Os Deuses e seus jogos

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Harry piscou, tirando-se de seus pensamentos, porque, Deuses, ele precisava se concentrar em sua reunião. Ele recebeu uma carta do senador, o pai de Perrie, naquela manhã sobre algo muito importante na cidade. Como governador, Harry tinha que ser a autoridade final sobre todas as ações.

Ele entrou no quarto para encontrar o senador Edwards e dois vereadores no meio de uma conversa, e ele parecia sério. "Senador. Cavalheiros." Harry cumprimentou com um aceno de cabeça.

"Governador." O senador apertou a mão de Harry e lhe deu um pergaminho esfarrapado. "Estão dizendo que acaba de começar algum tipo de doença em sua cidade."

Harry rapidamente abriu o livro e ler. A doença já tinha tomado treze vidas e estava envenenando mais pelo menos uma centena. Faria a pessoa ter apenas poucas alucinações no início, mas então você não seria capaz de manter no estômago o que você comeu, e, por último, uma vez que sua mente e corpo estivessem esgotados, você iria morrer. Era horrível e estava acontecendo bem no lado ocidental da cidade de Harry. Ele se encolheu, enquanto lia sobre o relatório e teve que parar por um momento.

"Está apenas no lado ocidental, então? Nada de propagação deste vírus?" Harry perguntou.

"Não senhor. Por enquanto não. Nós acreditamos que possa vir de um veneno do peixe." Um dos vereadores disse "O que faz sentido, considerando que a maioria dos doentes são pescadores."

O outro vereador estava olhando para Harry com uma sobrancelha levantada com severidade. "Talvez você tenha feito algo para perturbar Netuno, e esta é sua punição."

Harry retrucou, jogando o livro no chão e empurrando o vereador contra a parede, um braço empurrando em sua garganta. "Você ousa fazer tais acusações ridículas para mim? O povo de minha cidade está morrendo nas ruas e você diz que é culpa minha. Eu vivo pelos os deuses. Eu rezo para eles todos os dias, e tudo que faço é para agradá-los. Não há nenhuma razão para eu estar à mercê de Netuno!"

"Legatus!" Edwards gritou, puxando Harry com força do outro. "Não deixe que as palavras rancorosas de um homem a baixo de você alimente sua raiva. Envie seus melhores médicos para o extremo oeste. Hoje à noite você pode sacrificar um touro a Netuno em caso de estar na necessidade de ser perdoado."

Os olhos escuros de Harry se acalmaram um pouco com suas palavras. Ele balançou a cabeça, apenas um pouco, e tirou a mão de perto do senador. "Tem mais alguma coisa? Você conseguiu alguma coisa sobre as rebeliões no norte?"

"Não, senhor", o primeiro vereador disse. "Parece estar muito bem contido no momento. Eu nem sequer chamo de rebeliões, está mais para pequenas questiúnculas de estrangeiros."

"Chame-os do que quiser, mas se um desses exércitos se juntar, eles podem ter chance de fazer um grande dano para nós." Harry disse. Ele suspirou e esfregou as têmporas. "Envie uma ordem para que os melhores médicos irem para o Ocidente e fazer o que podem. Ore para quem você quiser e aqueles que estão doentes serão poupados."

"Sim, governador." Disseram os dois vereadores, e então rapidamente saíram da sala, deixando Harry e Edwards sozinhos.

"Você está diferente Harry." O senador disse, a preocupação evidente em sua voz. "Você sempre foi rígido e duro, mas... Você parece muito tenso. Está distraído. Você precisa me dizer o que há de errado com você ou saia dessa."

I Hunger For Your Beautiful Embrace {pt version}Where stories live. Discover now