- Dona Analú?

Olho para aquela senhora dos pés a cabeça e me recordo.

- Flora? - Pergunto.

- Sim, sou eu! - Ela abre um sorriso e vem me abraçar.

- Nossa quanto tempo... - Falo e depois nos soltamos do abraço. - Nem sabia que ainda trabalhava aqui.

- Eu fiquei no lugar da Minerva. - Ela fala. - Agora sou a governanta.

- Nossa, que bom então!

- Você veio atrás da Thaliny, né? - Ela me olha séria.

- Sim, cadê minha filha? - Tiro os óculos novamente.

- Ela está no quarto dela lá em cima...

- Eu quero vê-la! - Falo passando por ela entrando na casa.

- Dona Ana, espera!!

- Não tem essa de esperar Flora, a filha é minha!

Passo pela sala e ignoro tudo que vejo, subo as escadas e entro no antigo quarto dela, mas quando abro não era mais o dela. Vou no outro ao lado e empurro a porta, lá estava ela, sentada na mesa de desenhos com o café da manhã a sua frente. O Izack estava a encarando e ela estava chorando.

Aquilo me cortou o coração, e não pensei duas vezes para que percebe-se minha presença. Jorge havia ficado na sala provavelmente... Então a batalha era só entre eu e Izack novamente!

- Meu amor!! - Falei assim que entrei no quarto. - Mamãe veio te buscar! - Ela me ver e saí correndo em minha direção para me abraçar. Me abaixo para retribuir o abraço. Vejo seus olhos que estão inchados de tanto chorar, e suas mãos que estão trêmulas. Ela está com medo!

- Mamãe quero ir embora! - Ela diz chorando. - Não quero ficar aqui, me leva pra casa! - Diz com as lágrimas caindo.

- Claro que a mamãe te leva minha princesa! - Seco suas lágrimas.

- Você não vai levá-la, de jeito nenhum! - Izack diz já se levantando.

- Se não o que? - Me levanto e o encaro. - Vai me bater de novo? Cretino!

- Você não vai falar comigo desse jeito!

- Eu falo do jeito que eu quiser! - Digo ríspida. - Você levou ela sem minha permissão e tínhamos um acordo de horário. Eu confiei em você!

- E agora eu tenho que pedir permissão para trazer minha filha para a verdadeira casa dela? - Ele cruza os braços.

- Aqui não é a casa dela.... Já foi um dia, mas não é mais! - Dou uma risada de sua cara em tom de deboche.

- Você não vai levá-la!

- Ah não? Quem vai me proibir? VOCÊ?

- Eu não... Mas a justiça... Sim!

Ele pega um papel em cima da mesa e me entrega.

Lá dizia que eu não poderia levar Thaliny para fora de sua residência sem a permissão legal paterna. Já que ele ainda tinha a guarda dela.

- Quem foi o merda que fez isso? - Pergunto e jogo o papel no chão.

- A justiça!

- A justiça sem que eu saiba de nada também? - O olho. - Isso é esquema seu com algum amigo seu! Eu tenho conheço Izack... E sei que você não é tão certinho como todos pensam! - Dou risos de sua cara.

- Para de falar merda, Ana Luíza!

- Então vou levar Thaliny comigo de volta para Nova York, e em troca... não falo nada para as autoridades maiores!

Me siga se quiser (Livro 1) Um Quadrado Amoroso QuenteWhere stories live. Discover now