um grito de desespero deixou meus lábios e eu fechei os olhos.

  Sempre pensei que morreria se uma forma melhor. Uma com mais aventurar

KILLERWhere stories live. Discover now