Parte 7

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Pov. Pete

- Lembre-se que você precisa manter a calma.

- Vegas, se você me pedir calma mais uma vez eu vou pular em você.

- Eu não desaprovo essa ideia.

- Pular em você para te sufocar.

- Ainda não vejo desvantagens.

- Deixa de ser um pervertido!

- Pete.. - o idiota riu e desligou o carro, mas não destravou as portas novamente. - Amor, eu só quero que você relaxe. Não adianta entrar em casa e tentar chutar a criatura para fora. Vamos pensar com calma, está bem?

- Nosso filho trouxe um garoto que tentou esfaqueá-lo para dentro da nossa casa. Porque diabos você está tão calmo?

- Porque um de nós tem que manter a calma nessa situação. Se nós dois enlouquecermos, Venice irá vencer e eu me recuso a perder para aquela praga manipuladora.

Revirei os olhos para a sua resposta idiota e tentei abrir a porta do carro, mas Vegas segurou o meu rosto com as duas mãos e me fez olhar para ele. Ele acariciou minhas bochechas e pescoço, respirou fundo e continuou a falar:

- Além do mais, o que Porsche disse não é mentira. Você e eu tivemos um começo de relação que nos dá tanta vergonha que sequer conseguimos discutir isso corretamente com os nossos filhos sem pensar no quanto eles me odiariam pelo que eu fiz a você. Nós superamos tudo isso, mas, realmente não somos ninguém para julgar seja lá o que for isso entre o Venice e esse moleque.

- Pare de ser racional. Isso está me irritando.

- Então seja você o racional. - ele beijou minha testa e sorriu pra mim. - Seja o pai compreensivo enquanto eu dou um jeito de fazer essa criatura desaparecer. Sempre deu certo, podemos ser bem sucedidos novamente.

Empurrei seu rosto satisfeito de perto do meu e fiz uma careta pelos seus planos perfeitos de se livrar das pessoas que não mereciam o nosso filho que sempre deram certo. Uma pena que com esse garoto não seria tão simples.

- Eu sei que você sabe que não funcionaria dessa vez. Rain é filho dos Kirigun e, a menos que queira iniciar uma luta contra o clã do Demônio, nós precisamos tratar esse garoto muito bem. Muito provavelmente Venice está se favorecendo desse fato para ter vantagem sobre nós.

- Viu? Esse é o homem calmo, inteligente e centrado com quem eu me casei.

- Não seja um puxa-saco.

- De você? Sempre.

- Idiota. Vamos falar com esses garotos.

- Vamos ficar aqui mais um pouco? - Vegas me olhava fazendo um olhar pidão adorável. - Por favor? Pete..

- Vem aqui, seu idiota.

Vegas sorriu e veio atacar os meus lábios, mas, ao invés de apenas me beijar, ele conseguiu alcançar a alavanca que fazia o banco inclinar e se sentou nas minhas coxas. Seu corpo parecia cobrir o meu de uma forma muito errada para aquele espaço pequeno do carro, mas, era extremamente reconfortante senti-lo por encima de mim. Mesmo que eu estivesse quase sufocando por conta dos seus beijos nenhum pouco suaves.

As mãos de Vegas passeavam por boa parte do meu corpo que ele conseguia alcançar enquanto sua boca não parava de tentar me devorar. Minhas mãos também não estavam inertes. Elas seguravam suas coxas e subiram devagar para se infiltrar por dentro da sua camiseta enquanto meu pescoço, peito e então os mamilos foram agarrados por cima da camisa.

Isso já estava indo longe demais e meu pênis que já estava dando sinais que estava pronto pra brincar, assim como o dele, pelo que eu sentia conta a minha barriga. Vegas sorriu durante o beijo e eu mordi o seu lábio antes dele se afastar da minha boca e afundar seus dentes no meu pescoço.

VegasPete e o dia que o Venice se apaixonouWhere stories live. Discover now