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  Entrei para me secar depois que bryan "acidentalmente" me derrubou dentro da água, ele provavelmente estava mesmo tentando me afogar para por suas práticas de primeiros socorros em ação

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  Entrei para me secar depois que bryan "acidentalmente" me derrubou dentro da água, ele provavelmente estava mesmo tentando me afogar para por suas práticas de primeiros socorros em ação.

- já vou indo - disse enquanto entregava a toalha para ele

- te levo em casa

- ia dizer que não precisa, mas não sei onde estou e não sei se é perto o bastante para ir andando.

- sério...não corra feito louco, eu não imortal

- vou devagar docinho de café - ele disse me passando o capacete enquanto sorria maliciosamente para mim

********

estavamos a cinco quarteirões da minha casa, ele não correu feito um maluco suicida exibido dessa vez.

ao virar a esquina do próximo quarteirão, vi um grupo de homens parado do lado do poste, eles pareciam está passando drogas.
todos perceberam o que era dificil de não notar, o monstro de duas rodas de bryan.

um dos homens usava um capuz cinza claro, já havia anoitecido, e estava meio escuro, mas foi possível ver seu rosto através da iluminação do poste.
me assustei em pequenas frações de segundos, pois pensei ter visto meu pai, mas ele estava morto, não tinha como me esquecer disso.
era alguém muito parecido, mas não exalava a expressão tranquila e suave do sr.murphy, pelo contrário, exalava traços de ódio, e aquilo me parecia muito familiar.
era simplesmente...o James murphy?
meu tio?...não ele estava desaparecimento a muito tempo, ninguém sabia nada dele, todos juravam que ele havia sido morto.

por um momento esqueci de respirar, não só por achar ter visto um fantasma do passado, mas porque achei que seríamos parados por aquele grupo de homens.
era exatamente isso que iria acontecer em seguida.

bryan não parecia ligar para os olhares deles, e não acelerou nem por um momento, pelo contrário ele diminuiu ainda mais a velocidade.

- ei! garoto! - um dos homens gritou me fazendo pular com a altura de sua voz autoritária.

bryan virou o pescoço e quando seus olhos se encontraram o homem do outro lado não se mexeu mais nenhum centímetro.
olhei para trás dele tentando encontrar o outro homem que pensei ser quem já estava morto, e não vi nenhum sinal dele. eu estava vendo fantasmas mesmo.

- ei...é um dos garotos do erick, deveria ter notado só pela moto - o homem que usava um gorro preto disse nos enquanto passava seus olhos para bryan e para mim

bryan não respondeu ele, parecia fazer um total descaso, era como se o homem fosse um mendigo pedindo esmola.

bryan desviou o olhar e acelerou um pouco passando por eles.

já ouvir esse nome antes, no dia da festa. Erick.

bryan era "um dos garotos do erick"?
claro, isso cheirava a coisa errada, como cassandra havia dito.
mas como aquele cara sabia que bryan era "do erick"?

quando bryan parou em frente a minha casa, desci da moto, e me encorajei a interroga-lo.

- quem é erick?

- um amigo

- amigo? como aquele cara sabia que você é do erick? - fiz sinais sarcásticos de aspas com as mãos.

ele exitou por um momento, mas tomou ar e respondeu.

- pela tatuagem em meu pescoço

- o dragão?

- todos tem

- todos quem?

- todos da silent

- é sua gangue de motoqueiros?

ele riu sarcasticamente e disse; - olha docinho de café, isso não é assunto para criança...mas, se eu resolver te contar, será algo para outro dia.

me sentir incomodada com aquilo.

antes de qualquer palavra sair da minha boca, ouvir a porta da frente batendo e minha mãe vindo na minha direção com uma expressão de quem tinha visto bicho.

- nessa! onde você estava?...quem é ele?

bryan deu um sorriso de lado encantador para minha mãe.

- boa noite senhora! - bryan cumprimentou

- como você sabe meu nome?

- é o bryan mãe, lembra-se dele? faz tempo que ele está por aqui, esqueci de comentar com a senhora.

- ai meu deus - ela parecia está tendo um ataque
- como você cresceu - ela disse puxando ele para um abraço enquanto continuava falando
- você está tão grande, bonito e...tatuado - ele disse rindo

bryan me olhou com um sorriso debochado e convencido de como esse elogios estivessem saindo da minha boca.

- quer entrar e ficar para o jantar? acho que temos muito o que falar, não é nessa? - minha mãe me cotovelou

- na verdade mãe, acho que bryan precise ir a outro lugar.

eu disse só para ficar livre do constrangimento, mas pelo visto, bryan realmente tinha que está em outro lugar, por que ele chegou o celular assim que ele notificou uma mensagem, notei sua expressão mudar rapidamente depois disso.

- eu queria muito ficar, mas eu preciso ir, podemos marcar um jantar para outro dia, posso cozinhar para vocês!

ele estava bem educado depois de ontem a noite, parecia outra pessoa, onde estava aquele garoto por tanto tempo? achei que estivesse morto depois de anos, esse garoto educado era o bryan de vários anos atrás.

- tudo bem então - ela se despediu novamente com um abraço

minha mãe parecia tão desconectada nls últimos anos, e ver bryan fez ela acordar.

ele me disse tchau, mas recusei o abraço.

******

Quando entramos, a expressão da minha mãe voltou, mas não era a do dia a dia normal, ela estava agitada.
não quis ficar e perguntar o por que, estava ansiosa demais presa na minha própria cabeça.

LewisOnde as histórias ganham vida. Descobre agora