CAPÍTULO 3 - Ao seu lado.

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- Maegor! - Aenna o grita enquanto corre atrás do mesmo. - O que pensa que vai fazer?!

- Acabarei com a vida do desgraçado. - Ele se aproxima da irmã abaixando a voz.

- Não pode simplesmente matá-lo. - Sendo a mais racional, a menina diz.

- Mas posso fazer com que pague por sua petulância. - Ele volta a andar. - Você vem, pequena?

- Conseguirei te impedir de ir, pirralho? - Ela soa cínica, e anda ao lado do irmão.

- Não. - Ele é firme.

- Alguém precisa ir e te impedir de fazer burrada. - Ela então responde.

Eles vão em direção a uma sala subterrânea entrando por uma das passagens secretas que existe por toda a fortaleza vermelha graças ao seu antepassado Maegor, o cruel. Os irmãos conheciam cada uma dessas passagens como a palma da mão, sempre foram curiosos demais para simplesmente ignorar todos os corredores que passavam por dentro das paredes do castelo. Nessa sala, esse cavaleiro estava preso em correntes, Maegor havia ordenado a um guarda juramentado a sua mãe que o levasse até o local. Ninguém ousava desobedecer Maegor ou Aenna.

Eles se aproximaram do mesmo.

- Imagino que sua língua tem andado afiada, Sor. - Maegor começa. - Terei que dar um jeito nela para você?

- Eu não sei do que está falando, príncipe. Por que estou aqui? - O medo se faz presente em cada palavra que sai de sua boca.

- OH, ele não se lembra. - O mais novo acerta um soco no queixo do homem. - Acredito que tenha espalhado boatos sem fundamentos sobre a legitimidade de meus irmãos. Estou errado, sor?

O jovem príncipe solta as correntes do mesmo enquanto falava.

- Não... Eu nã- Outro soco o interrompe, dessa vez na boca de seu estômago.

- Está me chamando de louco? Dizendo que o que eu escutei saindo dessa sua boca é mentira? - Outro soco.

- Me desculpe. - o homem por fim diz.- Não sou apenas eu quem diz tais coisas, meu príncipe.

- Eu sei, e assim como você, essa será a última coisa das quais eles falarão. - Maegor diz com um sorriso falso no rosto.

E com isso, Maegor agarra sua mandíbula o forçando a abrir a boca e colocando sua língua pra fora, ele a arranca com um punhal que ninguém percebia que ele carregava. O jovem guarda se debatia e tentava gritar em dor, mas só era possível escutar gemidos que sua garganta produzia. Aennastacia apenas observava sem espanto já conhecendo o temperamento de seu irmão.

Com a língua do homem em mãos, Maegor a joga para o mesmo e em seguida se afasta, dando espaço a Aenna que se aproxima.

- Costumam dizer que mortos não falam, Sor. - Ela o encara. - Pessoas sem língua também não. Então se contente com sua vida, e tenha certeza de que se insinuar qualquer coisa sobre a minha família, eu mesma te calarei para sempre.

Ela caminha até seu irmão que observava a cena com orgulho.

- Ah, e se quer saber, não será tão rápido quanto foi com sua língua. - Aenna diz.

Play with Fire - Aemond Targaryen Where stories live. Discover now