O medo está me consumindo.

O tempo passa e vamos ao aeroporto, pegamos um jatinho particular para rapidamente chegarmos ao Brasil.

Assim que pousamos a primeira que coisa que fizemos foi entrar no carro e ir direto ao endereço de Izack

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

Assim que pousamos a primeira que coisa que fizemos foi entrar no carro e ir direto ao endereço de Izack.

A essa altura do campeonato não estava mais pensando no que vou enfrentar, ou os meus demônios do passado que vão me assombrar... Eu só queria está com a minha filha!

Ainda sou dona da metade daquela casa em que ele se habita. E se ele não me deixar entrar na minha própria casa, chamo a polícia, os jornais, chamo tudo que me der na cabeça.

- Está certo o endereço? - Jorge pergunta fazendo-me despertar dos devaneios.

- Sim, é a próxima da esquina do quarteirão...

O motorista chega em frente, onde à anos atrás eu estava fugindo.

- Chegamos... - Jorge me olha. - Tem certeza que quer entrar lá?

- Pela minha filha não tenho que ter certeza de nada! Apenas só quero ela comigo de volta!

Descemos e derrepente me passa flashes na cabeça. Me lembro o primeiro dia em que coloquei meus pés aqui, eu estava tão feliz...

O engraçado, é como que a cada momento que entro e saio dela, tenho sentimentos, sensações e lembranças diferentes, como por exemplo: agora!

Toco a campainha e o porteiro me atende.

- Bom dia, pois não? - Ele pergunta.

- Sou eu, Ana Luiza!

- Ah sim, o Sr Izack falou que provavelmente a senhora viria!

- Então... - O encaro. - Pode abrir o portão!

- Não tenho permissão não, dona Ana... - Ele engole em seco. - Perdão!

- Ainda sou tão dona dessa casa quanto ele! - Dou um riso de lado e tiro meus óculos para olha-ló. - Ou ele já se esqueceu? Acho que ele se esqueceu! Portanto, abra essa merda de portão, ou a manhã você está no olho da rua! Ainda posso fazer isso, ou você também não sabe?

- Calma amor! - Jorge fala segurando em minha mão.

- Calma uma ova! - Falo sem paciência.

- Ca-cal-calma, dona Ana! - O porteiro tenta responder nervoso. - Sendo assim... Dou passagem para senhora.

- Ah bom! - Respiro fundo colocando de volta os óculos escuros.- Preferiu ir pelo jeito fácil né? Pensei que iria optar pelo difícil!

Ele abre, e entramos tranquilamente.

Olho para a enorme porta em que um dia foi minha felicidade, e que hoje está sendo meu pior pesadelo!

Alguém abre a porta.

Me siga se quiser (Livro 1) Um Quadrado Amoroso QuenteWhere stories live. Discover now