ᴅᴀɴᴄɪɴɢ ᴡɪᴛʜ ᴛʜᴇ sᴘᴀʀᴋs | sᴛᴇᴠᴇ ʀᴏɢᴇʀs

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Pedido carlaevansmaybank. Espero que goste!

E de nada por vos apresentar essa obra de arte vulgo playlist do Steve.

Ⓐ 

S/N S/S sempre admirou os aspectos da vida antiga; pesquisar sobre acontecimentos passados — sejam eles heroicos ou não —; sobre os costumes e as tradições ancestrais; e, principalmente, sobre as músicas antigas: todas essas coisas causavam certa animação e prazer em S/N, até porque ela sempre nutriu um grande percentual de interesse sobre esses assuntos. E a música sempre estivera presente em sua vida — como uma válvula de escape em momentos críticos, como uma distração para levantar o seu próprio astral; sempre tão engajada na antiguidade como na capacidade de atribuir a si mesma uma personalidade genuína e autêntica, uma pessoa incrível e exuberantemente prestativa.

E talvez fosse exatamente por isso que Steve Rogers simpatizou com S/N desde a primeira vez em que se conheceram.

Steve praticamente irrompeu gerações; que tipo de cara particularmente normal nasce nos anos vinte, fica congelado por setenta anos a fio e, sem mais nem menos, acorda em uma década completamente diferente da sua? Pois Steve fizera isso — embora sem intenção —, e a sua singela adaptação em um "novo mundo" deu-se pelo seu próprio esforço — e de uma notória ajuda de alguns novos amigos, é claro.

E, em um encontro nada romântico e apaixonante, o gentil e deslocado Steve Rogers teve o imenso prazer em esbarrar — lê-se pisotear a pobre coitada em uma fuga durante uma missão — com S/N S/S, a mulher "normal" — mas apenas no quesito de não possuir habilidades marciais e nem mágicas, claro—, que, de um modo altamente clichê, prendeu a atenção de Steve desde o primeiro momento em que ele a salvou com o seu escudo durante um tiroteio no decorrer da missão. Obviamente o trauma fora grande para S/N, mas isso eles resolveriam depois.

S/N não compartilhava da mesma trajetória surpreendente e emocionante como a de Steve; mas a história que ela tinha o imenso prazer em descobrir sobre foi o principal estopim para que Rogers se sentisse conectado com a mulher de algum jeito — embora isso contasse ser chamado de fóssil, picolé e ice berg algumas vezes; Steve secretamente achava engraçado e fofo a tamanha convicção com que S/N falava isso, denotando os seus invejáveis conhecimentos sobre história. Ela ficava particularmente adorável ao parar para pensar em apelidos históricos para atribuir à sua pobre vítima.

A revelação dos sentimentos mútuos e a atração recíproca não demorou muito para acontecer, afinal; Steve havia realmente se engajado em iniciar uma "caça à mulher que ele salvou durante a missão", embora fosse tecnicamente uma tarefa impossível. Mas o destino estava excepcionalmente gentil naquele dia e, horas depois do término da missão, com a ajuda de Natasha e outros agentes, Steve conseguiu interceptar S/N na rua para um pedido de desculpa singelo — algo particularmente estranho para um super herói fazer, mas, ninguém poderia impedir o coração recém descongelado de Steve Rogers. Uma aproximação repentina aqui, um encontro apaixonado ali, o primeiro beijo tímido acolá, e todos já sabem onde essa história termina.

S/N colocou o último prato sobre o seca louças na pia e enxugou suas mãos molhadas na toalha sobre a mesa, logo após prendendo uma mecha de cabelo fujona atrás de uma das orelhas para que a mesma não ocultasse a sua visão. O apartamento que a mulher e Steve dividiam há alguns meses poderia muito bem estar em total silêncio se não fosse pelo som da lenha estalando no fogo na lareira dentro da sala, aquecendo cômodo com a sua chama incandescente e morna. O inverno rigoroso estava se aproximando gradativamente, consumindo as noites gélidas de Nova York com a sua frieza típica e a sua tendência a momentos de chamego em frente a lareira, de casais embolados em diversos cobertores compartilhando calor e amor humanos; bem que essa poderia ser a programação do casal para aquela noite, pensou S/N consigo mesma, desligando a luz da cozinha enquanto encaminhava-se para a sala ao lado.

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