◈ CAPÍTULO 15 ◈

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Atiro no objeto

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Atiro no objeto. Meu pai me chamou para passar uma tarde com ele no quintal de casa praticando tiro ao alvo. Ele aperta o botão pra máquina arremessar o objeto ao céu, eu miro a espingarda e acerto. Sei atirar desde criança por causa dele.

"Naquele pássaro! Vai! Porra, Magda. Deveria ter atirado," meu pai gesticula como se eu tivesse perdido uma oportunidade.

"Se quer fazer isso, faça quando eu não estiver," brigo. Nunca aceitei atirar em animais e sempre odiei ver minha família fazer.

Meu pai ri de mim. "Você é muito sensível, minha filha."

Imagino dando um tiro nele. É um pensamento intrusivo. No entanto, não quero mais ouvi-lo zombar das minhas qualidades.

"Seja rápida!"

A máquina arremessa três objetos e eu atiro um seguido do outro com precisão. Assisto os destroços caírem na grama. Os funcionários limparão depois.

"Ahahaha," meu pai aplaude. "Essa é minha garota."

Olho para a espingarda nas minhas mãos. Devo ser uma hipócrita, porque não apoio porte de armas, mas curto atirar e tenho acesso a umas; é só eu mostrar de quem sou filha.

"Vamos. Sua mãe está esperando."

Entrego a espingarda a um funcionário e me sento à mesa pra tomar um café com a vista do extenso terreno da nossa mansão. O dia está com sol fraco, o ar está fresco.

Minha mãe abaixa seu iPad. Vejo que ela estava lendo as notícias.

"Fabrizio está crescendo entre o público," ela reclama.

Ele é um dos concorrentes do meu pai na próxima eleição.

"Sim," o semblante do meu pai muda. "Ele é um mala. Tenho que encontrar uma solução de ultrapassá-lo."

Me desligo da conversa, sem interesse nessa rivalidade.

A polícia não conseguiu filmagens da pessoa que deixou o bilhete para Chaewon, pois o carro ficou estacionado em uma parte que a câmera não grava, e o bilhete foi digitado, portanto, não tem como descobrir através da letra

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A polícia não conseguiu filmagens da pessoa que deixou o bilhete para Chaewon, pois o carro ficou estacionado em uma parte que a câmera não grava, e o bilhete foi digitado, portanto, não tem como descobrir através da letra. A falta de provas me frustrou, mas para não se estressar mais do que já está, minha amiga quer permanecer chamando de brincadeira de mau gosto. Poderíamos ter sofrido um acidente com essa "brincadeira". Quem quer que tenha furado os pneus, não se importa se Chaewon tivesse morrido.

Me remexo na cama. É raro eu conseguir dormir de tarde também. Minhas cortinas estão todas fechadas, o quarto só tem o som do ar-condicionado e do Tori ao meu lado no travesseiro.

Impaciente, pego meu celular pra olhar as redes sociais. Clico nos Stories de Magdala, dou like na foto de sua gata, mas paro quando aparece um vídeo dela atirando com seu pai.

Na última vez que falei com meu alvo, ela me deixou sozinho no estacionamento de uma casa noturna após me ameaçar. Eu já deveria ter quebrado seu pescoço elegante. Mas até o final da noite, toda vez que nossos olhos se encontravam, eu sentia vontade de ser tocado pela sua frieza novamente.

Tiberius comemora os acertos da filha. Ele é bem mais expressivo que meu pai. Pelo menos eu recebia um 'mandou bem, filhão!'. Após a morte da minha mãe, nada que eu fazia de bom era motivo de elogio pro meu pai. Tiberius tirou até isso de mim.

Passo para o próximo Stories. É uma foto de Magdala abraçada ao pai. Eu tenho que arrancar esse sorriso dela, porque status é o que realmente importa para o deputado e sua filha alavanca seu status. Mas como tirarei o sorriso dela, se ela me faz sorrir?

 Mas como tirarei o sorriso dela, se ela me faz sorrir?

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