- Você já pode me dizer onde vamos? - Pergunto quando o vejo entrar no carro e colocar o cinto.

- Casa. - Murmura dando partida no veículo.

- Pera! Essa não é a sua casa? - Arregalo os olhos encarando ele.

- Não. - Ele ri de lado. - Isso é só o galpão onde as armas e drogas estão guardadas.

- GALPÃO? caralho mané aquilo tem até cozinha. - digo chocado olhando pro loiro que ri alto enquanto olha pra estrada.

Gostei de ouvir o som sua risada.

- Adaptamos, na verdade era bem menor mas muito dos meus garotos não tinham lugar decente pra morar ou seus pais não aceitam a vida que levavam, sendo assim, comprei as duas casas ao lado e fiz uma coisa só para que eles se sentirem mais confortáveis. - Ele diz e me encara tirando uma das mãos do volante e botando em minha coxa - Viu, não sou tão ruim assim com quem eu gosto Urrea.

Sorrio vergonhoso e assim seguimos até sua tal casa.

Após um tempo Josh finalmente adentra com o carro em uma enorme casa que no meu ponto de vista estava mais para uma mansão e estaciona em sua garagem me permitindo sair e esticar minhas pernas.

O loiro sai do carro com as chaves nas mãos e caminha direto para uma grande porta que antes mesmo dele poder esticar duas mãos para abrir ela abre sozinha, ele então me olha e para que eu possa entrar primeiro.

- Licença. - Murmuro baixo enquanto passava por ele. Estava em choque com a casa ser maior do que eu imaginava - Você mora sozinho?

- As vezes sim, quando Alex não bota minha família família risco?

Como assim família? penso comigo mesmo e ele me encara revirando os olhos entendendo o que se passava em minha mente.

- Sim, eu tenho família Noah, ou você acha que eu fui colocado no mundo por um passe de mágica? - Passa por mim jogando as chaves em uma pequena mesa perto do sofá - E antes que você pergunte, não, eles não estão aqui, dei uma viagem de presente pra eles não quero que fiquem aqui por motivos óbvios. - Retira o casaco que usava. - Preciso te mostrar uma coisa.

Josh caninhando na minha frente fazendo com que eu babasse. Esse homem é realmente de outro mundo.

Ao chegar no final do corredor estreito Josh coloca uam senha na porta de aço e logo ela abre, ele entra seguido de mim, arregalo os olhos vendo o que tem no quarto.

- Por acaso isso é uma continuação de Cinquenta tons de Cinza? - digo rindo assustado e olho em volta daquele enorme quarto vermelho.

- Talvez... podemos refazer algumas cenas do filme... com os protagonistas sendo dois homens... - Me arrepio sentindo sua respiração bater no meu pescoço.

- Josh, eu...

- Shhh! - Ele me vira com tudo para ficarmos frente a frente. - No momento que bati meus olhos nessas lindas iris verdes eu senti que você ia ser meu Urrea. Você é especial Noah, muito especial.

Sorrio pequeno e suas mãos tiram minhas roupas rápido e me põe de quatro naquela cama enorme e macia com os olhos vendados e a boca amordaçado.

Confesso que tô adorando isso.

Josh foi o meu único cliente que eu senti realmente tesão em transar, isso nunca havia acontecido antes e confesso que me assuntou um pouco.

Mas era bom com Josh era mais gostoso, mais... real?!

Meu coração parecia que ia sair pela boca, tava batendo tão rápido e minha respiração tava rápida, achei que ia infartar ali.

Atrás da minha respiração consigo sentir apenas pelo hálito de menta que Hacker estava bem próximo do meu rosto.

- Você é o único que me faz sentir tesão de verdade Noah! - Sussurra me arrepiando por completo.

Suas mãos passam pelas minhas costas e em seguida tira minha cueca, ele retira com delicadeza passando por minhas coxas e beijando as mesmas.

Após isso ele me deixa deitado e levanta meus braços me prendendo ali, não conseguia me mover nenhum músculo.

Infelizmente aquilo não foi umas das coisas mais agradáveis pra mim, minha respiração começa a acelerar mais ainda e quando me dou conta estou tendo um ataque de ansiedade.

Josh fica desesperado me soltando rápido e perguntando se eu estava bem, seus olhos estão assustados e os meus com lágrimas

- M-Me desculpa Noah... Sinto muito, não quis te machucar. - Me puxa pro seu colo e beija o topo da minha cabeça fazendo carinho nos meus fios lisos bagunçados, como se quisesse me proteger de tudo.

E talvez ele fosse o único que conseguisse esse feito.

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