ʀᴀsᴘᴜᴛɪɴ | ʙᴜᴄᴋʏ ʙᴀʀɴᴇs

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oi?

literalmente ressurgi das cinzas bem cinzentas, porque dei uma sumida horrível desse aplicativo. minha escrita deve estar enferrujada para um caralho e nem sei se ainda existe alguém por aqui. mas o que realmente importa e que eu estava com uma leve saudades de escrever. começar a escrever imagines foi uma das melhores fases da minha vida e, apesar de que hoje em dia eu não consiga mais levar isso como um hobbie regular eu sinto saudades de estar aqui no wattpad, ler os comentários e escrever pedidos.

um pequeno desabafo sobre meus sentimentos suprimidos em relação aos imagines KKKSKS. mas é isso. espero que isso tenha ficado bom pq literalmente faz tanto tempo que não apareço aqui que até esqueci como mexe nisso.

caso quiserem conversar e perguntar coisas vou permanecer por aqui; até quando? eu realmente não sei.

fiquem bem e (talvez?) até a próxima!

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A amizade entre S/N S/S e Natasha Romanoff era uma das poucas coisas que nem a ciência conseguia explicar. Encontrar um pressuposto para exemplificar como a artista plástica e vingadora nas horas vagas conseguiu contornar o temperamento forte e a raiva acumulada da mulher mais temida do complexo dos Vingadores era difícil; porém, não impossível.
Muito provavelmente fosse pelo fato de que S/N falava apenas o necessário e quando necessário, o que fazia com que a mesma soubesse respeitar o silêncio e a paz exigida por Romanoff na maioria do tempo. Apesar de visivelmente caótica, Natasha prezava pela calmaria quando não estava em missões perigosas entre meio a fugas e tiroteios incessantes. Os outros Vingadores raramente a proporcionavam isso por diversas razões que desagradavam a ruiva de incontáveis maneiras diferentes após alguns minutos de conversa: Tony Stark e seu gênio altruísta insuportável; Steve Rogers e a sua inocência aparentemente inquebrável; até Banner não se safava, ao passo que o próprio homem aparentava nutrir certo apreço por sobre Natasha. E, enquanto o amor fosse uma bela rosa emergindo na estação mais primaveril do ano, Natasha Romanoff permaneceria sendo a espécie de praga mais mortal para tal flor.

S/N era uma moradora nata do Brooklyn, bairro o qual a mulher escolhera para ser o seu lar depois de terminar sua faculdade de artes em Boston. Mudar para Nova York não havia sido um problema tão grande para a mulher; afinal, mudanças faziam parte do seu ser e ela as aceitava de bom grado. "Faz parte do meu processo artístico", S/N costuma dizer, seja após uma desilusão amorosa ou um simples problema pacato do dia a dia; tudo acabava, de um modo ou de outro, virando arte.
Ademais, apesar do hobby aparentemente inofensivo de S/N, a mulher possuía outra habilidade em destaque que fez com que a mesma ingressasse aos Vingadores nas horas vagas: sua habilidade nas artes marciais -- mais especificamente no Karatê -- cujo treinamento teve raízes nos ensinamentos do seu próprio pai desde quando S/N era ainda muito pequena. Ao longo dos anos, essas habilidades foram aprimoradas com muito treino e dedicação e, hoje, a casa dos pais de S/N possui uma salinha somente para os prêmios que a mulher arrecadou durante seus longos anos de competições: desde pequenas lutas nos centros comunitários de Nova York até o próprio Japão.

Não era de se duvidar que a mulher reservada e até mesmo um pouco tímida possuísse muitos talentos, fato esse que chamou a atenção de Natasha a primeira vista. Como ambas se conheceram é um mistério para todos até hoje, mas o que importa é que elas se sentem à vontade uma na companhia da outra e sabem muito bem como desfrutar de uma bela tarde com conversas banais até treinos inofensivos que sempre terminam em um nariz sangrando ou um pulso torcido. Nada fora do comum, afinal.

O dia em específico estava teoricamente lindo: o céu era de um azul forte e intenso, ao passo que o sol assumia as mesmas características por se tratar do verão. Apesar da beleza da tarde, S/N e Natasha encontravam-se dentro da sala do complexo dos Vingadores, ambas sentadas no espaçoso sofá de couro branco enquanto a bela paisagem do gramado da construção estendia-se através dos grandes vidros na frente das mesmas. S/N estava descalça, sentada de lado no sofá com ambas as pernas encolhidas em cima do mesmo. Ela rabiscava concentrada em seu sketchbook de rascunhos, como ela mesma havia batizado. Natasha estava sentada ao seu lado na mesma posição, olhando de relance para os rabiscos desconexos na folha que S/N usava para descarregar as suas emoções do momento. Romanoff aprendera com o tempo que não deveria julgar a arte de ninguém, por mais estranha que parecesse, por isso permaneceu calada quando S/N projetou uma quantidade de força anormal por sobre o lápis em sua mão na frágil folha da agenda, consequentemente rasgando-a. Natasha arregalou os olhos minimamente ao mesmo tempo que S/N suspirou profundamente e fechou o sketchbook com certa raiva, largando-o por sobre o sofá de modo desistente.

Chegaste ao fim dos capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jul 07, 2023 ⏰

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