ɪ ᴘᴜᴛ ᴀ sᴘᴇʟʟ ᴏɴ ʏᴏᴜ | ʙᴜᴄᴋʏ ʙᴀʀɴᴇs

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Ideia concebida a mim pela raquelbennet21. Espero que gostem!

(pra quem viu Viúva Negra, imaginemos aquele barzinho lá onde a Nat e a Yelena estão naquela cena em específico)

Sendo uma possuidora nata de poderes especiais e mágicos atribuídos por meio de uma linhagem hereditária, a bruxa envenenadora e manipuladora denominada S/N S/S atraía olhares por onde quer que passasse e, involuntariamente, causava medo e angústia nos menos corajosos. A estranha mulher sempre fazia jus às cores escuras em suas roupas, acessórios e, teoricamente dizendo, nas suas atitudes e falas , sendo esse o principal motivo para que as pessoas — pelo menos ao primeiro momento — temessem a mesma sem mais nem menos, transformando-a, por muitas vezes, na vilã malvada da história. Ademais, S/N com certeza passava longe disso.

A jovem mulher não era uma feiticeira estilo Wanda Maximoff, capaz de criar auras de poderes manuais e afins. Na verdade, as condições inatas de S/N resumiam-se a manipulação de feitiços; venenos naturais e algumas capacidades adicionais, como por exemplo a habilidade de fazer objetos e pessoas sumirem e se moverem com um simples mover de mãos e o notável dom de manipulações verbais, sem nem optar pelo uso de poderes. Ela também era profissional em manipulação de venenos e remédios, sejam eles para fins mortais ou apenas para curar uma dor de cabeça aqui e um desconforto ali. Entretanto, sem sombra de dúvidas, o seu poder mais inimaginável e intrigante é o seu notável dom de hipnotizar pessoas com a sua voz angelical. O canto sempre fora uma habilidade presente na linhagem feminina da família de S/N, usado principalmente em cultos antigos às divindades mágicas e à natureza. Possuinte dessa marcante característica, S/N conseguia a manipular seres por meio da sua voz; ela só precisava de uma melodia criada no momento e a letra de uma música que expressava os seus sentimentos do momento, muitas dessas passadas de geração em geração na família de S/N. Esse dom era usado geralmente para descobrir segredos obscuros de qualquer pessoa, assim como para manipular um ser no sentido amoroso.

S/N geralmente fazia uso dessa capacidade em interrogatórios durante as missões e afins, fazendo do uso da violência e da brutalidade algo inexistente após a chegada da jovem e sagaz mulher na equipe dos Vingadores. Bastava um chamado e lá estava ela, pronta para arrancar os segredos e as informações do fundo do âmago de políticos fugitivos ou vilões com intenções nada amigáveis. Não era de se duvidar que a presença de S/N no dia a dia dos Vingadores era de extrema e necessária importância.

Anos antes a mulher esteve presa entre dois paradoxos na sua vida. A sua primeira opção era a dominação e a ascensão no poder, usando as suas habilidades mágicas para fins maléficos e destrutivos. Ademais, a sua segunda opção era utilizar a sua magia para a realização de um bem maior, algo como ajudar em decisões superiores de modo a sempre tentar manter o equilíbrio e a harmonia entre os seres. Agora, olhando para trás, S/N crê fielmente que tomou a decisão certa.

Enquanto a noite ia consumindo gradativamente todos os arredores da agitada cidade de Nova York, o Brooklyn recolhia-se na sua aura festeira e contagiante típica de uma noite fresca de verão naqueles condados suburbanos. S/N caminhava distraidamente por sobre a calçada de uma das ruas mais movimentadas do bairro, sempre mantendo ambas as mãos nos bolsos da sua jaqueta e a postura ereta e sentinela. Enquanto se dirigia rumo ao bar no final da quadra a mulher analisava cada pessoa que cruzava pelo seu caminho, desde crianças correndo em meio ao fluxo de pessoas a casais idosos de braços dados caminhando em passos lentos e calculados, sorrindo. Uma outra habilidade distinta de S/N era a sua percepção aguçada, uma capacidade superior de observação e atenção perante tudo o que acontecia ao seu redor. A mulher conseguia sentir vibrações desde uma pequena briga de casal do outro lado da rua a buzinas frenéticas no outro quarteirão, o que denotava que seus sentidos eram muito mais aguçados do que os seres humanos biologicamente comuns. Ademais, isso era bom e ruim ao mesmo tempo; só Deus sabe a quantidade de conversas importunas que S/N acabou ouvindo sem querer ao andar pelas ruas ou ao ficar presa no meio de multidões.

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