◈ CAPÍTULO 33 ◈

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Meu coração dispara quando avisto Antonella segurando Magdala passando mal, sendo carregada em direção ao jardim da mansão

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Meu coração dispara quando avisto Antonella segurando Magdala passando mal, sendo carregada em direção ao jardim da mansão. Saio da festa andando sem aparentar alarmado, pra ninguém se intrometer.

"O que está acontecendo?" encontro-as sentadas num banco com uma parede de folhas atrás.

"Não sei," Antonella está trêmula, porém não solta a prima. "Vi que ela estava muito mal e aí ela pediu pra tomar um ar."

Me ajoelho, segurando seu rosto com as duas mãos. Ela está mole, olhos desfocados, respiração falha. Minha preocupação é como uma toxina disparando meu coração, pois eu não deveria estar me sentindo assim por Magdala Delacorte.

"Tomou quantas drogas, magnólia?" examino seus olhos, abrindo-os como um médico.

Ela não consegue emitir palavras.

"Acho que foi uma junção de várias," sua prima responde.

Examino mais. Magdala não está tendo uma overdose, graças a deus. São efeitos da droga. Ou drogas.

"Você poderia ter tido uma overdose!" minha voz quebra, sem conseguir controlar meu pânico.

"Vimos ontem uma notícia que deixou ela desconcertada," Antonella me conta. "Achei que ela estivesse melhor hoje, mas a mistura de álcool, drogas e seu estado psicológico devem ter causado isso."

"Que notícia?" pergunto na mesma posição.

"Um político foi encontrado morto. Fabrizio, se eu não me engano. Dala ficou com medo de acontecer o mesmo com o pai dela."

Fiquei sabendo sobre o assassinato do político. Mesmo que eu estivesse em serviço, o cara não teria sido minha missão, porque ele roubava dinheiro de rico, portanto, não seria problema meu.

"Devo chamar uma ambulância?" Antonella sugere.

"Não..." Magdala responde fracamente.

"O pai dela reclamaria da polêmica," respondo Antonella, sem disfarçar meu tom de desdém pelo deputado.

"É, tio Tiberius é meio insensível."

Sinto uma urgência de cuidar da Magdala no meu apartamento.

Quando olho para Antonella novamente, vejo-a nos observando com uma expressão pensativa, avaliadora.

"Você tem um apelido pra Magdala," ela começa. "Não sei o que significa, mas... tem sentimento."

Permaneço na mesma posição: ajoelhado e segurando o rosto de Magdala. Eu deveria ir embora, mas a cabeça dela vai cair e não consigo deixar isso acontecer.

Consigo deixar minha voz estável, "Se está questionando sermos amantes, sua prima já disse que não somos."

"É, ela me contou uns detalhes no restaurante ontem. Mas você não está negando ter sentimentos pela Dala. Como poderia, se veio correndo socorrê-la?"

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