Capítulo 28

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Escolho um branco com um toque de azul claro, era uma cor bastante bonita e me atrai por ela. Logo eles começam a lavagem com os produtos para fazer a química no meu cabelo, era confortável todo aquele lazer.
Passado algum tempo estou em frente à um espelho enorme, e pelo reflexo notava as caras e bocas dos meus amigos, olho para meu novo eu e nossa, que mudança necessária, assim que termino faço o pagamento e saímos porta a fora.

- Cara isso ficou de outro mundo. — Diego falou tão surpreso ao tocar o meu cabelo macio.

- Parem aí! — Digo uníssono.

Meus olhos param em uma vitrine repleta de pessoas fazendo furos em lugares no corpo, e era exatamente o que eu precisava, um pouquinho de dor para me aliviar.

- Alguém topa?! — Pergunto duvidosamente à eles.

- Vamos!! — Dizem os dois me carregando pela porta.

Olhamos todos os modelos de piercings e fotos para ver qual seria melhor para cada um de nós, Diego pediu para furar um transversal na orelha e um alargador, Fernanda decidiu furar os mamilos com piercings de asas de anjinho e o umbigo, já eu resolvi furar um na sobrancelha, dois transversais e duas argolas na orelha.

- Me sinto como se tivesse quebrando todas as regras do mundo. — Exaltou Diego.

- Meu Deus que dor, estou tão sensível agora. — Choramingou Fernanda fazendo pose fetal.

- Não da pra voltar atrás agora. — Sorrio ao ver suas caras de preocupação.

Pagamos e saímos, no meio do shopping resolvemos sentar nas cadeiras do refeitório.

- Ainda temos algum tempo para voltar pra casa, alguma sugestão para sairmos? — Olho para Fernanda que balança a cabeça em negação.

- Conheço um lugar bem bacana, o El Castle Party ja ouviram falar? — Perguntou a nos. - É um dos melhores lugares que tem por aqui.

- Eu topo. — Respondeu ela rapidamente.

Seguimos um caminho bastante movimentado, vários carros iam e vinha na mesma direção, numa avenida próxima era notório uma grande algazarra de carros para um estacionamento.

- Este é o lugar. — Avisou Diego olhando os arredores da rua.

- Vou estacionar. — Digo procurando uma vaga propícia a iluminação, não queria correr o risco de arrombamento.

Assim que encontro uma vaga, manobro o carro e todos saímos, conferimos nossos itens de identificação e fomos até a entrada. Da fila era perceptível o aroma de essência de narguilé, e uma música extremamente alta, havia bastante pessoas adentrando e logo chegou a nossa vez.

- Acho que é melhor pegarmos um mesa com bancos pra poder dividir. — Avisou Diego indo até um grande balcão.

- Amigo isso  é um paraíso, olha o tanto de gente gata nesse lugar, mal sei quem pegar aqui. — Disse a mesma dando voltas observando o ambiente lotado. - E não deixei de reparar naquele grupinho maravilhoso ali nos olhando até agora. — Cochichou ela apontando o dedo para a mesa a alguns metros de nós, quando olhamos ambos que estavam na mesa disfarçaram ao notar que foram descobertos, enquanto riamos um deles acena para nós e retribuímos, Diego rapidamente volta a nosso encontro.

- Consegui, ah... vocês notaram uma olhares quando entramos?. — Perguntou ele nos levando até nossa mesa.

- Claro!. — Dissemos juntamente e apontamos a mesa da qual falávamos.

- Minha nossa senhora da bicicletinha desenfreada. — Exclamou ele enquanto olhávamos o cardápio de drinks.

Acabamos pedindo um balde de garrafinha de cerveja, meu pai nunca me proibiu de beber desde que tomasse cuidado, mas antes de por um gole na boca mando mensagem para meu pai pedindo para que alguém buscasse o carro, pois não queria correr perigo de bater o carro, depois que consegui resolver tudo, dou um gole para hidratar a garganta.

- Que os jogos comecem. — Gritamos todos juntos.

Uma música animada começou a tocar, era funk brasileiro, eu sabia o ritmo pois já escutei algumas músicas no Spotify, Fernanda me puxa para o meio do salão de dança e começa a rebolar em minha, várias pessoas que bebiam nas mesas olhavam, e sem esperar nada Diego se junta a nós, e a timidez que eu tinha sumiu em um estralar de dedos, meu corpo agia por extinto junto à música, em pequenos gestos sensuais eu me movimentava junto de Fernando no corpo de Diego que apenas aproveitava.
Olho ao redor e vejo olhares famintos encima de nós, sem pensar direito puxo os dois para um beijo triplo e puta que pariu, que beijo bom. Suas línguas ferozes dançavam junto á minha e rapidamente nos separamos olhando um para o outro.

- UAU!. — Falamos espantados.

Sem bobear Diego me puxa pela cintura e me agarra em um beijo violento e sensual, me firmo em seu pescoço dançado com nossas bocas grudadas, e quando foram separadas ele me fala baixinho.

- Qual a graça de ser seu amigo e não poder te pegar?. — Olho seus olhos que dão uma piscadela e nos soltamos, Fernanda gritava horrores juntamente com as outras pessoas do salão.

E isso era apenas o começo de uma noite adiante.

Diferente de mim Where stories live. Discover now