Vitimas de Jane

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Lacerda e Jane caminhavam até a sala, e a morena fazia diversas perguntas sobre os empregados e aquilo fez Lacerda estranhar.

— Certo vamos lá... Sente vontade de beijar a Layla ?

— Não... – Respondeu aérea, olhando para trás enquanto se sentava no sofá, mas logo prestando atenção no que a colega havia perguntado.  — Não posso deixar de sentir isso né! Vem cá, todo mundo aqui trabalha na casa há muito tempo?

— Sim sim. Então, já chegou a falar com a Layla sobre o que sente ou é algo banal por enquanto?

— Mas todos foram contratados pelos seus pais não é? Passam o dia e a noite aqui ? – Jane continuou perguntando, e Briana arqueou a sobrancelha. — Nunca falei nada com a Layla, sinto que não é nada permanente, só uma atração.

— Entendi, mas tipo, já tive conversas como essa no passado e sei métodos fáceis de descobrir se suas dúvidas são verídicas.

— Todos os empregados estão por aqui, ou ainda falta mais gente ?

— Janette!

Ally observava de longe, mantendo os braços cruzados e balançando a cabeça negativamente, não sabia se dava um cascudo em Jane por ser tão indiscreta, ou dava um puxão de cabelo em Lacerda por estar tentando tirar proveito da situação.
Enquanto as duas continuavam naquele diálogo, Ally observava o motorista pela janela, notando que ele conversava discretamente pelo celular e caminhava para o jardim da mansão. Achou tudo bem estranho.

— Sabe, eu acho que você devia prestar atenção no pessoal da área de serviço, eu posso ajudar a verificar!

— Sabe, você podia acabar com suas dúvidas de vez... – Lacerda então se levantou do sofá, e foi se aproximando de Jane que rodeava a cozinha enquanto falava.

— Vai chamar os empregados ?

— Vai ser rapidinho.

Jane franziu o cenho, vendo que a maior colocava a mão em seu rosto e estava se aproximando. Olhou pro lado vendo Ally fazer sinal para que fossem embora, e então a garota sorriu, acabando por dar um tapa no rosto de Lacerda e voltar para o sofá, somente para pegar sua mochila.

— Está na hora de ir, foi muito bom conversar!

— Ué, mas não íamos saber sua sexualidade?

— Sou tão Hetero quanto a cor dos meus olhos! – Respondeu com um grande sorriso, abrindo a porta. — Até amanhã!

A garota saiu de lá tão rápido quanto entrou, caminhava apressada para longe da casa, sendo seguida por Ally que contava sobre o que havia observado.

— O motorista é a pessoa que mais convive com ela. Enquanto ela estava tentando te pegar, eu vi ele conversando todo misterioso no telefone, e tive tempo para entrar no escritório dos pais dela e ver a ficha dos empregados. Ele é o mais antigo daqui, e que tem instruções para ficar sempre próximo da Lacerda.

— Se você podia fazer isso, por que simplesmente não fez sem eu ter que passar por aquilo?

— Você não entenderia! Vamos indo, você vai tentar capturar o Valete agora, porque no caso da Sapphire e do Leslie, já podemos saber quem são os espiões... – Ally estava toda orgulhosa das descobertas, já Jane estava perdida.

— E quem são?

— Puta merda... A mãe dela e o professor de teatro, sua lerda!

(...)

Na quadra de esportes, Jay e Boo faziam a defesa da área enquanto Seven vinha com a bola de basquete, pronto para fazer uma cesta.

Os três estavam de castigo sem poder jogar, mas quem daria ouvidos para proibições? Enquanto as punições não fossem mais graves, estava tudo bem.

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