14- Não se preocupe

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Nota da autora: Eu não sei bem o que dizer sobre esse capítulo além de que ele é muito importante e eu pretendo focar um pouco mais nesse tema. O problema é que não vou mais poder prometer 2 capítulos por semana porque final de ano é sempre correria, ainda mais quando se tem 2 empregos >_<
Me esforçarei ao máximo, mas vou começar a postar quando eu conseguir terminar de escrever, ok?
Bjos


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Magnus recorreu à música de novo, e também a massagem que Alec tinha sugerido, mas ainda não conseguiu dormir.

Talvez nem quisesse mesmo relaxar porque precisava muito ver Catarina, então assim que amanheceu o suficiente, ele espiou para fora do quarto, e depois de ter certeza de que não tinha ninguém por ali, saiu correndo.

O trajeto foi curto, mas o nervosismo só foi aumentando a cada passo, e suas mãos tremeram quando bateu na porta da enfermaria.

Catarina atendeu em poucos instantes, mas estava sonolenta, indicando que foi forçada a acordar pelo visitante indesejado.

Pelo menos o quarto dela era anexado ao escritório privado nos fundos do cômodo, e por isso Magnus ignorou a culpa.

- O que aconteceu? - Ela perguntou mais acordada agora, ficando imediatamente em alerta e dando um passo ao lado para ele entrar.

Magnus queria tranquiliza-la e dizer que não era o que ela estava pensando, mas ele próprio não conseguia encontrar essa tranquilidade.

- Eu acho que estou doente, Cat.

- Ok... deite aqui e me conte o que está sentindo.

Ela apontou para um dos leitos e Magnus se arrastou até lá, deitando enquanto Cat agitava um termômetro.

Ele fechou os olhos e respirou fundo.

- Eu não sei dizer exatamente o que to sentindo porque é muito confuso, mas parece que tem alguma coisa errada com a minha cabeça... e com a minha barriga.

Catarina colocou o termômetro debaixo do seu braço e depois ergueu um pouco sua camisa.

Tinha trocado o pijama por uma calça social e a primeira camisa que encontrou no closet, mas na pressa nem vestiu nenhum colete ou blazer, muito menos gravata.

- O ferimento está completamente fechado, mas posso fazer alguns exames de sangue. Me diga se dói quando eu pressiono.

Ela começou a fazer pressões na sua barriga, bem onde a faca tinha lhe acertando quase um mês antes, depois foi de um lado para o outro e subindo um pouquinho.

- Não dói. E acho que só acontece de vez em quando. Parece que tem várias coisinhas se revirando aqui dentro.

- Tipo vermes?

- Estão mais para... borboletas? - Magnus não sabia bem como explicar aquilo porque jamais sentiu qualquer coisa parecida, mas Catarina parou com as pressões e o encarou com mais atenção.

O termômetro já tinha sido removido e não havia qualquer sinal de febre.

- Querido...

*Ai não! Por esse tom de voz parece que eu não tenho muito tempo de vida. Socorro! Ainda nem completei 21 anos!*

- O que você estava fazendo quando sentiu essas coisinhas se revirando no estômago?

- Nada demais, eu acho.

*Só quebrando algumas regras*

- E você estava perto de alguém quando aconteceu? Talvez pensando em alguém ou alguma coisa específica?

Um Coração em ConflitoWhere stories live. Discover now