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Lana P.O.V
"Isso é sério?" - Pergunto incrédula.
"Não podia ser mais sério..." - Ele diz meio nervoso.
"Então... Tudo aquilo é verdade? Cada frase?" - Pergunto novamente ainda incrédula.
"Cada pedaço, cada letra que escrevi..."
Sendo assim, tomei a iniciativa. Slash não estava muito longe de mim, levei minhas mãos até a camisa preta do Led Zeppelin que ele usava e o trouxe para perto de mim. Ele solta um sorriso tímido assim que encosta o seu corpo no meu.
"Slash tímido? Algo muito estranho de se ver."
Coloco minhas mãos no pescoço dele e o trago o rosto dele mais perto do meu, nossas respirações começam a ficar ofegante pelo nervosismo. E finalmente o nosso primeiro beijo se sai. Um beijo molhado, ardente, um beijo com tanto desejo que sentia meu corpo queimar, arder. As mãos de Slash agarram minha cintura e as aperta, o que me faz arfar durante o beijo.
Nos separamos depois que a falta de ar no nosso pulmão chega. Troca de olhares tímidas mas ainda assim com desejo, um desejo que tínhamos a mais de um ano, e que se eu pudesse eu faria nos termos uma noite quente dentro do carro dele ali mesmo, mas não queria que a nossa primeira vez fosse assim.
Entramos novamente para a gravadora e os se entre olhavam com sorrisos no rosto, e então olharam para a gente.
"O casal já acabou? Precisamos terminar de gravar uma música." - Axl diz.
"Sim..." - Slash diz suave.
"Então vamos." - Duff passa rapidamente por mim me dando uma piscadela.
A um tempo atrás, enquanto eu estava bêbada e Duff com Vodka correndo nas veias, contei para ele sobre Slash e depois disso ficamos próximos. Duff me trata como uma irmã mais nova, provavelmente foi ele quem teve a ideia dos meninos darem um empurrão a mim e ao Saul.
"Essa é Sweet Child O' Mine" - Axl diz antes deles começarem a tocar.
Cerca de uns 30 minutos se passa e o nosso horário ali acaba, o álbum Appetit For Destruction estava feito.
Saímos da gravadora, os garotos todos foram beber e comemorar o álbum feito.
"Desculpa gente... Mas eu não tô afim, estou cansada." - Falo assim que os meninos dão a ideia.
"Tem certeza, Lana?" - Slash pergunta.
"Absoluta..." - Respondo.
"Eu te deixo em casa então."
"Não precisa. Minha casa não é tão longe daqui, eu quero pensar um pouco também..." - Falo segurando as mãos de Slash.
"Tudo bem então." - Slash me dar um selinho demorado.
"Não precisam fazer filhos da nossa frente." - Steven brinca.
"Ha ha ha, engracadinho." - Falo.
"Não vou nem comentar nada." - Slash fala com um sorriso malicioso.
"Eu vou indo." - Falo me despedindo dos meninos.
"Até mais, gatinha." - Slash diz soltando minhas mãos enquanto eu andava na direção oposta dele.
Logo entro em uma esquina e escuto o carro dos meninos irem embora, ficando cada vez mais baixo. Enquanto ando rumo para casa fico me perguntando o que havia acontecido, e o porquê de estar tudo indo bem agora.
Está tudo indo conforme eu não havia planejado, essa indo tudo bem. Sempre achei que se pensasse coisas ruins primeiro eu iria me surpreender com coisas boas e se acontecer coisas ruins não vou me assustar nem nada, pois já esperava isso. O pior é que isso é certo.
Logo chego em casa com um sorriso enorme no rosto, e minha mãe que estava na cozinha me olha e sorri.
"Me conta tudo." - Ela diz.
"Sra. Elizabeth, você não imagina." - Falo com minha mãe como se fosse alguma amiga velha dela.
"Não imagino mesmo... Anda menina, senta aqui na mesa e me conta."
Vou até a cozinha com passos rápidos e me sento na mesa, minha mãe se senta ao meu lado e começo a contar sobre o que havia ocorrido.
Slash P.O.V
Chegamos em um bar, tocava alguma banda de rock glam e nós pedimos algumas bebidas. Os garotos logo começaram a cantar as garotas, e eu só procurei por bebidas, fiquei olhando para os garotos no palco tocando algumas música deles.
"Oi gracinha..." - Uma loira com roupas curtas chega perto de mim.
"Oi..." - Respondo a olhando.
"Já te vi em algum lugar... Sou a Melissa, prazer." - Ela diz.
"Slash, prazer..."
"Vi que você está sozinho... Sabe, posso te acompanhar se quiser, sabe." - Ela diz.
Dou um sorriso de canto e dou um gole na bebida, a mulher continua me olhando, de um jeito sensual.
"Sabe..." - Ela chega perto de mim. "Você deve estar precisando de um carinho diferente..." - Ela fala no meu ouvido."
"Não preciso de um carinho diferente, tenho namorada." - Falo a olhando.
"E aonde está ela?" - Pergunta.
"Não importa se ela está aqui ou não, ainda assim, eu tenho namorada. Talvez outros caras estejam precisando de um carinho diferenciado, eu não..."
Saio de perto dela e vou até os meninos, conversamos um pouco e então decidi ir embora. Passei o dia cansado e precisava ir embora, e foi isso que fiz, fui embora. Chegando em casa me joguei na cama e dormi.
Lana P.O.V
Depois de contar a minha mãe tudo que aconteceu para minha mãe eu fui comer a torta que ela tinha feito.
"E se vocês começarem a namorar?" - Ela pergunta.
"Mãe... Não sei, realmente não sei." - Falo.
"Sabia que quando vocês começaram a sair ia dar em namoro." - Minha mãe diz toda sorridente.
"Nem tenta ficar falando de casamento e filhos perto dele... Igual fazia com John." - Falo.
"Pode deixar... Vou ficar caladinha."
Escuto o telefone tocar e vou atender, assim que escuto a voz da pessoa eu paraliso em meio a sala e fico olhando para a parede da sala.
"Não vai dizer nada gracinha?"
Aquela voz era impossível de esquecer, ela me atormenta toda noite com medo de que ele volte atrás de mim, e isso finalmente acontece. John, é ele no telefone, a voz que me atormenta toda noite finalmente voltou, como um vilão no filme de terror.
