Epílogo - Dois.

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Florence

Quando Kyle disse que queria me levar a todos os encontros possíveis, não achei que estava falando realmente sério. Mas aqui estamos nós, entrando na arena pra assistir ao jogo de hóquei que ele prometeu me trazer, para nosso segundo encontro oficial como namorados.

—Se arrependeu? —Indaguei, apertando os dedos de Kyle, que estava entrelaçados nos meus, a medida que procurávamos um lugar pra sentar.

—Não. Já te disse, KitKat, posso fazer qualquer programa chato, só pra ficar na sua companhia. —Afirmou, me fazendo sorrir. Ele sempre repetia aquilo e eu não me cansava de ouvir. —Agora você vai assistir ao jogo e eu vou assistir você assistindo o jogo.

Kyle me levou pelas arquibancadas até nos sentarmos, onde eu podia ver perfeitamente o jogo. Encostei minha cabeça no ombro dele, enquanto o mesmo me abraçava de lado e beijava o topo da minha cabeça.

—Estou cumprindo minha parte. Não se esqueça que vamos esquiar no próximo inverno. —Murmurou, me lembrando do dia que fomos jogar boliche. Me encolhi, fazendo uma careta.

—Isso faz parte dos encontros oficiais como namorados? —Zombei, sentindo o corpo dele sacudir em uma risada, com ele me apertando contra si.

—Podemos considerar que sim. —Afirmou, soltando um suspiro pesado. —Estou ansioso para o Natal, sabia? Sempre é a melhor época do ano, já que minha família inteira se junta. Esse ano você vai estar presente. Além disso, vamos nos formar no colégio e nos mudar para Nova York, pra morarmos juntos.

—Você está sonhando com isso, não é? —Virei o rosto para olhá-lo.

—Ah, sim, KitKat. Já estou até imaginando o futuro, quando nos casarmos, adotando vários gatos, cachorros e tendo muitos filhos. —Deu de ombros, como se fosse algo normal a se pensar.

—Meu Deus, Kyle, como assim muitos filhos? —Exclamei, vendo ele soltar uma gargalhada. —Quantos filhos você quer ter, só por curiosidade?

—Hm, não sei. Talvez oito? Assim eu passo a marca dos meus pais. —Afirmou, olhando pra mim com um sorriso inocente.

—Ficou maluco? —Ele gargalhou de novo, enquanto eu começava a rir. —No máximo três, tá legal? Não sou uma máquina de fazer filhos.

—Até porque eu iria ajudar a fazê-los, né? —Ele arqueou uma das sobrancelhas, enquanto minhas bochechas esquentavam.

—Mas quem vai carregar e dar a luz sou eu! —Retruquei, vendo ele rir e negar com a cabeça. —Você e esses seus pensamentos.

—O que? Eu nem tenho culpa. Os caras ficam fazendo competição de quem vai casar primeiro, quem vai ter mais filhos e essas coisas. —Afirmou, fazendo uma careta. —Eu só quero ganhar em pelo menos alguma delas.

—Pelo amor de Deus! —Revirei os olhos e então comecei a rir, vendo Kyle encolher os ombro. —Quantos anos vocês tem, hein?

—Poxa, KitKat, você nem pra colaborar comigo. —Ele bufou. —Fiquei até com fome.

—Ah, porque eu não estou surpresa? —Murmurei, vendo ele rir e beijar minha bochecha. —Vamos pensar em filhos daqui a uns anos, okay? Eu ainda tenho só 17.

—Tudo bem. —Ele apertou minhas bochechas, deixando vários beijos nos meus lábios. —A coisa mais importante que eu poderia ganhar era você mesmo.

Meu coração acelerou, enquanto fogos de artifício explodiam dentro de mim.

—Você é muito sortudo mesmo. —Afirmei em tom de brincadeira, vendo ele olhar pra mim, como se eu realmente fosse a coisa mais preciosa do mundo.

—Sim, eu realmente sou. —E ele me beijou de novo.


Fim!

10 Maneiras de se Apaixonar por Florence Miller  / Vol. 3Where stories live. Discover now