ʀᴜssɪᴀɴ ʀᴏᴜʟᴇᴛᴛᴇ | ɴᴀᴛᴀsʜᴀ ʀᴏᴍᴀɴᴏғғ

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Steve Rogers havia imediatamente se tornado um alvo menos atrativo no exato momento em parou de responder às minhas perguntas recorrentes e quando passou a fingir que eu não existia. Quando percebi que meu único entretenimento para àquela viagem tediosa foi por água abaixo, saltei do banco de carona da nave e comecei a caminhar em círculos dentro da cabine, tentando inutilmente pensar em algo igualmente divertido para se fazer além de importunar o Capitão América nas próximas duas horas de viagem para nossa mais nova missão. Esses eram alguns dos muitos momentos em que eu amaldiçoava Nick Fury mentalmente diversas vezes.

Mais uma vez, havíamos sido enviados para uma missão de caráter sigiloso e extremamente importante, nas palavras de Fury. Steve havia ficado encarregado de pilotar a nave, o que obviamente rendeu algumas piadinhas do tipo "sua carteira de motorista não expirou nos anos quarenta?" e "idoso no volante, perigo constante" por minha parte, mas Rogers realmente parecia não ligar para isso. Ou ele era muito paciente ou muito surdo. Ou quem sabe os dois.

E quando meu olhar visualizou os magníficos cabelos ruivos de Natasha Romanoff sentada de costas para mim na outra extremidade da nave eu finalmente percebi que não havia trocado nenhuma palavra com a Viúva naqueles poucos minutos de viagem. Natasha parecia optar pelo distanciamento quando o assunto era estar no mesmo local que o meu, preferindo ficar reclusa na sua própria companhia intimidadora. Importuná-la era divertido; seus olhares furiosos e mortíferos davam-me a sensação de que tudo estava ocorrendo conforme os meus planos: chamar a atenção de Natasha para mim. E de que outra forma eu poderia fazer isso senão irritando-a?

Quando aproximei-me da ruiva pelas costas notei o revólver não engatilhado pendido em uma das suas mãos. A mulher mexia com muita agilidade no gatilho e o carregava e descarregava diversas vezes em um ritmo constante e repetitivo, dando a entender que ela também havia sido consumida pelo tédio da viagem. Será que Natasha brincava com armas toda a vez que estava entediada?

— O que você quer?

Aparentemente, Romanoff possuía olhos na nuca; e eu mal havia me aproximado totalmente da mesma. Abri um sorriso ladino quando a ruiva largou o revólver sobre a mesa e virou-se minimamente na minha direção, apenas o suficiente pra encarar-me de soslaio com a expressão mais tediosa do mundo.

— Vamos jogar um jogo.— falei de modo desafiador, contornando toda a extensão da mesa até estar parada do outro lado. 

A ruiva franziu o cenho em confusão e revirou os olhos quando eu puxei a cadeira à sua frente na mesa e me sentei, passando as palmas das mãos pela madeira enquanto Natasha escoltava cada movimento meu com o seu olhar impassível.

— Está entediada também, uh?— tamborilei a ponta dos meus dedos sobre a mesa em um ritmo constante e desconcertante, apenas para tirar a ruiva do sério.— Estamos juntos nessa, Nat. E a viagem vai durar mais algumas horas.

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